Leitor tem dúvidas sobre a Igreja Ortodoxa

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Mensagem
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Olá!
Primeiramente, preciso parabenizar a equipe pelo site realmente muito útil.

Quanto à minha dúvida, gostaria de perguntar mais sucintamente, quais as diferenças entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, no que concerne a rituais, origens e visões divergentes sobre um mesmo aspecto.

Gostaria de perguntar, também, se a perfeita comunhão entre essas duas Igrejas se faz possível nos nossos dias, e se, por ação do Espírito elas possam se unir e, assim, formar uma igreja realmente Una.

Obrigado, desde já!
Abraços!

Caríssimo sr., estimado em Cristo,

Muito obrigado pelas palavras tão gentis que o senhor dirige ao nosso apostolado. Contamos com as suas orações para que sempre façamos a vontade de Deus e estejamos firmes na fé católica. É para isso que existimos. De nossa parte, comprometemo-nos a retribuir suas orações com as nossas e também com mais empenho apostólico.

Vamos às suas questões.

1. A Igreja Católica é a Igreja fundada por Jesus Cristo. Por isso, é una, santa, católica, apostólica. Está com e sob o Sucessor de São Pedro e, portanto, possui a doutrina correta (ortodoxia). É, pois, a verdadeira Igreja ortodoxa.

Já aquela que se chama “Igreja Ortodoxa” não o é. Chamamo-la assim por protocolo, em um esforço pela sadia convivência. Também ela, por sua vez, se considera a Igreja de Cristo, a verdadeira, a legítima, a una, santa, católica e apostólica. Se cremos que a Igreja Católica é a verdadeira Igreja ortodoxa, eles, de outra sorte, consideram a “Igreja Ortodoxa” a verdadeira Igreja católica, o que, sabemos, não é verdade.

Trata-se a Igreja Ortodoxa de um cisma, uma divisão, uma ruptura saída da Igreja de Cristo, a católica, no ano 1054. Cisma esse que, entretanto, conservou uma hierarquia intacta, com válida Sucessão Apostólica, e, portanto, válidos e santificantes sacramentos, que produzem a graça.

As cerimônias litúrgicas utilizadas pela Igreja Ortodoxa, ademais, são também presentes na Igreja Católica em sua parcela oriental. O rito é o bizantino, e não se trata de um rito “da Igreja Ortodoxa”, dado que os católicos romanos de diferentes Igrejas sui juris o utilizam.

2. Todas as Igrejas e comunidades eclesiais podem se unir. Mas essa união não é um acordo, um reconhecer de erros e acertos de todas as partes, e sim uma conversão. É precisamente nisso que se constitui o diálogo ecumênico.

3. A Igreja JÁ É una. Ela não precisa vir a ser. A unidade é essencial à Igreja. Se não fosse una, não seria a Igreja. Os demais precisam é se converter. A união deles conosco não pode ser um tratado diplomático, um contrato amigável.

Veja mais aqui:

A ORIGEM PERENE DO ECUMENISMO DO VATICANO II

SOBRE O ECUMENISMO EM UMA NOTA DA CNBB

AINDA SOBRE O ECUMENISMO EM UMA NOTA DA CNBB

APOLOGÉTICA APÓS O CONCÍLIO VATICANO II?

BENTO XVI E A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO

CONGREGAÇÃO DA DOUTRINA DA FÉ RATIFICA ENSINAMENTO DO VATICANO II SOBRE A IGREJA

A IGREJA ORTODOXA NÃO POSSUI AS NOTAS DA VERDADEIRA IGREJA

Acho que, com esse material, o senhor terá um bom estudo.

Em Cristo,

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