Coleção Patrística (ed. Paulus)

Detalhe:
Gaulês, descendente de gregos, Ambrósio é um dos homens mais influentes do cristianismo e modelo do episcopado antigo. Defendeu com coragem inflexível a liberdade e a independência da Igreja diante dos poderes imperiais. As inúmeras atividades não o impediram de escrever muitas obras e em muitas áreas.

Detalhe:
Basílio é certamente o mais importante dos famosos ¨Padres capadócios¨. Personalidade fértil, atuante na reflexão filosófica, teológica e mística, na produção literária, no expor suas idéias através de cartas, sermões, tratados, na organização e na administração das comunidades de sua diocese, ganhou o título de ¨Magno¨. Nascido e criado na alta aristocracia latifundiária do século IV, não julgou conveniente reter para si e se enriquecer ainda mais, como faziam os ricos de sua época, mas, tocado profundamente pelo Evangelho, desprezou as glórias, pompas e riquezas do mundo, dedicando-se à meditação, ao recolhimento, às obras de caridade, vendendo seus bens e repartindo com os mais necessitados suas riquezas. Teve infância e juventude dedicadas aos estudos em sua terra natal, sob orientação de seu pai, e depois em Constantinopla, Antenas e Egito. Sacerdote, depois bispo de Cesaréia, enfrentou os piores períodos de seca, miséria e exploração do povo e a política hostil do imperador arianista. Com saúde muito frágil e com atividade incessante, aos 40 anos parecia um velho. Não se poupou. Despendeu suas energias e toda a sua vida para unir as Igrejas, instruir o clero, os religiosos, os fiéis e socorrer os pobres. De natureza tímida, experimentou muitas incompreensões e insucessos, mas nunca fugiu às responsabilidades de líder nem se fechou ao diálogo para a consolidação da paz e da ortodoxia.

Detalhe:
A presente obra, em três volumes, traz ao público de língua portuguesa a tradução fiel de Santo Agostinho. Os Salmos tem sido e continuam sendo fonte riquíssima de inspiração de um dos legados bíblicos mais fecundos para a espiritualidade da civilização do Ocidente. Com o presente Comentário aos Salmos, Agostinho solidifica a tradição patrística, juntamente com Orígenes, Atanásio, Basílio, Ambrósio, Eusébio de Cesaréia, Jerônimo… que se dedicaram ao estudo dos salmos; nenhum outro, porém, alcançou o êxito do comentário de Agostinho. O presente Comentário aos Salmos nasce num ambiente litúrgico onde os salmos são lidos, cantados, apreciados, comentados e meditados. Comentando os salmos, Agostinho tem ocasião de tocar nas questões teológicas, bíblicas, morais e espirituais do seu tempo. A presente obra compõe-se das seguintes partes: Volume 9/1 : Salmos 1-50 Volume 9/2 : Salmos 51-100 Volume 9/3 : Salmos 101-150

Detalhe:
Numa época em que estão na moda as biografias, é mais do que atual a leitura desse clássico. Santo Agostinho faz uma auto acusação, sem atenuantes, ao contrário dos autores das biografias contemporâneas, que procuram se colocar em evidência e se comprazem no falar de si mesmo. Trata-se realmente de uma ¨confissão¨, no duplo sentido que o latim confere a esse termo: confessar a própria miséria e confessar a grandeza da misericórdia divina.

Detalhe:
O presente volume traz em seu bojo três obras fundamentais de Santo Agostinho: O espírito e a letra, A natureza e a graça e A graça de Cristo e o pecado original. Fazem parte de um conjunto de obras que foram classificadas pela tradição teológica como escritos sobre a graça. Daí o título deste volume.

