A questão indígena

A questão indígena

Rafael Vitola Brodbeck

 

Desde os anos 70, espalhou-se pelo Brasil uma tese antropológica absurda, contrária a toda evidência histórica e mesmo ao bom senso: que os índios não deveriam ser assimilados em nossa sociedade, devendo permanecer em seu estado primitivo.

Essa teoria, nascida da concepção, igualmente errônea, de que todas as culturas são iguais e de que não há superioridade de umas sobre as outras – o que é contrário à realidade dos fatos -, gera não menos funestas conseqüências. Assim, os grupos de esquerda não tardam em venerar o regime coletivista e miserável em que vivem os índios, considerando-o perfeito modelo de felicidade. Outros, que tristemente avocam para si o título de missionários, consideram o paganismo indígena como tão ou mais divino que a Igreja fundada por Cristo – a quem aqueles dizem ser consagrados, numa amostra brutal de incoerência e esquizofrenia doutrinária. Ambos, enfim, chegam a pregar que não é preciso ensinar aos selvagens nossa cultura, nem integrá-los em nossa civilização.

Desse modo, condenam-se nossos irmãos índios, que tantos valores positivos possuem – e que foram preservados graças à ação dos corajosos jesuítas e dos heróicos colonizadores portugueses -, a viverem na barbárie, na “idade da pedra lascada”, como bem protestou o cacique macuxi, Jonas Marcolino. Não têm as populações indígenas direito de progredir e prosperar, de fazer parte de uma sociedade civilizada, de crescer junto com brancos e negros, de ingressar na Igreja Católica, de trabalhar? Para a FUNAI e para o Conselho Indigenista Missionário – CIMI – parece que não…

As atuais reservas indígenas são inacessíveis aos brancos e negros – racismo! -, verdadeiras cadeias que segregam os índios e, a pretexto de autonomia e preservação da sua “cultura” – andar pelado, caçar, pescar e dançar ritmos primitivos, praticar infanticídio e aborto, drogar-se com alucinógenos preparados pelos pajés -, os impedem de desenvolver-se.

O indigenismo condena os índios ao atraso!

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bacharel em Direito, escritor e pensador católico

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