Leitor pergunt sobre “Batismo no Espírito” da RCC

Nome do leitor: Luiz Paulo
Cidade/UF: Santa Bárbara D´Oeste/SP
Religião: Cristã
Confissão: Catolica

Mensagem
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Para a Rcc, o derramamento do Espirito Santo é concedido por meio do “batismo no Espirito Santo”, já para o Sagrado Magistério, a terceira pessoa da Santíssima Trindade vem habitar e agir em nós depois da recepção dos Sacramentos da iniciação cristã. A prova disso são as passagens que ambas utilizam para fundamentar sua doutrina, elas são as mesmas. Então, do que fala a biblia quando cita o “batismo no Espirito Santo”? Dos sacramentos ou do “mover carismatico”?

A paz de Cristo, Luiz Paulo.

O verdadeiro Batismo no Espírito Santo acontece no Sacramento do Batismo e na  Confirmação  onde se completa a graça batismal, nos enraizando mais profundamente na filiação divina. Além disso, o Crisma incorpora-nos mais solidamente em Cristo, torna-nos mais firme o laço que nos prende à Igreja, associa-nos mais à sua missão e ajuda-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras (Cat 1316)

Para conseguir entender a diferenciação entre o Batismo Sacramento e o “batismo no espírito” nos moldes da RCC, temos que primeiro compreender o que de fato acontece quando recebemos o Sacramento do Batismo.

Ao sermos batizados recebemos de Deus a graça santificante – esta que nos modifica de uma forma acidental, em nossa natureza e capacidade de ação,  nos tornando  semelhante a Ele, capaz de atingi-lo pela visão beatífica, quando esta graça for transformada em glória e de o ver face a face, como Ele se vê a Si mesmo. Participamos, por ela, da natureza de Deus -, e nos tornamos capazes de crer, esperar n’Ele e O amar, pelas virtudes teologais; –  que nos dá o poder de viver e agir sob a moção do Espírito Santo e pelos dons do Espírito Santo; – nos permitindo crescer no bem, pelas virtudes morais. Através do Batismo, nos tornamos filhos de Deus capazes de realizar atos sobrenaturais e deiformes, atos meritórios de vida eterna com os auxílios do próprio Senhor que agora habita em nós.

Tudo isso por mérito de Cristo, que através de sua Redenção veio em favor do homem caído e condenado, para refazer este homem desfigurado pela culpa o repondo em certo sentido, num estado melhor que o anterior à queda.

Alem de todos os bens interiores que o Senhor nos deu, também muitos auxílios externos nos ajudam, em particular a Igreja visível, que fundou e organizou, nos iluminando com sua autoridade doutrinal, para nos guiar e santificar nossas almas com os Sacramentos, sacramentais e indulgências.

Esta vida sobrenatural que recebemos e que foi inserida em nossa alma pela graça habitual, exige, para operar e se desenvolver, faculdades de ordem sobrenatural que  são as virtudes infusas e dons do Espírito Santo: « O homem justo, diz Leão XIII, que vive da graça e opera por meio das virtudes que nele desempenham as faculdades, necessita igualmente dos sete dons do Espírito Santo”.

As virtudes nos dão força e capacidade, são as asas com que devemos subir até Deus, deixando para trás nossa natureza e sob a direção da prudência, nos permitem operar sobrenaturalmente com o concurso da graça atual, que é um auxílio sobrenatural e transitório que Deus nos dá para nos iluminar e por em movimento a inteligência e fortalecer a vontade na produção dos atos sobrenaturais.  E os dons trazem-nos as velas, que ele mesmo enche e faz avançar com poderoso vento. Ele próprio, como vento impetuoso que desce do céu e a ele sobe, deve sustentar nosso voo, e fazendo-nos subir como que apoiados em sua mão.