 

Detalhe:
O presente volume traz quatro obras fundamentais de Santo Agostinho: A graça e a liberdade, A correção e a graça, A predestinação dos santos e O dom da perseverança. Fazem parte de um conjunto de obras que foram classificadas pela tradição teológica como escritos sobre a Graça. Daí o título deste segundo volume. De fato nestes livros e no anterior (A Graça I), Agostinho expõe mais uma vez sua tese fundamental: a natureza humana está radicalmente corrompida, cega e infeliz, incapaz por si só de um ato bom. Só a Graça de Deus pode torná-la capaz de bons desejos, boas ações, de sair de sua enfermidade, alcançar a cura e a salvação. Contrário a isso, Pelágio funda seu ensinamento numa concepção da natureza humana sadia, vigorosa, íntegra, capaz de cumprir toda a lei. O pecado não afetou e nem afeta a natureza humana, mas o mérito. Pecando, o homem torna-se culpável de sua má ação. Arrependido e perdoado, volta à sua perfeição. Não é prisioneiro de uma inclinação para o mal que esteja incrustada em sua própria natureza. Foi contra essa doutrina de Pelágio que Agostinho se rebelou e se pôs a combater. Desta polêmica foram surgindo suas obras, todas dando primazia absoluta à Graça de Deus. Só ela corrige, aperfeiçoa, enobrece, cura, eleva, santifica e salva o homem.

 

Detalhe:
Este volume traz as duas Apologias e o Diálogo com Trifão dirigidas ao imperador Antonino Pio e ao senado romano. As Apologias advogam a causa dos cristãos, pleiteiam seriedade e empenho pessoal do imperador no julgamento das causas e das acusações que levantam contra os cristãos. No Diálogo há o primeiro confronto entre o cristianismo e a filosofia grega, entre o cristianismo e o judaísmo.

 

Detalhe:
Esta é uma obra extensa, profunda e decisiva, de importância excepcional, pelos múltiplos e graves problemas estudados, sobretudo aquele fundamental a respeito da origem e causa do pecado, assim como a responsabilidade humana por seus atos livres. O tema principal é o da liberdade do ser humano e a origem do mal moral. Para Agostinho, a fonte do pecado está no abuso da liberdade, sendo, entretanto, o livre-arbítrio um grande dom de Deus.

Detalhe:
Este volume apresenta o melhor dos Sermões de São Leão Magno. Numa sociedade de iletrados, de pouquíssimos recursos de comunicação, pode-se imaginar a importância e o valor dos Sermões. Para a maioria dos fiéis, eram a única fonte de formação e informação. Leão os usava para transmitir as discussões teológicas do momento, ora sobre o maniqueísmo, ora sobre os priscilianos, ora sobre o monofisismo, ora sobre os pelagianos.
O presente volume reúne os Sermões mais representativos do pensamento teológico de Leão Magno, dos quais nasce um apelo veemente de conversão e penitência.

Detalhe:
O leitor encontra neste volume duas obras célebres de santo Agostinho: Solilóquios e A vida feliz. As duas são de cunho filosófico, redigidas em forma de diálogo. Neoconvertido, Agostinho se refugia com sua mãe, seu filho e alguns amigos em Cassicíaco, nos arredores de Milão. Meta primeira das preocupações de Agostinho: conhecer o Deus-Verdade-Sabedoria-Beatitude e conhecer a alma. A comovente oração inicial dos Solilóquios está inserida entre as pérolas da literatura cristã de todos os tempos. Os Solilóquios servem de prelúdio das Confissões. Aqui Agostinho se submete como discípulo da razão que o instrui nas verdades de que está faminto: ` Interrogo a mim mesmo e me respondo, como se fôssemos dois: a Razão e eu… Donde o nome de Soliloquia dado a essa obra `. Já nem A vida feliz, Agostinho se empenha na discussão sobre o problema da felicidade, reflexão que se prolongará por toda a sua vida. Todos os grandes filósofos da antiguidade dedicam-se à filosofia como caminho que conduz à felicidade. Para Agostinho, não há vida feliz a não ser no perfeito conhecimento de Deus.

 

Detalhe:
As teses aqui apresentadas sobre o mistério da A Trindade foram assumidas por toda a Igreja do Ocidente e continuam a exercer forte influência pelos séculos afora. A obra introduz-nos na vida íntima do Deus-Trino e na própria vida de nosso espírito. O desejo de Agostinho é mostrar ser a vida divina particularmente semelhante à atividade íntima da alma que se pensa, se conhece e se ama. Almeja ele fazer a mente humana voltar ao Criador e levá-la a tomar consciência de sua dignidade de imagem de Deus.

 

Título: Santo Atanásio – Contra os pagãos – A encarnação do Verbo – Apologia ao imperador Constâncio – Apologia de sua fuga – Vida e conduta de S. Antão.

