Campanha pela beatificação do padre pelágio

POR QUE O POVO GOSTA DO PE. PELÁGIO?

– Consumiu os 52 anos de vida missionária no meio de nossa gente. Amou tanto o povo, e o povo gostou tanto dele, que não voltou mais para a Alemanha, sua pátria.
– Foi missionário do povo e para o povo. Percorreu todo o Estado de Goiás em lon-gas e cansativas “desobrigas”.
– Dedicou-se de modo especial aos pobres e enfermos. Não tinha hora marcada para os que o procuravam em suas aflições e necessidades.
– Foi simples, humilde, sem luxo. Sua batina surrada abria todas as portas.
– Amou o Divino Pai Eterno e o fez amado pelos romeiros de Trindade.
– Foi ardoroso devoto de Nossa Senhora.
– Morreu vítima da caridade. Tendo ido atender a uma pessoa enferma, apanhou chuva na volta. Sobreveio-lhe forte resfriado que acarretou conseqüências fatais.
– Seu enterro foi o mais concorrido na História de Goiás. Só este fato inédito com-prova o quanto era estimado.
Por tudo o que foi e fez, é chamado o “Apóstolo de Goiás”.

Quebrando o galho dos alunos

Pe. Pelágio gostava de “quebrar o galho” para os outros. Certa vez teve que par-ticipar de uma banca de examinadores no Colégio Santa Clara. As perguntas eram sorteadas por números. Algumas alunas muito “espertas”, conhecendo o jeito cama-rada do Pe. Pelágio, segredaram para ele o número com que desejavam ser sortea-das, pois era a lição que sabiam melhor.
E ele, muito condescendente, como fazia? Ao retirar o papelzinho da caixa, anun-ciava o número que a aluna tinha sugerido, fosse qual fosse o número retirado. E-xemplo para admirar, mas não para imitar!

O picolé ou o santinho?

Foi na matriz de Campinas, pelos idos de 1958. Pe. Pelágio ia passando pelo corre-dor da igreja, quando viu um menino junto com a mãe, chupando picolé. Deu-lhe um santinho e perguntou:
– O que é mais gostoso? O picolé ou o santinho?
– O picolé, respondeu prontamente o menino.
A mãe não gostou da resposta e o repreendeu;
– Não é assim que a gente responde para o padre.
Pe. Pelágio, porém, interveio bonacheiramente e consertou a resposta do garoto;
– O menino tem sua razão: O picolé a gente chupa, mas o santinho não!

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