Precisamente, segundo a doutrina de S. Tomas, a “estas velas ou aptidões, pelas quais pode nossa alma ser facilmente movida pelo Espírito Santo para as mais nobres atividades, chamamos os sete dons do Espírito Santo”. (S. Theol. 1-11, q. 68) -, que nos tornam tão dóceis à ação do Espírito que, guiados por uma espécie de instinto divino, somos, por assim dizer, movidos e dirigidos por este divino Espírito. Sua finalidade consiste em fortalecer e firmar as sete virtudes principais e, ao mesmo tempo, afastar de nossa alma a serpente dos sete pecados capitais, dominando-a com uma força irresistível.

Mas é preciso dizer que estes dons,  – segundo Tanquerey -, que nos são conferidos com as virtudes e a graça habitual ou santificante, “não se exercem de modo freqüente e intenso senão nas almas mortificadas, que, por longa prática das virtudes morais e teologais, adquirem essa maleabilidade sobrenatural que as torna completamente dóceis às inspirações do Espírito Santo”.

A diferença essencial entre as virtudes e os dons vem, pois, pela maneira diferente de operar em nós. Mediante os atos das sete virtudes; realizados sob o impulso e o auxilio dos sete dons do Espírito Santo, adquirimos também as Bem – Aventuranças, prometidas pelo Senhor, no sermão da Montanha. Segundo a doutrina de S. Tomás, gozaremos “já parcialmente, nesta vida, destas bem-aventuranças, que o exercício cuidadoso dos dons do Espírito Santo e das virtudes sobrenaturais nos promete para a outra vida.”

O exercício e o uso das virtudes sobrenaturais e dos dons do Espírito Santo, nos farão produzir frutos de verdadeiros filhos de Deus, nos assemelhando a Ele.  Os frutos do Espírito são: caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, doçura, bondade, benevolência, fidelidade, modéstia, continência, castidade. Dentre eles, a caridade é a mãe e a fonte de todos os demais atos de virtudes, e é ela que nos comunica este celeste prazer e esta paz inefável, inspiração do Espírito Santo, o eterno amor.

Esta vida maravilhosa que recebemos tão gratuitamente de Deus, deve ser preservada, conservada, alimentada e se por ventura alguém pelo pecado mortal, perde a graça e os dons do Espírito Santo, deve se empenhar em conquista-los de novo, através do Sacramento da Penitencia, com suas devidas disposições. E mesmo que esteja em estado de graça não deve por obstáculo a obra do Espírito Santo, colaborando fiel e assiduamente com a graça.

O Espírito Santo, que é o autor de toda santificação, quer transfigurar cada vez mais a alma, por seus sete dons, e transforma-la em imagem de Deus; quer erguer sempre mais a construção do templo de Deus, por Ele começado, até conseguir tocar o próprio céu. Daí deduzimos a ingratidão, a perversidade e grosseira ignorância de reter, neste maravilhoso trabalho, a mão do divino artista, que só quer nosso bem, porque nos ama.

Portanto, a vida cristã se deve aperfeiçoar, que, de sua natureza, é essencialmente progressiva e não atingirá o seu termo senão no Céu. Devemos pois, unirmos a Deus, como disse, pela prática das virtudes cristãs e não podemos evidentemente aperfeiçoar-nos senão aproximando-nos d’Ele sem cessar. E, como não podemos fazer, sem nos unirmos a Jesus, que é o caminho necessário para irmos ao Pai, a nossa perfeição consistirá em viver para Deus em união com Jesus Cristo: «Vivere summe Deo in Christo Iesu»

Praticar as virtudes é tudo que nos pede o Senhor para sermos santos como Ele é santo e sem o qual ninguém O verá. Praticando-as nos uniremos a Deus e podemos  imitar Nosso Senhor Jesus Cristo nosso modelo.  Mas para isso devemos ao mesmo tempo que exercitamos o amor de Deus, que é a plenitude da vida,  renunciar ao amor desordenado de si mesmo ou à tríplice concupiscência, portanto, na prática, é necessário juntar o sacrifício ao amor.

