Luterano defende o livre-exame

Caros irmãos,

Acerca da questão do “livre exame”, sugiro a leitura dos seguintes textos: Jo 5,39; Jo 14,023-26; At 17, 10-11; Lc 10,21; Lc 12, 11-12; 1 Co 2 (o capítulo inteiro); Tg 3, 13; He 5, 12-14; At 10, 43; Tg 2,9.

Resposta

Bem, Marcos, começo respondendo a tua mensagem citando (à medida do possível) e analisando cada um dos trechos bíblicos que você mencionou.

Vamos lá.

Pesquisais as Escrituras porque julgais encontrar nelas a vida eterna ?e são elas mesmas que dão testemunho de mim” (Jo 5,39)

Neste trecho, duas coisas devem ser apontadas e que, em essência, são francamente contrários ao Livre Exame. O primeiro ponto, é que Jesus está conversando com fariseus e doutores da lei, e não está se dirigindo a todo o povo. Eles se assentam na Cátedra de Moisés e, deles, o Senhor disse: “fazei tudo o que eles vos disserem”. Portanto, eram pessoas autorizadas a ler e interpretar as Escrituras e, o mais importante, ensiná-las ao povo. Um grupo ensina; o outro, aprende.

Convenhamos, isto não é, exatamente, o livre exame que você, com este trecho, visa defender…

O segundo ponto a ser destacado é que este grupo (insisto: os fariseus e os doutores da lei), apesar de versados nas Escrituras, lendo-as e interpretando-as, não conseguiam, dela, tirar a mensagem central: a de que Jesus era o Messias prometido (o seu Magistério era autorizado, mas não infalível como o Católico). Liam e não entendiam.

Exatamente como os protestantes.

Podemos imaginar as barbaridades que aconteceriam se, ao judeu simples, fosse dado ler e interpretar as Escrituras ao seu bel-prazer…

Vejamos um outro trecho citado por você.

“Jesus lhe respondeu: “Se alguém me ama, guarda minha palavra; meu Pai o amará, viremos a ele e nele faremos morada. Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou. Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos trará à memória tudo quanto eu vos disse.” (Jo 14,23-26)

Ora, Marcos. Esta passagem é muito clara. Jesus diz, expressa, nítida e claramente: “a palavra QUE ESTAIS OUVINDO não é minha, mas do Pai que me enviou.” Não se trata, portanto, de palavra escrita sobre a qual se debruçaria o livre exame.

Aliás, donde você tirou a conclusão de que a Palavra de Deus se resume à palavra escrita, se o próprio Evangelho afirma que nem tudo o que Jesus (que, até onde sabemos, era Deus…) disse se encontra registrado?

Este é um erro comum à imensa maioria dos protestantes. Confundem a Palavra de Deus com a Bíblia. Mas a Palavra de Deus (que criou o próprio mundo, e que, em essência, é o próprio Cristo) é anterior à Bíblia, perpassa a Bíblia e vai além (muito além) da Bíblia. Somente um Deus muito pequeno caberia num livro…

Talvez você tenha citado esta passagem para mostrar que o Espírito Santo nos lembrará de tudo o que Jesus disse. E, talvez, daí, você retire a conclusão de que não necessitamos de um Magistério e que podemos, por nossa própria conta (e, claro, guiados pelo Paráclito em pessoa), chegarmos à verdade divina.

Mas, então, para que precisaríamos de um texto escrito? Se você me disser que não precisaríamos do Magistério por termos a Bíblia, eu retrucaria que não precisaríamos da Bíblia por termos a inspiração.

O fato, Marcos, é que o texto, em nenhum momento nos diz que o Espírito Santo nos lembraria das Palavras de Jesus através da leitura bíblica. Aliás, no texto, Jesus está falando com seu colégio apostólico, e promete, a este colégio, a assistência do Espírito Santo.

Não o promete diretamente a mim; não o promete diretamente a você ou a quem quer que se encontre fora do Magistério. Promete-o, pura e simplesmente, aos Apóstolos, a quem foi dado conhecer o significado das palavras divinas.

Próximo texto.

“Naquela mesma noite, os irmãos encaminharam Paulo e Silas para Beréia. Quando lá chegaram, dirigiram-se para a sinagoga dos judeus. Estes eram de sentimentos mais nobres do que os de Tessalônica. Receberam a palavra muito prontamente, consultando diariamente as Escrituras, para ver se tudo estava certo.” (At 17,10-11)

O caso de Beréia é, extremamente, interessante. É cantado e decantado pelos protestantes para provar que os primeiros cristãos criam no sola scriptura e praticavam o livre exame. Apegam-se ao mesmo quase que desesperadamente na tentativa de dar, a estes dois dogmas, uma base bíblica.

