Leitor pergunta sobre o destino dos suicidas

[Leitor autorizou a publicação de seu nome no site] Nome do leitor: Luiz Henrique Martins de Jesus
Cidade/UF: Ribeirão Preto – SP
Religião: Católica

Mensagem
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A Paz de Cristo esteja com vocês!

Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-los pelo seu trabalho! Vocês tem evangelizado a muitos com esse trabalho maravilhoso e tem também ajudado a mim e a muitos outros a envangelizar. Ai vai a minha questão: Qual é o destino das pessoas que se suicidam? O que acontece com aqueles que resolvem acabar com a própria vida? Sei que as pessoas que morrem, tem um encontro com Deus e ai acontece uma espécie de “auto-julgamento”. Mas e as pessoas que cometem suicídio? O que acontece com elas?

Desde já agradeço.
Estou á espera da resposta! Que Deus abençõe á todos vocês!
Que a Paz de Cristo esteja convosco!

Prezado Luiz Henrique Martins de Jesus

Agradecemos a sua confiança em nosso humilde apostolado. Aproveitamos para redirecionar todos seus agradecimentos e louvores para Deus. Somos apenas instrumentos desnecessários usados por Deus. Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com você e familiares.

As suas perguntas podem ser resumidas numa única: – Qual é o destino das pessoas que cometem suicídio?

O destino após a morte da uma pessoa que comete suicídio pode ser: 1) Purgatório (purificação após a morte) e por fim o Céu; ou 2) Inferno. Não compete a nós julgarmos se um suicida se condenou ou não. Só Deus julga. Só Deus sabe quem morre arrependido unido a Ele ou quem morre separado D’Ele. A todos Deus dá as graças suficientes para a salvação, porque Ele quer a salvação de todos. Deus, porém, respeita a nossa liberdade, isto é, Ele não se impõe, mas com paciência e compreensão a todo o momento nos chama à conversão, ao arrependimento e ao abandono à Sua misericórdia que é infinita.

Leiamos o que nos ensina sobre o suicídio o Catecismo da Igreja Católica – edição típica vaticana, Edições Loyola, São Paulo, 2000, em seus parágrafos 2280 a 2283, transcritos abaixo:

“O SUICÍDIO

2280. Cada qual é responsável perante Deus pela vida que Ele lhe deu, Deus é o senhor soberano da vida; devemos recebê-la com reconhecimento e preservá-la para sua honra e salvação das nossas almas. Nós somos administradores e não proprietários da vida que Deus nos confiou; não podemos dispor dela.

2281. O suicídio contraria a inclinação natural do ser humano para conservar e perpetuar a sua vida. É gravemente contrário ao justo amor de si mesmo. Ofende igualmente o amor do próximo, porque quebra injustamente os laços de solidariedade com as sociedades familiar, nacional e humana, em relação às quais temos obrigações a cumprir. O suicídio é contrário ao amor do Deus vivo.

2282. Se for cometido com a intenção de servir de exemplo, sobretudo para os jovens, o suicídio assume ainda a gravidade do escândalo. A cooperação voluntária no suicídio é contrária à lei moral.

Perturbações psíquicas graves, a angústia ou o temor grave duma provação, dum sofrimento, da tortura, são circunstâncias que podem diminuir a responsabilidade do suicida.

2283. Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida.”

Portanto caro Luiz Henrique, como diz o Catecismo: “Não se deve desesperar da salvação eterna das pessoas que se suicidaram. Deus pode, por caminhos que só Ele conhece, oferecer-lhes a ocasião de um arrependimento salutar. A Igreja ora pelas pessoas que atentaram contra a própria vida.

Espero que a nossa resposta tenha sido útil.

Que Deus o abençoe.

Atenciosamente,

Renato Colonna Rosman

Veritatis Splendor: https://www.veritatis.com.br/default.aspx

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