Muito ajuda-nos na luta a santa devoção à santíssima Trindade, ao Verbo Encarnado e à Santíssima Virgem, aos Anjos e aos Santos, nossos amigos e modelos.

Nesta luta que devemos travar sempre, será contra a concupiscência da carne, dos olhos e soberba da vida, contra a mundo e  contra o demônio. Nosso homem velho corrompido pelas concupiscências e o novo renascido em Cristo, entram fatalmente em conflito: a carne, ou o homem velho, deseja e procura o prazer, sem se lhe dar da sua moralidade; o espírito bem lhe recorda que há prazeres proibidos e perigosos que é mister sacrificar ao dever, isto é, à vontade de Deus; mas, como a carne persiste em seus desejos, a vontade ajudada pela graça, é obrigada a mortificá-la e, se necessário for, a crucificá-la. Somos pois, um soldado, um atleta que combate por uma coroa imortal, até à morte. Esta luta é perpétua: porquanto, apesar dos nossos esforços, não podemos desembaraçar-nos jamais do homem velho; não podemos senão enfraquecê-lo, encadeá-lo, e fortificar ao mesmo tempo o homem novo contra os seus ataques.

Mas Deus que é rico em misericórdia, e sabedor de nossa fraqueza, nos deu através dos Sacramentos e de toda graça atual, forças para este combate e devemos saber que são exatamente para ele e não para o repouso que nos deu todos estes auxílios, pois enquanto estivermos aqui neste mundo  somos lutadores, atletas, ascetas, e que devemos, como São Paulo, lutar até o fim, para merecer a nossa coroa: «Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Não me resta mais que receber a coroa de justiça que me dará o Senhor” . É à graça de Deus que devemos a vitória.

É indubitável que Deus, que nos criou livres, respeita a nossa liberdade, e não nos santificará contra a nossa vontade; mas não cessa de nos exortar a que nos aproveitemos das graças que nos dá tão liberalmente, Pois, foi Ele mesmo que disse: “Exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão”. Para não recebe-la em vão convém clamarmos muito os auxílios de Deus e esta nova efusão, que terá sentido quando compreendida como um desenvolvimento dos dons do Espírito Santo e consequente crescimento da santidade.

Como disse, a vida da graça é para crescer e se desenvolver, mas pressupõe o estado de graça e a prática das virtudes morais.  E é neste contexto que entra o pedir o Espírito Santo a muito recomendado pela Igreja, para que estejamos despertos na luta e para que Ele nos cumule com suas graças para obtermos a vitória sendo fieis até o fim. Este é o ensino católico e quem o segue não erra.

Pelas apostilas da EPA, que é a escola de formação da RCC, na parte onde trata da identidade do movimento, temos visto um grande equivoco quando ensina sobre este batismo. De fato e você analisou bem, se é utilizado para respaldar este “batismo” – (uso este termo apesar de ser errado, já que foi pedido para dizer efusão, mas a RCC o utiliza e você o utilizou, por isso abri esta exceção) -, os versículos  – e até o catecismo -, que são utilizados para explicar o Sacramento do Batismo e do Crisma, além de condicionar a vinda e a plenitude do Espírito Santo neste dito batismo. Ora, vimos que a vinda e a plenitude ocorrem através dos Sacramentos, onde recebemos por sinais visíveis a graça invisível de Deus, e não somente através de uma oração pedindo esta nova efusão. E quem não passou por esta oração e não pertence a RCC, não tem os frutos e os dons do Espírito Santo?

Luiz, todos nós somos chamados a vivermos e sermos conduzidos pelo  Espírito, e a efusão pode acontecer  e muitas vezes acontece mesmo, na oração silenciosa. A alma em contato com Deus, aquela que busca a santidade, recebe do Espírito Santo muitas inspirações e auxílios para crescer cada dia mais. Não se pode dizer que só acontece na RCC e no momento da oração em que se pede a vinda do Espírito Santo, que Ele de fato tenha vindo. E não se pode dizer que mesmo na RCC se dá Sua vinda exatamente no momento da oração.

