A Origem da Expressão Missa

A expressão “missa” significa despedida. No decurso do ato litúrgico, após a leitura do Evangelho, os ministros despediam-se dos catecúmenos – aqueles que ainda não haviam recebido o Batismo – e por isso encontravam-se mortos espiritualmente – vítimas do pecado original; e, igualmente, dos penitentes, que haviam perdido a graça publicamente, por cometerem pecado mortal.

No século VI, passou-se a empregar o termo missas no plural, porque – naquela época – havia duas despedidas: a dos catecúmenos, antes da oblação; e a dos fiéis, depois do sacrifício.

Os fiéis passaram então a chamar todo o ritual litúrgico de missa – indicando que estávamos nos despedindo do culto, mas prosseguindo a nossa missão catequética, em nossas ações e em nossas palavras.

Após a leitura do Evangelho, o diácono dizia em alta voz: “Ide, as coisas santas são para os santos”; e depois da comunhão: “Ide, a hóstia acaba de ser elevada deste altar ao trono da misericórdia, acompanhada dos vossos votos, Ite Missa est.”

Após a reforma litúrgica suscitada pelo Concílio Vaticano II, com o “Novus Ordo Missae” de Paulo VI apresentado, em 1969, a expressão que conclui a missa latina é:”Ide em paz, e que o Senhor vos acompanhe!”

Nosso Senhor Jesus Cristo não definiu um nome específico para o sacramento instituído.

Na Antiguidade não havia uma expressão definida para a missa, as referências variavam. Empregavam-se termos como assembléia, coleta, oblação, sacrifício, súplica, ação de graças.

Os ortodoxos – a Igreja cismática – chamam a missa de liturgia ou serviço público. Há 1500 anos a expressão “missa” designa o santo sacrifício do altar, na Igreja Católica Romana.

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