Leitor usa livro da Sabedoria para provar idolatria católica

Comércio através dos ídolos de barro.

Como pode os católicos ainda adorar imagens de escultura? Pois os mesmos nunca leram na sua bíblia católica (quem lê é claro) no livro de Sabedoria cap. 15, que o mercado é regado de ídolos, tudo pra ganhar dinheiro, e o pior é que os líderes (cardeais, padres, freis, e até mesmo o papa) sabem que eles estão errados, e sabem que vão para o inferno se não aceitarem a Jesus Cristo como único Salvador Atos 4,12: “E em nenhum outro há salvação, nenhum outro nome há dado entre os homens pelo qual importa que todos sejam salvos.”

JESUS CRISTO, mesmo assim se encontram cegos, e aprisionados por demônios Salmo 115: 4-8, e se cria praticamente um boneco a cada dia, justamente para atrair multidões de pessoas sem entendimento para serem enganadas mais e mais, ganharem (sugar) dinheiro e mais dinheiro as custas dos que estão cegos, quanto mais padroeiro existir maior será a grana, quanto mais se canonizar “santos”, “melhor” será para eles!!!!!

Veja a quantidade de festas de padroeiros (as), procissões, missas, romarias, etc..Que envolve “santinhos”, quadros, fitinhas, velas, terços, e outros objetos de idolatria… e tudo isso é dinheiro que entra para os cofres do vaticano.

Podemos encontrar na Bíblia católica no livro de Sabedoria, um capitulo totalmente contra a idolatria a ídolos, porém este livro também é antigo, e não está entre os livros do cânon (que compõe a Bíblia Protestante), é tido como um livro apócrifo (não inspirado pelo Espírito Santo), e o mesmo era rejeitado pelas seitas judaicas nos tempos de Jesus, justamente por condenar violentamente a idolatria! Principalmente a adoração de imagens de esculturas.

Como pode isso? Os católicos possuem uma Bíblia teoricamente mais “completa” que a Protestante, e mesmo assim permanecem no erro grave da idolatria!

Leia abaixo e reflita neste texto que se encontra no Livro de Sabedoria no Antigo Testamento na Bíblia católica, e por quê os católicos não compreendem a verdade?

SABEDORIA CAP: 15

“Mas vós, Deus nosso, sois benfazejo e verdadeiro, vós sois paciente e tudo governais com misericórdia; com efeito, mesmo se pecamos, somos vossos, porque conhecemos vosso poder; mas não pecaremos, cientes de que somos considerados como vossos. Porque conhecer-vos é a perfeita justiça, e conhecer vosso poder é a raiz da imortalidade. Não fomos seduzidos pelas invenções da arte corruptora dos homens nem pelo vão trabalho dos pintores: borrada figura de cores misturadas, cuja vista excita os desejos dos insensatos, fantasma inanimado de uma imagem sem vida que provoca a paixão! Cativados pelo mal, não merecem esperar senão o mal, os que o fazem, os que o amam e os que o veneram. Eis, portanto, um oleiro que amassa laboriosamente a terra mole, e forma diversos objetos para nosso uso, mas da mesma argila faz vasos destinados a fins nobres e outros, indiferentemente, para usos opostos. Para qual destes usos cada vaso será aplicado? O oleiro será o juiz. Do mesmo barro, forma também, como obreiro perverso, uma vã divindade, ele que, ainda há pouco, nasceu da terra, e em breve voltará a ela, de onde foi tirado, quando lhe serão pedidas as contas de sua vida. Ele mesmo não tem preocupação alguma com o próprio desfalecimento, nem com a brevidade da vida; ele rivaliza, pelo contrário, com aqueles que trabalham o ouro e a prata, imita os que trabalham o cobre. Pó é o seu coração, mais vil que a terra sua esperança, e põe sua glória em fabricar objetos enganadores. E mais desprezível que o barro é sua vida, porque não reconheceu aquele que o formou, aquele que lhe inspirou uma alma ativa e lhe insuflou o espírito vital. Para ele a vida é um divertimento, e nossa existência um mercado lucrativo, porque, diz ele, é preciso aproveitar-se de tudo, mesmo do mal. Mais que qualquer outro, esse homem sabe que peca, fazendo do mesmo barro vasos frágeis e ídolos. Ora, verdadeiramente, muito insensatos, mais infortunados que a alma da criança, são os inimigos de vosso povo, que o oprimiram, porque eles também tiveram por deuses todos os ídolos das nações, que não podem servir-se de seus olhos para ver, que não têm nariz para aspirar o ar, nem ouvidos para ouvir, nem os dedos das mãos para apalpar, e cujos pés são incapazes de andar; foi, com efeito, um homem que os fez, formou-os alguém que recebeu a alma de empréstimo. Nenhum homem pode fazer um deus, mesmo semelhante a si próprio, porque, sendo ele próprio mortal, morto é tudo que produz com suas mãos ímpias. De fato, ele vale mais que os objetos que venera; ele, pelo menos, tem vida, enquanto os ídolos não a têm. Chega-se até a adorar os mais odiosos animais, que são piores ainda que os outros animais irracionais, que nem mesmo possuem o que outros seres vivos possuem: bastante beleza para serem amados, e que foram excluídos da aprovação e da bênção de Deus.”