Sabemos que devemos pedi-lo sempre. “ Se Ele é aquele que guia, santifica e que habita no Batizado, deve ser então “nosso” Mestre e nosso guia. – “É pela “intimidade”da Sua união com Ele que medem os seus progressos de santidade” – (La Divinisation du Chrétien – Pe. P. Ramiére, pag. 218)

E Santo Tomás nos ensina que é possível esta nova vinda do Espírito: “Que o Espírito Santo seja enviado ou venha de novo, não quer dizer que se tenha ido embora mas que surge na criatura um relacionamento novo com o Espírito: ou porque nunca estivera ali ou talvez porque começa a estar de maneira diferente que estivera antes.” (S. Th., I, q. 43, a. 1)” -,  O que não podemos dizer que é a partir da oração de efusão como ocorre na RCC que acontece de fato esta vinda, assim como somente depois dela é que estaremos cheios para manifestar os carismas, que notoriamente nas apostilas, dizem que fora  da RCC eles não passam para muitos católicos de mera teoria. Ora, muitas vezes estamos praticando os dons e os carismas sem ao menos nos darmos conta, já que é algo interior e é o Senhor quem nos conduz a pratica-los.

Veja, não é um acontecimento mágico. O que concluí do que acontece na RCC é que as pessoas por estarem em contato com os elementos católicos: oração, louvor, Palavra de Deus – e desejosas de  recebe-Lo, recebem de Deus graças atuais para que acordem para a vida de santidade. Muitos se convertem ao Senhor, mas a partir daí devem necessariamente buscar crescer espiritualmente na maneira que o próprio Espírito ensinou à Igreja. Nada, mas nada é mágico e todos, – os que são da RCC e os que não são -, devem buscar a santidade para ver a Deus.

Um erro da apostila neste sentido está expresso quando dizem: “O dado novo que tem ocorrido na Renovação, em relação ao Batismo no Espírito Santo, é que no seu seio essa graça tem sido dinâmica e se renova continuamente, como acontecia na Igreja Primitiva. Assim, essa renovação constante do batismo, bem como o seu dinamismo, nos tem dado uma identidade ímpar, em se tratando de Igreja Católica; infelizmente única, pois o ideal é que todos os católicos, senão todas as pessoas, vivam essa graça.”

O que ela faz é condicionar esta efusão somente aos membros da RCC, como se os católicos em geral não renovassem os efeitos da graça do Batismo que receberam.

Apesar da apostila dizer que Sacramento do Batismo é uma coisa e o Batismo no Espírito ser outra coisa,  se confunde quando na hora de explica-los: .

“Visto que o Batismo no Espírito Santo não é uma repetição do Batismo Sacramental, vejamos o que ele é: Para isso partiremos de uma idéia apresentada por Jesus no principal dia de uma das Festas dos Tabernáculos realizada em Jerusalém, quando Ele, de pé, proclamava: “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva” (João 7,37-38). O Evangelista segue esclarecendo o significado destas palavras de Jesus, dizendo: “(Jesus) Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem nele” (João 7,39).

Veja que Jesus falava aqui exatamente do que acontece naquele que recebe o Batismo Sacramento, –  e não da efusão -, onde recebemos nossa filiação através da recepção da graça perdida pelo pecado. A partir daí temos o poder de Deus que age em nós e por nós, mesmo que muitos não tenham esta consciência. A RCC a meu ver, acende esta consciência da presença do Espírito Santo, mas a custa de ensinos equivocados.

A santidade deve ser buscada a todo custo e esta deve ser nossa meta – enquanto a RCC exortar neste sentido está correta, o que não se pode é ensinar que basta encontrar-se com Jesus e o Espírito Santo faz o resto ( palavras da apostila). Exortar a crescer na graça é um pedido da própria Igreja e do próprio Cristo e todos nós somos chamados a ela.

