EXPLICAÇÃO DO SÍMBOLO

Durante o Concílio de Nicéia (325 DC) o Símbolo dos Apóstolos foi confirmado tornando-se então a base fundamental de toda doutrina Cristã.

Santo Ambrósio assim como outro Padres da Igreja, escreve uma obra dedicando-se à reflexão do Símbolo dos Apóstolos (conhecido
entre os católicos como Credo).

Santo Ambrósio ensina que “Os santos apóstolos reunidos juntos fizeram um resumo da fé, a fim de que pudéssemos compreender brevemente o elenco de toda a nossa fé”.

Assim O Símbolos dos apóstolos é o Kerigma cristão, usado pelos apóstolos
para evangelizar a terra.

Santo Ambrósio comenta o Símbolo dos Apóstolos para defender a fé Católica e a verdadeira ortodoxia frente os hereges arianos, sabelianos. Santo Ambrósio reflete muito bem a fé da Igreja primitiva de que todo aquele que não confessa o Símbolo dos Apóstolos, não confessa a verdadeira fé. Ele também afirma: “devemos nos precaver muito mais para evitar que alguma coisa seja tirada do Símbolo dos anciãos”.

No capítulo 7 Santo Ambrósio condena todos aqueles que querem usurpar a Verdade na fé Católica, fé que está confirmada no Símbolo dos Apóstolos, que é fielmente guardado pela Igreja Católica Romana. De fato ele afirma:

“Se nada pode ser tirado ou acrescentado aos escritos de um só apóstolo, como poderíamos mutilar o símbolo que recebemos como tendo sido ..
composto e transmitido pelos apóstolos? Nada devemos .! tirar e nada acrescentar. Este é o símbolo conservado pela Igreja romana, onde Pedro, o primeiro dos apóstolos, sentou-se e onde lhe conferiu a sentença comum.”

Neste trecho temos mais um testemunho antigo de que São Pedro foi Bispo de Roma e de que a Igreja Romana é fiel depositária da Verdade Cristã.

A confissão de fé na Santíssima Trindade é muito forte, bem como é forte a fé na Igreja. Para Santo Ambrósio é inútil crer no Pai se esta fé não gerar a fé na Igreja (“Pelo fato de que aquele que acredita no Criador, acredita também na obra do Criador”). Argumento semelhante ao de São Cipriano (“não se pode ter Deus por Pai se não tiver a Igreja por Mãe” (cf. A Unidade da Igreja Católica).

Também se confessa a fé na Remissão dos Pecados e na Ressurreição da Carte.

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