Como responder àqueles que me criticam por querer evangelizar os não-católicos?

– Como eu devo responder aos católicos que me criticam por querer evangelizar os não-católicos, especialmente os protestantes? [Os católicos] me chamam de “divisor” e os protestantes me chamam de “triunfalista”…

Antes de você responder, examine a sua consciência. Alguém pode ser culpado de ambos os problemas (divisão e triunfalismo) por evangelizar de modo errado ou pelo motivo errado. Algumas pessoas usam a religião como um cacetete para bater na cabeça das pessoas. Esse é um modo prático para assustar ou intimidar as pessoas. Outras pessoas são condescendentes e arrogantes. Elas não se preocupam em conduzir outras pessoas para Cristo. O que elas realmente querem é alcançar mais uma vitória às custas das outras pessoas que não são capazes de argumentar tão bem quanto elas.

Agora que dissemos tudo isso, vamos considerar a verdadeira evangelização:

Jesus não sugeriu apenas que evangelizássemos outras pessoas – Ele ordenou! (Mateus 5,14-16; 28,19-20). Os católicos receberam ordens não apenas de crer nas Boas Novas, como também espalhá-las (é esse, alias, o significado da palavra “evangelização”). A evangelização é divisiva? Em certo sentido, sim, pois divide a verdade do erro. Mas a evangelização, apropriadamente compreendida, é um verdadeiro convite para a unidade: aquela unidade que Jesus ardentemente desejou para nós (João 15,4-7; 17,20-26).

Nós nunca deveríamos nos orgulhar ou condescender quando compartilhamos a nossa fé com as outras pessoas. O convite para aderir à Igreja Católica deve ser atingido pela linguagem do amor e paciência. Este convite não é antagônico nem triunfalista. Como Paulo explicou em Gálatas 4,16 e Efésios 4,15, é dizer a verdade no amor.

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