O lençol de Turim

A revista “Época”, em 04 de agosto de 1999, trouxe uma reportagem sobre um pesquisa no chamado Lençol de Turim ou Santo Sudário.

Eis um trecho da notícia:

“O Santo Sudário, a tela que, segundo a Igreja Católica, revela a imagem do corpo de Cristo, é muito mais antigo do que se pensava. O estudo contradiz um exame realizado em 1988 por cientistas que afirmaram que o Santo Sudário foi fabricado entre os anos 1260 e 1390 e procedia da Europa. Agora, com as novas análises, é possível que ele tenha sido feito antes do século 8, vindo de Jerusalém.”

O primeiro estudo, datando o Sudário entre os séculos XIII e XIV, foi baseado no “teste do carbono 14”. Ora, este método tem se apresentado falho em diversas situações, de forma que não convém que o mesmo seja utilizado sozinho. E no caso do Lençol de Turim, que foi afetado por gás carbônico de vários incêndios, a adoção daquela técnica se mostra mesmo duvidosa.

Como tal, é preciso considerar outros aspectos do famoso Lençol de Turim. Neste sentido, reproduzimos parte de um estudo do Pe. José Sometti, bem como outras notícias sobre o Santo Sudário:

1. O tecido e a sua datação: a peça de fibra crua, cerrada e opaca, fabricada em espinha de peixe, comparada com outras peças similares, é originária da Mesopotâmia ou da Síria. Tecidos semelhantes foram encontrados em Palmira, Dura, Euripos e Afinoes, concluindo-se que seriam usuais no tempo de Jesus.

2. Estudo dos pólens: retirados por meio de fita adesiva da superfície do Santo Lençol e analisados pelo famoso criminólogo Max Frei, professor da Faculdade de Zurique, revelaram a presença de resíduos de fósseis de pólens provenientes de plantas que existiram na Palestina há dois mil anos. Estes traços fornecem uma prova suplementar da antigüidade e datação do lençol. Um grupo de cientistas e técnicos do Centro Universitário de Navarra, Espanha, dirigido pelo professor F. Filas, S.J. , depois de muitos anos de investi-gações, descobriu num dos olhos do homem do lençol “as marcas” de uma moeda do tempo de Pôncio Pilatos. Este paralelismo demonstra que a tela santa data de dois mil anos e confirma também o antigo costume judaico: o de colocar duas moedas sobre os olhos dos mortos. O professor Aldo Marastoni, da faculdade católica de Milão, de-pois de vários estudos descobria, servindo-se das fotografias de Enrie e das tridimensionais de Tamburelli, a presença de letras em língua hebraica e latina.

3. As manchas são sangue do homem chamado Cristo?: a primeira fotografia da mortalha foi feita em 1989. Em 1931 teve lugar a primeira reunião científica sobre o tema, da qual saíram os primeiros dados sobre os traços e a constituição física do “homem do Sudário”: um peso de oitenta quilos e uma altura de 1,83m. Posteriormente, conseguiu-se descobrir também a causa da morte: “esgotamento muscular e asfixia”. Nos anos 70 o mistério do lençol foi confrontado cientificamente com os mais recentes progressos técnicos, desde os raios laser e os microscópios ele-trônicos aos soros fluorescentes. Com estes, o professor Pierluigi Baima Bollone, docente de Medicina Legal da Universidade de Turim, demonstrou que as manchas do Sacro lençol são sangue mesmo, e sangue humano. Descobriu-se que o homem do Sudário foi golpeado no rosto, tendo-lhe sido arrancada parte da barba. Foi flagelado e, de acordo, com os estudos da NASA, apresenta 121 chibatadas. Foi crucificado e, contrariamente a quanto os artistas apresentam nas pinturas, o cirurgião francês Barbet demonstra que o homem do Sudário teve somente os ossos do pulso perfurados. Carregou nos ombros um peso ( o patíbulo ) de aproximadamente 50 quilos. O que pode ser constatado na imagem do tecido, pelas chagas de for-mas indefinidas na região dos ombros. Foi coroado de espinhos. O caráter único desta indignidade contra o homem do Sudário de Turim levou muitos estudiosos à crença de que o Santo Len-çol deve ser genuinamente a mortalha de Jesus. De fato não existe na História outro exemplo de um crucificado coroado de espinhos. 4. A natureza da formação da imagem : Mas o mais assombroso foi a revelação de que a imagem que ficou marcada no Sudário é um negativo fotográfico e que se havia produzido por uma liberação extraordinária de energia, capaz de trespas-sar tridimensionalmente o Lençol. Os cientistas da NASA, que deram esta explicação, falam que a parte interna do lençol foi queimada por uma luminosidade sem peso, denominada cientificamente de “brilho termonuclear”. E que esta luz fortíssima é desconhecida. Sendo assim, teríamos esplêndida prova física da Ressurreição de Cristo.