Ocorre, no entanto, que os de Beréia foram muito nobres não pelo livre exame que, na visão protestante, teriam praticado. Ao contrário, foram nobres “por receber a palavra muito prontamente”, ou seja, por, sem maiores resistências, terem se submetido ao Magistério oral de São Paulo. Aqui, de forma muito nítida, percebe-se o erro protestante ao limitar a Palavra de Deus ao texto bíblico. São Lucas diz que, não obstante terem recebido a palavra, pesquisaram as escrituras. São dois termos usados de maneira distinta.

Os berenianos, portanto, nada mais fizeram do que têm feito os bons católicos nos dois mil anos de cristianismo: recebem a Palavra através do Magistério da Igreja e, ao ler a Bíblia, apenas a confirmam.

Muito católicos estes de Beréia, hein?

Prossigamos.

“Naquela mesma hora Jesus sentiu-se inundado de alegria no Espírito Santo e disse: ?Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado?.” (Lc 10,21)

Caro Marcos, você lê este trecho com olhos extremamente românticos. Para você, o pequenino é aquele pobre coitado, sem estudo, mas detentor de uma sabedoria que faz calar os sábios e entendidos. Ou, então, alguma coisa que o valha.

No entanto, não é deste “pequenino” que fala o Evangelho. O pequenino é aquele que, tendo ou não estudo, sendo ou não letrado, sabe o seu devido lugar e, sem o fermento do orgulho (como os fariseus) põe-se a cumprir o papel que, no corpo da Igreja, lhe foi designado.

É este pequenino que, ao final, se revelará a Verdade de Deus.

Ora, os protestantes, com o seu livre exame, são, rigorosamente, o oposto deste “pequenino” de que fala o texto. No fundo, um protestante (Lutero em primeiro lugar) é alguém que se recusa a abrir mão de suas interpretações pessoais. Julga-se, a si mesmo, uma ponte (um Sumo Pontíficie) entre o Céu e a Terra; julga-se infalível e inerrante em matéria de doutrina e fé.

Apenas um orgulho e uma pretensão muito grandes podem levar alguém a pensar ter razão contra a Igreja. A Igreja é multi-secular; está espalhada por todos os quadrantes do mundo; possui o mais autorizado grupo de teólogos; dela foram algumas das maiores mentes da história (quem se compara a um Agostinho, a um Jerônimo, a um Tomás de Aquino, a um Antônio de Pádua?); nela foram gerados os maiores santos de que se tem notícia (quem pode ser posto, ombro a ombro, com um Francisco de Assis, com uma Teresinha de Lisieaux; com um Vicente de Paula?). Apenas uma pretensão muito grande pode fazer com que alguém se julgue superior a esta Igreja Católica.

O problema da sola scriptura e do livre exame, caro Marcos, é que, justamente, os mesmos pressupõem uma pretensão e um orgulho sem limites.

O problema não é ser ou não ser sábio ou pequenino. Nem a sabedoria é defeito, nem a ignorância é virtude. Quem dera, no mundo, fôssemos todos sábios. O problema é comportar-se como sábio ou como um pequeno. O sábio julga bastar-se a si mesmo; o pequenino, põe-se no seu devido lugar.

Vejamos o próximo.

“Quando vos levarem diante das sinagogas, dos magistrados e das autoridades, não vos preocupeis com o como ou com o que haveis de responder ou com o que haveis de dizer ; porque nessa hora o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”. (Lc 12,11-12)

Bem, com todo o devido respeito, este trecho, nem remotamente, apóia o livre exame. Jesus está dizendo que o cristão não deve preocupar-se, em casos de perseguições, com que tese irá se defender das acusações. O Espírito Santo o iluminará sobre o que dizer e o que calar.

Nada, portanto, que sustente a tese que você advoga.


Quem de vós é sábio e inteligente? Pois mostre com boa conduta suas obras impregnadas de mansidão e sabedoria. (Tg 3,13)

Esta eu não entendi… Tem certeza que é este o trecho que você quis citar???


“A julgar pelo tempo, já devíeis ser mestres! Contudo ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da palavra de Deus. Tendes necessidade de leite em lugar de alimento sólido. Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. O alimento sólido é para os adultos, aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal. (Hb 5,12-14)

Uai!!! Até onde eu percebo, este trecho é um belíssimo e solene exemplo da necessidade que temos de um Magistério que nos oriente e nos conduza na fé. Portanto, um belíssimo e solene exemplo de quão absurdo é o livre exame.

Diz o texto: ainda necessitais que vos ensinem os primeiros rudimentos da palavra de Deus. Ou seja, o povo necessitava ser conduzido a uma maior compreensão. Quem conduziria? Os apóstolos, claro. Não se faz qualquer menção ao Espírito Santo iluminando o fiel em sua leitura particular das Escrituras. Pois, quem se alimenta de leite NÃO É CAPAZ de entender uma DOUTRINA PROFUNDA.