Sinopse: Esse volume da coleção Patrística dá a conhecer um dos mais ilustres padres e doutores da Igreja: Santo Atanásio de Alexandria, nascido em 295 e morto em 373. Foi o principal oponente do herege Ário no Concílio de Nicéia (325). Em 328 foi sagrado bispo, no entanto, seu episcopado foi turbulento: por cinco vezes foi exilado. Neste volume são apresentadas cinco das suas obras. Contra os pagãos é uma refutação dos erros dos pagãos; A encarnação do Verbo, sua obra mais significativa, sublinha, contra judeus e pagãos, a fraqueza humana e a iniciativa divina do Verbo. Apologia ao imperador Constâncio é uma resposta de Atanásio às acusações que seus inimigos levaram a este imperador; Apologia de sua fuga é um escrito em que defende-se de seus inimigos, que lhe chamaram de medroso e covarde. Aí ele cita seus inimigos e as atrocidades que cometeram; Sobre a vida e conduta de Santo Antão é uma biografia do pai do monaquismo, que apresenta as motivações iniciais deste ideal de vida.


Título: Comentário ao Gênesis

Sinopse: Nos primeiros anos após a conversão e o batismo (386-391), Santo Agostinho retira-se do mundo com seus amigos e realiza uma profunda revisão de vida e de pensamento, tendo agora como referencial a tradição recebida de Ambrósio e as Escrituras. Uma de suas preocupações é dar resposta às acusações dos maniqueus contra o caráter revelado das Escrituras judaicas. Surge então seu primeiro comentário aos primeiros capítulos do Gênesis. De caráter apologético e alegorizante, Sobre o Gênesis, contra os maniqueus é destinado a oferecer subsídios para o confronto com a interpretações de tendência maniqueísta; visa sobretudo a defender a bondade inerente à Criação e à Providência divina.

 

Título: Contra Celso

Sinopse: Orígenes de Alexandria (185-254), catequista, teólogo e exegeta, é considerado o fundador da ciência bíblica. Marca fundamental de sua obra é a tentativa incessante de compatibilização das culturas cristã e clássica, que se mesclam em sua vida desde o nascimento: com o pai estuda as Escrituras e dele recebe a educação helênica; na juventude, dedica-se à catequese e ao ensino da gramática. Profudamente convencido da necessidade de tornar o cristianismo aceitável ao ambiente intelectual de sua época, empreende atividades que vão do estudo da filosofia ao ensino superior, passando pela arqueologia e pela crítica textual. Cria o Didaskaleion, centro de estudos dirigido a inserir o cristianismo no panorama cultural clássico; a partir dali difunde sua metodologia exegética, fundada na cuidadosa busca do sentido literal em função do diagnóstico mais preciso dos sentidos alegórico e tipológico do texto. Sua extensa obra literária – talvez a maior da Antiguidade – compreende a Héxapla, monumental obra de crítica textual do Primeiro Testamento, comentários escriturísticos e tratados sistemáticos, além de homilias e lições exegéticas.
Na obra apologética Contra Celso (cerca de 248), Orígenes refuta as críticas deste filósofo pagão de cuja origem pouco se sabe, e de cuja obra só se tem notícia pela refutação que recebe. Movem-se ambos na mesma atmosfera eclético-platônica, e é a partir desta herança cultural que se esforçam cada qual para desbaratar ou justificar a herança judaico-cristã. Enquanto Celso explica a proximidade entre ambas por uma falta de originalidade de judeus e cristãos, agravada por sua pretensão no sentido contrário, Orígenes inverte o argumento e faz de Moisés o filósofo primigênio, cuja sabedoria (Logos) se manifesta secundariamente a todos os povos e nações, e em sua plenitude na vida de Jesus e de seus seguidores.

Título: A verdadeira religião – O cuidado devido aos mortos.