CONCLUSÃO:

As fotografias, os estudos, até os exames das máquinas mais sofisticadas confirmam pouco a pouco aquilo que nos ensina a Tradição. Indiscutivelmente, o Lençol de Turim conteve um crucificado, coroado de espinhos, flagelado, com as mãos perfuradas, com uma chaga profunda do lado direito do peito. Um crucificado ao qual aconteceu algo de extraordinário. E como a datarão do lençol é de 2000 anos e é provavelmente da Palestina, tudo deixa supor que este crucificado seja o próprio Jesus Cristo.


Acrescenamos ainda algumas notícias, obtidas no site da Missão Salesiana no Mato Grosso:

SANTO SUDÁRIO: CARD. SALDARINI, AINDA TEMORES APÓS INCÊNDIO
Roma, 24 abr (SN) – O Santo Sudário ficará guardado em lugar secreto até quando não forem concluídas as investigações sobre o incêndio que devastou a Capela do Guarini na noite de 11 de abril passado. O arcebispo de Turim e responsável pela sagrada relíquia, de acordo com a polícia, não revelará a ninguém onde ela se encontra guardada, por temor que o incêndio tenha sido planejado e para evitar alterações do tecido, agora fora de sua habitual e super protegida localização na catedral de Turim. Apesar das conclusões de uma equipe científica que realizou uma série de exames sobre a relíquia, que apontam ter envolvido o cadáver de um templário da Idade Média, o card. Sladarini, numa entrevista na Sala de Imprensa do Vaticano, hoje de manhã, reiterou sua convicção manifestada no último dia 22 em Turim: o lençol envolveu o corpo de Jesus. “Eu estou convencido: o Santo Sudário é o lençol no qual foi envolvido o Senhor Jesus após sua morte na cruz para salvar a humanidade” É a primeira manifestação pública de um alto líder da Igreja católica a se pronunciar sobre esta misteriosa e ao mesmo tempo fascinante relíquia, que desafia a ciência e solicita a fé. Por isso, o cardeal de Turim infor-mou que a Igreja promoverá novos exames científicos oficiais para provar a autenticidade da relíquia e refutar as conclusões tiradas depois dos testes com o Carbono 14, que data o lençol entre os séculos XII e XIII. O cardeal também descartou que o Santo Sudário seja transladado para Roma.
Observação: A pesquisa de um renomado cientista russo, ateu, indicou erro na primeira avaliação. Os cientistas não descontaram o aumento de carbono causado por um incêndio que havia atingido o Sudário anteriormente. Descontado esse aumento causado pela antiga fumaça, a data do Sudário ficou determinada como sendo do tempo de Cristo. Ainda há outras evidências no próprio tecido, além da incrível imagem tridimensional, inexplicável pela ciência. A imagem foi causada por leve queimadura das microfibras do tecido, e essas queimaduras variam de intensidade conforme a altura das partes do corpo. Nem mesmo toda a técnica de hoje poderia produzir uma réplica do Sudário, quanto mais a da Idade Média! Tudo indica que o Sudário é uma cópia “fotográfica” do verdadeiro momento da Ressurreição de Cristo!

BOTÂNICO CONFIRMA: O SANTO SUDÁRIO É DO TEMPO DE JESUS
Jerusalém, 03 mai (SN) – O Santo Sudário, que desde 1694 se encontra em Turim, foi confeccionado na Terra Santa e não, como aponta o carbono 14, na Europa dos Cruzados, informou o botânico israelense da Universidade Hebraica de Jerusalém, Avinoam Danín. O estudioso chegou a esta conclusão após pesquisar os restos de plantas e flores – entre estas, crisântemos – identificados no Santo Sudário pelos pesquisadores norte-americanos Alan e Mary Whanger. O botânico afirmou à televisão norte-americana CBS que não é de competência dele afirmar se o lençol envolveu o corpo de Jesus após a crucifixão, porém que não tem dúvidas quando à origem do tecido. Danín confirmou que o lençol foi confeccio-nado em Israel na época de Cristo, pois as plantas e flores depositados nele “só crescem no deserto do Sinai, na Jordânia e entre Jericó e Jerusalém”. Além disso, estas plantas só produzem seu pólen na primavera, o que coincide com a época em que, segundo a Tradição Católica, foi crucificado e enterrado Jesus. Foram identificados no Santo Sudário vestígios de 28 tipo de plantas, entre elas a “Zhigofilum dumosum”, que só cresce nas redondezas de Jerusalém. A santa relíquia sofreu no século XVI os efeitos de um incêndio em Chambry (França), o que segundo os estudiosos pode ter modificado sua composição química e isto deve ter dado uma informação distorcida quando foi analisada pelo carbono 14. Por isso, atualmente, os cientistas estão mais inclines a aceitar a confiabilidade dos estudos botânicos, que não apresentam nenhum tipo de dúvida.

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