Entendeu, Marcos? Leia e entenda. As doutrinas cristãs não são fáceis de serem compreendidas pelas pessoas. Elas, em geral, NÃO SÃO CAPAZES de adentrar nos profundos mistérios de Deus que nos foram revelados em Jesus Cristo.

Como você vê, o Espírito Santo não capacita a todos.

Ai dos incapazes que, arvorando-se pontífices de Deus, se põem a interpretar o texto bíblico.

Seguindo…

“Tomando a palavra, falou Pedro: ?Agora reconheço deveras que Deus não faz distinção de pessoas?.” At 10,34

“Mas se fazeis distinção de pessoas, cometeis pecado e a Lei vos acusará de transgressão.” Tg 2,9

Não fazer acepção de pessoas nem em pesadelo significa tratar todos de forma igual e a todos dar as mesmas funções. Somos diferentes. Igualdade, caro Marcos, é tratar desigualmente os desiguais na exata medida em que se desigualam. Tratar da mesma forma pessoas diversas é tão discriminatório quanto tratar diversamente pessoas iguais.

Assim, cada qual, na medida de sua capacidade e aptidões, é chamado a cumprir uma função específica na Igreja.

Resta, apenas, o segundo capítulo da Primeira Epístola aos Coríntios. Por amor à paciência dos leitores, não o vou transcrever. É extremamente difícil rebater algo tão genérico. Lendo o capítulo, contudo, podemos, novamente, concluir que o mesmo fala da necessidade do Magistério oral ( “E eu, irmãos, cheguei a vós para vos anunciar o mistério de Deus não com o prestígio de eloqüência ou de sabedoria”), uma vez que os mistérios de Deus são de difícil compreensão (“Mas ensinamos uma sabedoria divina, misteriosa, escondida, predestinada por Deus antes dos séculos para nossa glória.”).

Limito-me a isto, posto que você não exigiu nada especificamente.

Com isto, terminamos a análise dos textos bíblicos que você sugeriu e podemos concluir que, em hipótese alguma os mesmos sustentam o dogma do livre exame. Podemos, agora, prosseguir com tua mensagem.

Por livre exame não se deve entender outra coisa senão que o Espírito Santo nos concede, a cada um de nós, Seu auxílio imprescindível, quando lho pedimos com fé, para que possamos entender as Escrituras. Deus não faz acepção de pessoas, e nesse sentido não se pode conceber que o auxílio do Espírito Santo seja dado a uma minoria (ver Lucas 11,43-52), e negado à grande maioria.

Caro Marcos, é claro que Deus não faz acepção de pessoas, mas, igualmente, não trata todos de forma igual. A uns constituiu apóstolos, a outros presbíteros, a outros, diáconos; a apenas um dos apóstolos deu a chefia universal da Igreja (constituindo-o Papa).

A Igreja é o corpo de Cristo. No corpo, cada membro e cada órgão tem sua função. Todos cooperam para a sobrevivência do organismo. Na tua visão, a Igreja seria um corpo formado, apenas, por cabeças…

A uns, portanto, o Senhor concedeu o Magistério. Cabe a estes ler e interpretar a Bíblia. Aos outros, caberão outros ministérios e apostolados, sem que isto represente qualquer “acepção de pessoas”.

Deus não nega o Espírito Santo a ninguém. Nem o faz a Igreja. Todos podem, desde que se preparem, ser batizados e crismados. Isto não significa, contudo, que todos terão os mesmos encargos, as mesmas responsabilidades e as mesmas funções. Um corpo, simplesmente, não funciona desta forma.

Muitas das críticas feitas pelos protestantes aos católicos são respondidas, pelos católicos, com o argumento segundo o qual tais erros são cometidos pelos católicos “menos esclarecidos”, erros tais como atribuir eficácia a uma estátua (no caso, de algum santo), numa espécie de animismo (ver Salmo 115, 3-8). Ora, tais erros não poderiam ser dirimidos se o povo tivesse o hábito de consultar as Escrituras (Marcos 12,24)?

O problema não está em “consultar as Escrituras”, como você pensa. Consultá-la, todos podemos e até devemos. O problema está em que o fiel se atribua a FUNÇÃO de interpretá-la segundo o seus desejos e segundo a sua limitação. O protestante que interpreta a Bíblia é como o pigmeu que, segundo a sua pequenez, quer bitolar um gigante.