Sinopse: Este volume contém duas obras de Santo Agostinho. A primeira, De vera religione, foi escrita entre sua conversão e sua ordenação sacerdotal (391) com a finalidade de atrair ao catolicismo seu amigo Romaniano, que ele próprio havia levado ao maniqueísmo. A verdadeira religião, conforme seu escritor demonstra ¨… com numerosos e abundantes argumentos que, o único e verdadeiro Deus, isto é, a Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – deve ser honrado com religião verdadeira. Essa é a religião cristã, concedida aos homens pela imensa misericórdia de Deus, que serviu de meios temporais¨ (Retractationes 1,13.1).
A segunda obra deste volume é o pequeno, mas significativo, tratado De cura pro mortuis gerenda, acerca do cuidado devido aos defuntos, redigido por volta do ano 421. Trata-se de uma resposta à consulta feita por Paulino, bispo de Nola da Campânia, na península itálica. A questão que origina o opúsculo é se os fiéis tiram algum proveito de ter seu corpo inumado junto ao túmulo de algum santo. Agostinho responde que sacrifícios e orações pelos mortos só fazem sentido se os defuntos viveram de modo a merecer tirar proveito de tais atos. Além de responder a estas questões, o bispo de Hipona trata de outras questões relacionadas à morte, como a aparição dos mortos.

 

Título: A doutrina cristã – Manual de exegese e formação cristã.

Sinopse: Esta obra é a carta magna de Santo Agostinho sobre a maneira de entender e pregar a Sagrada Escritura. Nela podemos sentir o imenso amor e conhecimento profundo de Agostinho pela Bíblia. De fato, ele deixou-se impregnar por ela, tornou-a `seu sangue, a medula de seus ossos`. Ninguém como ele, explorou tão fundo e com tanto empenho e sutileza os profundos e obscuros recônditos da Bíblia, e nunca houve alguém que trouxesse de suas explorações tal abundância de preciosos achados.
A doutrina cristã é um manual de exegese e formação cultural com finalidade didática e pastoral dirigido aos cristãos de sua época. As diretivas dada pelo zelo pastoral do Bispo de Hipona são originais e penetrantes. Válidas ainda, em grande parte, para nossos tempos, tão ávidos de estudos exegéticos e hermenêuticos.

 

Título: Santo Agostinho – Dos bens do matrimônio – a Santa Virgindade – Dos bens da viuvez: Cartas a Proba e a Juliana.

Sinopse: Este Volume reúne três importantes obras de Santo Agostinho. A Primeira, Dos bens do Matrimônio, é a única síntese expressamente dedicada ao tema do matrimônio em toda a Patrística. Foi composta no ano de 401 como resposta à polêmica suscitada na época em torno da virgindade e do matrimônio: qual dos dois seria mais virtuoso? Agostinho aborda a questão em perspectiva de novidade em relação às outras opiniões vigentes: não denigre o matrimônio em favor da virgindade e mostra que ele pode ser mais vantajoso que a escolha ascética. Sintetiza essas vantagens, ou seja, o valor do matrimônio em três itens: o bem da prole, o bem da fidelidade recíproca e o bem da indissolubilidade.
A segunda obra, A Santa Virgindade, dá continuidade ao debate em torno da mesma polêmica. O autor trata dos valores da virgindade como renúncia em favor do reino e busca de um bem maior. Entretanto, em harmonia com a primeira obra, esclarece que o casamento não é um mal e procura demonstrar que São Paulo não o condenou.
Por fim, a terceira obra, Dos bens da Viuvez, cartas a Proba e a Juliana, coletânea de epístolas enviadas a duas mulheres: Proba, nobre senhora da influente gens Anicia, da Roma imperial, esposa de Probus, o eterno prefeito da cidade, e Juliana, sua nora. Essas cartas possuem rica temática, tratam também do valor da vida casta e consagrada e de outras virtudes, como a oração e reconhecimento da graça divina. Não são textos de interesse restrito às destinatárias; o tom geral é de gravidade solene, de medida doutrinal, refletindo o fulgor do gênio do autor e do zelo apaixonado que nutria pela Igreja.


 

Sinopse: Esta publicação traz os textos mais antigos da literatura cristã, produzidos logo após os escritos do Novo Testamento, permitindo um contato com as primeiras comunidades cristãs, os problemas que as envolviam, os conflitos que as atingiam. São escritos de caráter exclusivamente pastoral, despojados de qualquer especulação filosófica ou científica. São textos que brotam do cuidado pastoral, marcados pelo testemunho da fé mais que pelos argumentos.

 

Sinopse: Os Apologistas eram homens cultos que, impressionados pelo evangelho ou pelo testemunho da vida cristã, se converteram do paganismo para o cristianismo. Convertidos, puseram suas inteligências a serviço da defesa e da promoção da fé cristã.

 

 

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