Obra “A Grande Verdade” e artigo sobre o comunismo no Brasil

 

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”. (Evangelho segundo São Mateus VI,33 e segundo São Lucas XII,31)

Se analisarmos o contexto, e é necessário fazê-lo, no qual a citação em epígrafe fora dita por Nosso Senhor Jesus Cristo, poderemos constatar que a ordem do Reino de Deus e sua Justiça, necessariamente refletem nos homens também enquanto sociedade.

Em outras palavras, a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo pode ser reproduzida parcialmente na terra, na condição de os homens seguirem os ensinamentos de Deus, transmitido por intercessão de sua Santa Igreja, que, no século II, passou a se chamar Igreja Católica.

“Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom.”(Gn I,31)

Conforme o início das Sagradas Escrituras, Deus criou todas as coisas e viu que são boas; nesta obra, que reflete sua bondade e sabedoria, podemos incluir toda a humanidade formada pelo homem e pela mulher, constituidores do legítimo paradigma de família. Pela multiplicidade destas, num conjunto dinâmico, são formadas as sociedades, cuja essência, obra de Deus, por conseguinte, é boa.

Toda desordem e tumulto nestas mesmas sociedades é conseqüência da desobediência jactanciosa do homem, que, abusando do seu livre arbítrio, insiste na tolice do erro, do contraditório, do crime, do dolo e da fraude, enfim, podemos resumir tudo isso no pecado.

Os céticos, os modernistas e os cientificistas podem zombar das palavras acima. Mas como diz o jornalista e pensador católico, o britânico Gilbert Keith Chesterton (*1874 – +1936), na sua obra magistral “Ortodoxia”:

“Embora os modernos neguem a existência do pecado, ainda não me parece que tenham negado a existência dos manicômios.”

E ainda:

“Os homens negam o Inferno, mas não negam a existência de Hanwell”.
[Nota do V.S.: Hanwell é um bairro londrino onde se encontra um manicômio]

 

Em outras palavras, o homem moderno nega Deus e sua Justiça. Despreza os ensinamentos da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo divinamente inspirados pelo Espírito da Verdade (São Joõa XIV,17). Em conseqüência toda a Doutrina Social da Igreja, a respeito da organização social, política e econômica do Estado, é relegada a segundo plano.

Sendo inspirada por Deus, a Igreja propõe soluções sábias não somente para a conduta moral do homem, enquanto indivíduo, mas também para a sociedade, como conjunto de homens. A sabedoria da Santa Igreja Católica, como corpo místico cuja cabeça invisível é Nosso Senhor Jesus Cristo representado pelo Santo Padre o Papa, demonstra-se pelas suas propostas capazes até mesmo de respeitar as peculiaridades de cada Nação. Basta ler os documentos do S. S. o Papa Leão XIII e também de São Pio X, assim com Pio XI, Pio XII e mais alguns Sumo Pontífices que ocuparam a Cátedra de São Pedro. Não que os ensinamentos da Santa Igreja transformariam esse mundo num paraíso, porque o paraíso que o homem deve perseguir é a Igreja triunfante, a qual se seguirá após a morte. Mas os atuais problemas poderiam ser minimizados; é preciso ter em mente que o pecado original proporcionou vários castigos divinos tais como a própria morte, o trabalho penoso e a pobreza, as dores do parto para a mulher… (c.f. Gn III,16-24)

No entanto, mesmo com seu orgulho e sentimento de auto-suficiência, os homens com suas ideologias e pretensões não conseguiram equacionar a loucura deste mundo. Assim surgem as grandes heresias e suas conseqüências nefastas.

O igualitarismo comunista não admite a existência de qualquer autoridade superior, por isso, além de negarem a autoridade de Deus, negam também a dos pais sobre os filhos, em conseqüência, encontramos essa desagregação geral da família brasileira, culminando na decadência da educação imprimida a nossas crianças pelos pais e professores (outra autoridade negada), na rebeldia dos filhos, no crescente índice de criminalidade e de atos imorais, principalmente entre crianças e adolescentes, tais como o tráfico e uso de drogas ilícitas; homicídios, roubos e furtos; prostituição e homossexualismo, ademais, o número alarmante de crimes não é causado tão somente pela falta de emprego e oportunidades, como querem os materialistas comunistas desta mídia sem escrúpulos, afinal a criminalidade não é prática restrita ao pobre; a decadência moral, motivo real do crime, também freqüenta nossas elites; quem negará o crime do colarinho branco muito praticado nos governos FHC e Lula, ambos de esquerda?