Para você, se o católico usasse da Bíblia como dela usam os protestantes, muitos erros seriam evitados. Será mesmo? Que dizer dos enormes erros dos protestantes? Que dizer dos protestantes que, interpretando a Bíblia, chegaram à conclusão de que Jesus Cristo não é Deus? Que dizer dos protestantes que, interpretando a Bíblia, engendraram a abominável teologia da prosperidade? Que dizer dos protestantes que, interpretando a Bíblia, agendaram, um sem número de vezes, o final do mundo errando, flagrantemente, em todas elas(o Espírito Santo falhou em assiti-los, caro Marcos?). Que dizer de protestantes que, interpretando a Bíblia, afirmaram ter sido Jesus um fornicador e um beberrão? Que dizer dos protestantes que, interpretando a Bíblia, concluíram ser legítima a bigamia? Que dizer dos protestantes que, interpretando a Bíblia, chegaram à fabulosa conclusão de que, desde que os mesmos determinem algum milagre, Deus (que, no fundo, não passaria de um secretário todo-poderoso) está obrigado a obedecê-los?

Quer que eu continue, Marcos? Por que razão, para você, somente importa as distorções que, por vezes, alguns católicos cometem, enquanto que as monstruosidades do livre exame são deixadas de lado? Você filtra um mosquito mas deixa passar um camelo inteiro.

Às vezes, parece que um protestante a tudo releva, menos a dulia que os católicos prestam aos Santos…

Os católicos, lendo a Bíblia segundo o livre exame, deixariam de atribuir eficácia a estátuas? Não sei. Esta experiência nunca foi feita (graças a Deus). Mas sei que, se os protestantes se curvassem ao Magistério da Igreja todos os absurdos acima descritos (e muitos outros que eu deixei de mencionar) não seriam cometidos.

Há, ainda, uma agravante nisto tudo. Se um católico descambar para o animismo, isto ocorrerá apesar do Magistério da Igreja. As bobagens protestantes que eu citei acima ocorrem em virtude do livro exame.

Pode-se ver o quão arriscada é a aventura que você advoga…


Cremos que todo aquele que pedir sabedoria e auxílio do Espírito Santo, Deus lho dará (ver Tiago 1,5), e então poderá ler e entender as Escrituras.

Das duas uma: ou os protestantes não têm pedido o auxílio do Espírito Santo, ou este auxílio, ainda que invocado, não lhes tem sido conferido. Basta olhar. É fato notório que os protestantes não se entendem. Uma das coisas mais cansativas em apologética católica é ter de provar, para os protestantes, fatos que, aos olhos de todos, são notórios.

É irrefutável a divisão teológica dos protestantes. Assim, ou o “auxílio do Espírito Santo a todo o crente” não passa de balela, ou o Espírito Santo é tão contraditório que nos seria mais útil o auxílio de um dicionário.


Ademais, se somos chamados de “cristãos” por seguirmos os ensinamentos de Cristo, todos devemos reconhecer que tais ensinamentos são deveras simples, conquanto sejam profundos e poderosos.

Uai! Por que cargas d’água eu devo, do fato de seguir os ensinamentos de Cristo, ser obrigado a tirar a conclusão de que estes ensinamentos são simples e acessíveis a todos? Onde está a relação de causa e de efeito entre as duas coisas? Não posso seguir Cristo e, mesmo assim, admitir que, por ser complexa a Verdade Eterna revelada por Deus (tão complexa é que nunca poderíamos, por nós mesmos, abarcá-la), necessito de um Magistério seguro que me guie?

Apenas dos exemplos bíblicos que você citou, já posso concluir que as doutrinas cristãs são profundas, misteriosas, escondidas e que nem todos são capazes de entendê-las.

Se o livre exame funcionasse, bastaria alguém ler estes trechos para saber que o livre exame não funciona…

Ora, onde está a simplicidade de um Deus que se faz Homem? Como explicar, com simplicidade, as duas naturezas de Cristo? Como explicar, com a simplicidade que você busca, a Santíssima Trindade e as precessões divinas? Como explicar, com simplicidade, uma vida eterna, onde não há tempo nem espaço, se toda a base de raciocínio humano pressupõe espaço e tempo? Como explicar, com simplicidade, inúmeras passagens bíblicas que, a primeira vista (e mesmo numa leitura mais profunda) parecem se contradizerem (e que, de fato, às vezes, se contradizem?).

Não, Marcos. A Bíblia (e, de resto, todo o cristianismo) não são simples nem estão ao alcance de todos.

Que o Espírito Santo nos ilumine e nos auxilie sempre, e que não venhamos a confiar em nossa própria sabedoria, mas no poder de Deus.

Que o Espírito Santo, de fato, nos ilumine e faça, de nós, o pequenino de que nos fala o Evangelho, dando-nos o Espírito de obediência e submissão à Igreja estabelecida por Cristo.

Fique com Deus,

Alexandre.

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