Quanto aos  dons extraordinários, como dom de linguas, milagres, profecias, e os carismas que são “gratis datae”, carismáticos, – conforme Tanquerey. -, em que o Senhor dá a quem Ele quer e na hora que Ele quer para que esta pessoa possa servir a sua Igreja, mas não são condicionados ao estado de graça., não devemos pedir por conta de sermos enganados por ditas experiências e que podemos muito bem julga-las erroneamente. Cabe a Igreja o discernimento dos dons que ocorrem em seu seio e não os próprios membros que analisam de são ou não são de Deus.

Veja o que diz a Lumem Gentiun:

“Não se deve porém, pedir temerariamente, os dons extrordinários nem deles se devem esperar com presunção os frutos das obras apostólics, e o juízo acerca da sua autenticidade e recto uso, pertence àqueles que presidem na Igreja e aos quais compete de modo especial não extinguir o Espírito mas julgar tudo e cinservar o que é bom” (cfr. I Tess. 5,12.19-21)

São Vicente Ferrer, continuando o ensino de Santo Tomás e de São João da Cruz sobre o assunto, diz:

“Os que queiram viver na vontade de Deus não devem desejar obter […] sentimentos sobrenaturais superiores ao estado ordinário daqueles que têm um temor e um amor a Deus sinceros. Tal desejo, de fato, só pode vir de um fundo de orgulho e de presunção de uma vã curiosidade em relação a Deus e de uma fé demasiada frágil. A graça de Deus abandona o homem que está preso a este desejo e o deixa à mercê de suas próprias ilusões e das tentações do diabo que o seduz com revelações e visões enganosas”.

A meu ver, a RCC acertaria se dissesse que ela a partir do momento que se abriu a devoção ao Espírito Santo – aliás muito bem lembrado por nosso papa Leão XIII como o “divino desconhecido” –  buscando a santidade e como conseqüência Deus quis derramar em profusão os dons e carismas, mesmo sabendo que para o exercício deles, há de se ter uma caminhada – isto para os dons -,  mas ao invés disso condicionam esta avalanche de dons ao Batismo no Espírito, este até agora não comprovado que aconteça nos moldes e no momento em que a RCC diz que acontece.

Sei que muitos tiveram suas vidas transformadas a partir do momento em que participaram da RCC e acredito mesmo nesta transformação, afinal, Deus além de todas as graças interiores que nos dá para nos santificarmos, nos dá outras que se chamam exteriores, –  graças abundantes vividas nos grupos de orações e poderosas para nos ajudar a nos abrirmos ao Espírito Santo -, como nos ajuda a entender, Tanquerey e que cabe bem no que acontece: “e que, atuando diretamente sobre os sentidos e faculdades sensitivas, atingem indiretamente as nossas faculdades espirituais, tanto mais que muitas vezes são acompanhadas de verdadeiros auxílios interiores. Assim, a leitura dos Livros Santos ou duma obra cristã, a assistência a um sermão, a audição dum trecho de música religiosa, uma conversa boa são graças exteriores; é certo que, por si mesmas, não fortificam a vontade; mas produzem em nós impressões favoráveis, que movem a inteligência e a vontade e as inclinam para o bem sobrenatural. E por outro lado Deus acrescentar-Ihes-á muitas vezes moções interiores, que, iluminando a inteligência e fortificando a vontade, nos ajudarão poderosamente a nos convertermos ou tornarmos melhores. Enfim, Deus, que sabe que nós nos elevamos do sensível ao espiritual, adapta-se à nossa fraqueza, e serve-se das coisas visíveis, para nos levar à virtude.”

Vejo que o que acontece na RCC é devido à  abertura e a presença de Deus que tanto quer santificar seus filhos, mas como disse, nada mágico. Pois exige luta e luta árdua!

Espero te-lo ajudado.

Em Cristo,

Ana Maria

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