Começando pelo protestantismo e seu “racionalismo” liberal no ambiente intra-eclesiástico, passando pela trágica Revolução de 1789, que jogou primeiramente a França, filha primogênita da Santa Igreja, na grande apostasia, analisemos a última delas: o comunismo.

Esta doutrina filosófica inocula o erro do igualitarismo pleno e da luta de classes, chegando a relativizar a ética e a moral quando se trata do avanço da revolução comunista. Isso significa que para o comunismo, assim como para Maquiavel, em determinados casos: “Os fins justificam os meios”.

O fato mais relevante aconteceu na Rússia, em 1917, quando toda a família real dos czares fora covardemente fuzilada pelos comunistas, sem esquecer também que na Sibéria havia campos de concentração, os chamados gulags. No rol das atrocidades, há também a tragédia na China, onde a Santa Igreja é duramente perseguida, Camboja, Vietnã, Coréia do Norte e também na ilha-prisão de Fidel Castro, Cuba.

Todavia, o exemplo mais próximo de nós brasileiros e latino-americanos são as décadas de 60 e 70 deste findo século XX, marcadas pela ação terrorista de grupos revolucionários.

Infelizmente, esse período histórico tão próximo de nós não é relatado com a devida imparcialidade pela Televisão (que substituiu o convívio familiar saudável), Jornais, pelos meios de comunicação em geral. De maior gravidade é o fato de que nas escolas o aluno é doutrinado no perverso sistema marxista por professores cegos guias de cegos. E todos sabem que se um cego guia outro cego, ambos cairão na mesma vala (Evangelho segundo São Mateus XV, 14)

Mesmo a maioria dos livros, que relatam o período que se iniciou em 31 de março de 1964, estão recheados de discursos demagógicos em defesa da esquerda. Seus autores omitem os crimes cometidos por “ilustres” comunistas que hoje ocupam cadeiras importantes na Praça dos Três Poderes em Brasília. O que dizer da Guerrilha do Araguaia, na década de 70 na qual integrou José Genoíno? E do seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick, em 1969, pelo agora Deputado Federal Fernando Gabeira do Partido Verde, que exigira como resgate a libertação de outros terroristas dentre eles o ex-Deputado Federal José Dirceu, cassado em 2005? Muito outros crimes, suavizados por termos eufemístico, como expropriação para os roubos e justiçamentos para os assassinatos, foram cometidos por guerrilheiros e terroristas que hoje ocupam cargos nos poderes da república, principalmente no Executivo e Legislativo, em menor número no Judiciário.

O livro do Coronel do Exército Brasileiro Aluísio Madruga de Moura e Souza, intitulado “A Grande Verdade” objetiva justamente mostrar a nós jovens que não vivemos esse período de 31 de março de 1964 a 15 de março de 1985, aquilo que os historiadores muito citados nas escolas, todos marxistas ou profissionais medíocres, omitem. Dentre as omissões, consta a chamada Guerrilha do Araguaia. Movimento terrorista que aos moldes das FARCs colombianas, queriam impor ao Brasil, por meio da luta armada, um regime que ceifou a vida de quase cem milhões de seres humanos inocentes em todo o mundo.

Como o autor diz: “Eu estive lá” (leia o texto); o mesmo, quando no posto de Capitão do Exército, serviu durante seis meses na denominada Operação Sucuri. Esta consistia em manobras preliminares de inteligência, cuja finalidade, abastecer as tropas armadas com informações sobre a região, na qual estavam baseados os guerrilheiros, antecedeu o conflito armado entre exército e os mesmos criminosos.