Deus abençoe a todos!

Fuja do engano enquanto há tempo,

Abraços,
Márcio Tenuta

Vincit Omnias Veritas <><

JESUS ESTÁ VOLTANDO

 

Caro Márcio, você começou esta tua carta com uma pergunta muitíssimo comum entre os protestantes: como podem os católicos adorarem imagens de escultura? Devolvo com uma outra pergunta: como podem os protestantes, depois de cinco séculos, ainda acusarem o catolicismo de pregar e praticar a idolatria? Como pôde você, caro Márcio (que, supõe-se, tenha lido algo em nosso site antes de nos enviar esta tua mensagem), dirigir-nos uma pergunta tão pueril, fartamente rebatida em um sem número de artigos constantes do VS?

Ou será que você, antes de nos fazer este questionamento, não se preocupou, nao menos, em fazer uma pequena pesquisa em nosso site para descobrir se já não tínhamos uma resposta para omesmo? Será que você é daqueles protestantes que adoram criticar o catolicismo sem, ao menos, se preocupar em conhecer verdadeiramente a doutrina da Igreja?

Pois já que você nem olhou nosso site, nem se preocupou em dar uma rápida lidinha no Catecismo, eu faço, aqui, uma tentativa (temo que será infrutífera…) de te esclarecer algumas coisas. A primeira e mais importante: os católicos não adoram imagens. Nunca o fizemos, e nunca o faremos. Nós veneramos e honramos os nossos santos no chamado culto de dulia, de natureza e de intensidade absolutamente diversas da adoração (latria) devidos apenas a Deus.

A diferença é gritante. A Bíblia não condena a construção de imagens, mas a de estátuas de deuses pagãos que serviam para a adoração (latria). Tanto não o condena, que o próprio Deus, em três passagens muito significativas do Antigo Testamento, determina que se construam imagens com fins bastante interessantes e reveladores.

A primeira delas trata da Arca da Aliança:

Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro,(…)” (Êx. 25,18)

A importância fundamental desta passagem é que a Arca da Aliança (como você deve saber), continham as Tábuas da Lei. Nestas tábuas, estavam inscritos os Mandamentos de Deus, inclusive aqueles que vocês protestantes usam para tentar provar o erro católico em admitir a construção de imagens.

Ora, caro Márcio, como então Deus proíbe, em seus Mandamentos, a construção de imagens, mas manda construir imagens na Arca em que ficaria guardado o memorial destes Mandamentos?

Se os protestantes estivessem certos, a Arca da Aliança seria uma afronta aos mandamentos que ela mesmo guardava, numa evidente incoerência divina. E Deus não pode ser incoerente, sob pena de não ser Deus.

Vejamos o segundo texto:

“(…) e o Senhor disse a Moisés: “Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo. (Num 21, 8)

Pergunto: se as imagens estão absolutamente proibidas, por que cargas d?água Deus manda, então que se construa uma imagem de serpente? Esta imagem é quase que um sacramento, visto que ela possuía, em si mesma, uma eficácia que independia da fé de quem dela se socorria.

Queira você ou não, todos deviam olhar para aquela imagem, em uma atitude que muito se aproxima do dulia católica.

Vejamos o terceiro texto:

” (Salomão) fez no santuário dois querubins de pau de oliveira, que tinham dez côvados de altura. Cada uma das asas dos querubins tinha cinco côvados, o que fazia dez côvados da extremidade de uma asa à extremidade da outra.O segundo querubim tinha também dez côvados; os dois tinham a mesma forma e as mesmas dimensões. Um e outro tinham dez côvados de altura. Salomão pô-los no fundo do templo, no santuário. Tinham as asas estendidas, de sorte que uma asa do primeiro tocava uma das paredes e uma asa do segundo tocava a outra parede, enquanto as outras duas asas se encontravam no meio do santuário. Revestiu também de ouro os querubins.” (1 Re 6, 25-28)

Novamente, temos aqui imagens feitas de madeira, com um objetivo muito interessante: enfeitar o Templo.

