O Sudário de Turim (Parte 1/3)

          

O Sudário Abriga polens de plantas que só existem na região de Jerusalém e cuja data é anterior ao século 8 d.C. A informação foi divulgada pelo botânico Avinoam Danin, da Universidade Hebraica de Jerusalém. A informação derruba definitivamente a tese de que o Sudário seria uma falsificação produzida na Europa durante a Idade Média.

 

O Sudário é uma peça de linho (lençol), que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação, antes que este tenha sido levado ao Santo Sepulcro. Mede 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura. Encontra-se hoje na cidade de Turim, na Itália. No tecido encontramos manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. Este pano é a prova maior da existência de Cristo e do que este sofreu.

 

Quantos fatos já foram comprovados pela ciência? Quantas vezes essa ferramenta foi capaz de desvendar mistérios que pareciam estar fadados ao esquecimento? A ciência, no caso do Santo Sudário, foi fundamental. Não só para que se pudesse comprovar a autenticidade do mesmo, mas também para que se pudesse estudar mais detalhadamente as Chagas de Cristo e os detalhes de sua morte. Os fatos relatados nesta seção foram possíveis de serem descritos a partir da contemplação da foto do Santo Linho e da aplicação de conhecimentos médicos em anatomia. A informação é puramente científica! Prepare-se para descobrir detalhes sensacionais sobre a

"Paixão de Cristo".

 

A partir dos estudos da Mortalha, ficou possível esclarecer com exatidão quais foram os tipos de torturas sofridas por Jesus, e que marcas estas deixaram em seu corpo. Este estudo é totalmente científico e técnico, e busca compreender até que ponto um ser humano pode suportar a dor e o sofrimento agonizante, até por fim, deixar que o último suspiro de vida se vá. Destacamos aqui cinco das principais marcas, cujo relato completo é minuciosamente descrito no livro:"Feridas de Jesus".

 

A Crucificação segundo o cirurgião

Jesus apanhou com um instrumento denominado "flagrum", de origem romana. Este instrumento é bastante semelhante a um chicote de três tiras, que possuem em cada extremidade duas bolinhas de chumbo.Recebeu mais de cem chicotadas, mesmo sendo a lei limitada a trinta e nove apenas. Esta agressão foi feita antes de Jesus ser encaminhado para a cruz, e deixou cortes profundos por todo o seu corpo. A flageração foi tão brutal que, por si só, teria matado uma pessoa mais frágil. Foram contados de 90 a 120 ferimentos causados pelo açoite. A forma das feridas corresponde às produzidas pelo flagrum, o chicote Romano.

            A coroa feita com uma planta tipo "Zizifus Spina", da família das ramináceas, foi colocada na cabeça de Jesus e enterrada por pauladas. Mais de 70 espinhos perfuraram a cabeça de Jesus, provocando sérios sangramentos e hematomas. A coroa não era uma simples tiara, mas um artefato que cobria a cabeça toda. O soldado que a urdiu deve ter usado seu próprio capacete como molde.

            Jesus carregou, sobre os ombros, o Patíbulo (tronco horizontal da Cruz). No Calvário, deitaram-no no chão sobre a madeira e o pregaram com cravos nas mãos. Estes perfuraram o carpo, uma das três partes que compõem a mão, penetrando no espaço de ?Destot?. Não houve fratura de nenhum osso. O patíbulo provocou grandes hematomas nas costas de Jesus. E quedas ao longo do percurso machucaram seus joelhos e rosto. A rótula esquerda e o nariz apresentam contusões graves ? com a provável separação da cartilagem nasal.

             A perfuração do cravo ocorreu na região do carpo. Provocou semiparalisia das mãos, oponência do polegar e lesão do nervo mediano. Não foram fixados no meio das mãos, como se pensa.. Mas numa parte do pulso conhecida pelos anatomistas como ?espaço de Destot?. Se o transpassamento tivesse ocorrido no meio das mãos, estas teriam rasgado com o peso do corpo. Ao passo que, no ?espaço de Destot? a introdução dos pregos assegurava uma fixação firme à cruz. A perfuração dos pulsos seccionou os nervos medianos, provocando a retração dos polegares. Estes estão dobrados para o interior das mãos na figura do Sudário.

            Um único cravo de 18 centímetros perfurou os dois pés de Jesus e atingiu a madeira, chamada de Stipes (tronco vertical da cruz). Jesus no Santo Sudário mostra, pela rigidez cadavérica, um pé sobre o outro. O cravo passou entre o segundo e o terceiro metatarso.

            A Morte na cruz era causada por lente asfixia, provocada pela posição dos braços. A imagem do Sudário mostra que Jesus se ergueu várias vezes para tomar ar. Visando acelerar a morte, era costume quebrar as pernas dos condenados, impedindo tal movimentação. Isso não ocorreu neste caso ? o que concorda com o relato dos Evangelhos, segundo os quais nenhum de seus ossos foi quebrado.

            Após Jesus Ter morrido, um soldado, no intuito de certificar-se do fato, desferiu um golpe de lança, que traspassou-lhe o lado direito do corpo, atingindo o coração. A lança perfurou vários órgãos, deixando uma ferida de aproximadamente 5 cm na pele de Jesus. O Sudário mostra que a estocada da lança produziu um forte jato de hemácias (a parte vermelha do sangue), seguido de um fluxo de plasma (a parte clara) ? prova de que grande quantidade de sangue se acumulou e decantou no pericárdio. Isso converge com o texto Bíblico, que fala num jorro de ?sangue e água?.(Jo 19,31-34).

            A decomposição da Cruz também ficou registrada no pano de linho. Nas manchas de sangue existentes na região dos pés, percebe-se nitidamente as marcas dos dedos das mãos de uma das pessoas que sustentou Jesus na descida do patíbulo. Seriam os dedos do Apóstolo João? 

 

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