Esta obra relata a trajetória do comunismo desde o ano de 1922, quando contaminara a sociedade brasileira até a eleição de 2002. Inúmeros são os fatos que ocorreram neste período, dentre eles a Intentona Comunista de 1935, um foco de guerra civil na madrugada de 23 de setembro do mesmo ano, quando quartéis das Forças Armadas em Recife, Natal e no Rio de Janeiro foram sublevados por militares comunistas infiltrados, ocasião na qual, praças e oficiais foram assassinados, alguns nem acordados estavam. (Clique em http://www.ternuma.com.br/intentona053.htm e veja a seqüência dos fatos. Há mais informações em http://www.ternuma.com.br/intentona2.htm. Em http://www.ternuma.com.br/memo35.htm, o leitor do Veritatis Splendor poderá acessar uma pequena, mas bela homenagem aos heróis que tombaram neste ato iníquo, combatendo essa tentativa criminosa de se instalar um regime aos moldes daquele comandado pelo ditador assassino Fidel Castro.

Doloroso para nós católicos, é ter de aceitar que durante toda essa ação comunista, os revolucionário marxistas receberam apoio de Bispos e Padres, como é denunciado no livro. A CNBB era, e ainda é, o maior reduto de comunistas do Brasil. Desobedecendo ao Santo Padre, mesmo hoje, podemos encontrar nos quadros desta conferência episcopal as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) de orientação e atuação nitidamente marxista; encontramos sacerdotes que apóiam a reforma agrária, também de orientação socialista. É obrigação do leitor do Veritatis Splendor insurgir-se contra essa insubordinação do clero ao Santo Padre, o sucessor de São Pedro.

Pelo livro também podemos constatar o início das ruínas do mundo ocidental moderno e cada vez mais distante de sua Fé Católica. Infelizmente, é preciso ser dito que o liberalismo instalado com a revolução de 1789 permitiu que as idéias comunistas se espalhassem pelo mundo.

Apesar de os diversos governos brasileiros durante este século XX adotarem uma postura antagônica ao comunismo, as iniciativas foram desprovidas do mesmo bom senso usado pela Santa Inquisição no combate aos diversos grupos de hereges como os albigenses, que a pretexto de espalhar sua heresia, promovia saques, roubos e assassinatos em cidades católicas durante a Idade Média. O emprego da Pena de Morte, por exemplo, em nome da “Declaração dos Direitos Humanos” foi banido, assim criminosos de alta periculosidade como os mesmos que se insurgiram em 1935 e os que engrossavam as fileiras da Guerrilha do Araguaia foram condenados a prisão ou mesmo banidos do Brasil, enquanto seria lícito e moral a um tribunal apená-los à morte (em conformidade com a Verdade ensinada pela Santa Igreja) devido ao grave ato delituoso cometido contra o povo, o que muito provavelmente aconteceria num país sério.

Enfim, trata-se de um livro de história, que conta fatos omitidos pela grande imprensa. Uma obra de grande valia para o católico que deseja saber a história do país sem o embuste ideológico dos que hoje estão no poder e promovem sua política demagógica nas escolas e universidades.

Veja como adquiri-la clicando em http://www.ternuma.com.br/madruga.htm ou no e-mail [email protected].

Nós do Apostolado Veritatis Splendor agradecemos ao senhor Coronel Aluisio Madruga de Moura Souza que gentilmente nos autorizou a publicar alguns pequenos textos e o sumário da obra para que o leitor possa ter uma noção do que encontrará no livro. Acompanhe abaixo alguns textos sobre a obra e o autor.

Pedimos também a Deus, Nosso Senhor, que, por intercessão da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria, abençoe as Forças Armadas e Auxiliares do Brasil, que muito cultivam uma virtude muito ensinada por Nosso Senhor e seus Apóstolos, todavia muito esquecida na modernidade: o heroísmo.

“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus irmãos”.
(Evangelho segundo São João XV,13)

Esperamos que as forças armadas cumpram seu papel assim como também cumpriu no dia 31 de Março de 1964, quando o povo brasileiro mais precisou.

Aos heróis que tombaram no combate ao comunismo e às vítimas, em geral, tanto os que foram mortos, quanto os que foram iludidos por essa doutrina perversa, pedimos a Nosso Senhor Jesus Cristo que, por intercessão de Nossa Senhora, descansem em paz.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira da Terra de Santa Cruz, livrai-nos da maldição do comunismo.

 

 

 

 

 

 

Monumento aos heróis que tombaram em combate à Intentona Comunista de 27 de novembro de 1935. Situado na Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha, R.J. Ocupa hoje o antigo local onde estava sediado o 3º RI, que, sublevado, foi completamente destruído.

 

 

Resquiescant in Pacem +

 

 

Facebook Comments

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.