Como é que você concilia tais passagens bíblicas com a tua teologia segundo a qual as imagens estão proibidas? Não há conciliação possível, senão adotando-se a doutrina católica segundo a qual Deus, em Seus mandamentos, não proibiu a construção de todas e de quaisquer imagens. Ele vetou a construção da imagem de deuses pagãos (de ídolos) para a adoração. Nem os querubins, nem a serpente e muito menos os santos católicos são deuses pagãos, nem devem ser adorados.

Talvez, até ler estas linhas, você nos acusava por ignorância. Daqui para frente, você sabe que esta acusação é mentirosa e absurda, e é de se esperar que você, como um bom cristão, abdique deste argumento fajuto. Nunca se esqueça de que o Demônio é o pai da mentira. É dele, com certeza, a mentirosa acusação a que você (supõe-se, por desconhecer a doutrina católica) aderiu.

Superado este ponto, eu gostaria de comentar o único argumento verdadeiramente original de tua mensagem. Você, num evidente argumento ad hominem, tentou provar, usando-se do Livro da Sabedoria, o equívoco da doutrina católica. Agora, é a nossa vez de, usando do mesmíssimo capítulo 15 por você mencionado, provarmos o quão equivocado é o teu ponto de vista. Os versículos abaixo provam, insofismavelmente, que o AT príbe, apenas, a construção da imagens de deuses (ídolos) e para adoração. Todos eestes versículos constam do mesmíssimo Sb 15 que você nos enviou. É a nossa vez de lançarmos mão de um argumento ad hominem:

“Do mesmo barro, forma também, como obreiro perverso, uma vã divindade, ele que, ainda há pouco, nasceu da terra, e em breve voltará a ela, de onde foi tirado, quando lhe serão pedidas as contas de sua vida.”

“Mais que qualquer outro, esse homem sabe que peca, fazendo do mesmo barro vasos frágeis e ídolos.”

“Ora, verdadeiramente, muito insensatos, mais infortunados que a alma da criança, são os inimigos de vosso povo, que o oprimiram, porque eles também tiveram por deuses todos os ídolos das nações, que não podem servir-se de seus olhos para ver, que não têm nariz para aspirar o ar, nem ouvidos para ouvir, nem os dedos das mãos para apalpar, e cujos pés são incapazes de andar; foi, com efeito, um homem que os fez, formou-os alguém que recebeu a alma de empréstimo.”

“Nenhum homem pode fazer um deus, mesmo semelhante a si próprio, porque, sendo ele próprio mortal, morto é tudo que produz com suas mãos ímpias.”

“De fato, ele vale mais que os objetos que venera; ele, pelo menos, tem vida, enquanto os ídolos não a têm.”

“Chega-se até a adorar os mais odiosos animais, que são piores ainda que os outros animais irracionais, que nem mesmo possuem o que outros seres vivos possuem: bastante beleza para serem amados, e que foram excluídos da aprovação e da bênção de Deus.”

 

Portanto, meu caro protestante, o trecho bíblico por você citado em nada contraria a verdadeira doutrina católica acerca do culto aos santos e às imagens. Aliás, nenhum trecho bíblico os contraria!

Por fim, ao final da tua mensagem, você nos adverte para fugirmos do engano. Infelizmente, caro Márcio, quem se encontra no engano é você. Aliás, tal engano é tão antigo quanto o próprio cristianismo. Os verdadeiros cristãos sempre foram acusados de idolatria. O demônio sempre confundiu os menos avisados, fazendo-os crer que nós adoramos os nossos santos. Já no séc. II, temos o testemunho dos cristãos acerca deste fato:

Ignoravam eles (os Judeus) que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro. Nós O adoramos porque é o Filho de Deus.

“Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do Senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre.

“Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos!

“(…) Vendo a rixa suscitada pelos judeus, o centurião colocou o corpo no meio e o fez queimar, como era costume. Desse modo, pudemos mais tarde recolher seus ossos (de Policarpo), mais preciosos do que pedras preciosas e mais valiosos do que o ouro, para colocá-lo em lugar conveniente. Quando possível, é aí que o Senhor nos permitirá reunir-nos, na alegria e contentamento, para celebrar o aniversário de seu martírio, em memória daqueles que combateram antes de nós, e para exercitar e preparar aqueles que deverão combater no futuro.” (Martírio de Policarpo 18 +- 160 D.C)

A tua acusação, caro Márcio, em muito nos alegra. Ao sofrermos calúnias como estas, unimo-nos aos primeiros cristãos. Fazemo-nos, ao menos nisto, iguais aos mártires, aos gloriosos homens e mulheres que, com sua vida, fizeram a grandeza do cristianismo.

Já vocês, ao nos acusarem, tornam-se iguais àqueles que os perseguiam. Incidem no mesmo erro, ludibriados pelo mesmíssimo Enganador.

Para usar a tua frase: fuja do engano enquanto é tempo!

Fique com Deus,

Alexandre.

Facebook Comments

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.