Respostas ao protestante Gelton Júnior (Parte 2/3)

Este artigo é a segunda parte de respostas ao Estudante de Teolgia Protestante Gelton Junior

Em 1546 A concepção imaculada de Maria anunciada.   Respostas: Destinada a ser Mãe verdadeira e virginal de Cristo-Deus, não podia Ela ter contato com o pecado. Ademais, se alguém, fosse dado escolher a própria mãe, não escolheria a mais virtuosa, a mais pura, a mais santa? De fato, Jesus não só pôde escolher a sua Mãe, mas fazê-la, pois é Deus. Ele fez, pois, imaculada a sua Mãe, isto é, isenta de toda a culpa original.

Em 1854 A ascensão de Maria ao céu.   Respostas: As argumentações Bíblicas da assunção aos Céus está em:  (Gênesis 5,24) (Hebreus 11,5) (2 Reis 2,11) ( 2 Cor 12,2-4) Desde remota época, os autores cristãos julgaram que Maria teve um fim de vida singular; em seus sermões professaram a glorificação corporal de Maria, logo após a sua morte. Eis uma das versões mais expressivas: ?Quando se aproximava o fim da vida terrestre de Maria, houve grande agitação na Igreja. Maria soube de antemão que estava para deixar este mundo?. ?Os Apóstolos também foram previamente avisados, de modo que se reuniram em Jerusalém. Quando lá chegaram, Maria já tinha morrido; abriram o seu sepulcro, que encontraram vazio. Cristo viera buscar a alma de sua Mãe Santíssima, que a arte bizantina representa sob a forma de uma criança enfaixada. A seguir, o corpo da Santa Mãe de Deus, gloriosamente ressuscitado, também foi assumido e levado a se reunir à respectiva alma no céu?. Os teólogos procuraram as bases Bíblicas para fundamentar tal crença; eis o que apontam: 1) Maria é dita pelo Anjo Gabriel ? cheia de graça?. Este é quase o nome próprio da Virgem ? o Anjo não a chama ?Maria? (Lucas 1,28). Isto quer dizer que Maria nunca esteve sujeita ao império do pecado. Em conseqüência, não podia ficar sob o domínio da morte, que entrou no mundo através do pecado (Romanos 5,12). Sendo assim, é lógico dizer que ela não conheceu a deterioração da sepultura, sendo0 glorificada não somente em sua alma, mas também em seu corpo 2) A carne da mãe e a carne do filho são uma só carne. Ora, Maria é a Mãe de Jesus, que foi glorificado em corpo e alma após ter morrido. Conseqüentemente, deve ter tocado a Maria a mesma sorte gloriosa que tocou a seu Divino Filho. A Mãe de Jesus, tal como está nos céus já glorificada em corpo e alma. É a imagem e o começo da consumação da Igreja, que só estará plena no futuro. Assim também brilha aqui na terra como sinal de esperança segura e de conforto para o povo de Deus em peregrinação, até que chegue o dia do Senhor ( 2 Pd 3,10).

Com a reforma a Bíblia foi traduzida para a língua do povo  Respostas: As traduções da Bíblia em línguas correntes feitas pelos reformadores permitiram inaugurar a crítica científica dos cânones Cristãos; um número muito grande de fiéis, já podia ler o Evangelho, como você afirma, mas ao mesmo tempo, surgiram novas interpretações e vieram as dúvidas. Só na Alemanha, uma vintena de traduções foram publicadas. Será que é por isso que já temos 33.800 Igrejas protestantes? E daqui a dez anos, quantos poderão existir?A Bíblia deve ser lida sim, mas com a interpretação da Igreja. Não se pode ler a Bíblia e dar uma interpretação particular, como os protestantes, pois cada um entende de mil maneiras diferentes.

 Antes a Bíblia era negada ao povo sob a desculpa que só o sacerdote podia interpretá-la corretamente. A supremacia da Bíblia em todas as questões de fé e prática foi enfatizada (sola scriptura) assim combatendo a idéia que a tradição e as interpretações dos clérigos teriam o mesmo valor que as Escrituras.  Respostas: A Bíblia era negada somente aos incultos. Depois que a Bíblia caiu nas mãos de todo mundo, o próprio protestantismo começou a se esfacelar e subdividir em muitas seitas, e o resultado está aí para quem quer ver.  A Sola Scriptura é a teoria mais furada que eu conheço, pois quem não concorda com a Tradição e com o magistério da Igreja está perdido em relação ao que Jesus ensinou.

Lorraine Boettiner escreveu: “O protestantismo como surgiu no século dezesseis não foi o começo de alguma coisa nova, mas o retorno ao cristianismo bíblico e à simplicidade da igreja apostólica da qual a igreja católica se afastou há muito tempo?. Respostas: Esta pessoa ficou louca? Ela está querendo dizer que a Igreja Católica passou 1500 anos ensinando o erro? Depois apareceram os protestantes como o príncipe para a Cinderela e tiveram um final feliz? É muita incoerência irmão!

A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS: Segundo o catolicismo existem três grandes autoridades para o ensino: a tradição da igreja, o magistério e as Escrituras Sagradas. Para eles a Bíblia sozinha não é suficiente. Raimundo F. de Oliveira cita o Padre Benhard que em 1929 escreveu: “A Bíblia não é a única fonte de fé, como Lutero ensinou no séc. XVI, porque sem a interpretação de um apostolado divino e infalível, separado da Bíblia, jamais poderemos saber, com certeza, quais são os livros que constituem as Escrituras inspiradas, ou se as cópias que hoje possuímos concordam com os originais?. Respostas : Quem não concorda com a Tradição a Bíblia e o Magistério da Igreja, está perdido em relação a palavra de Deus. Se a Bíblia fosse a única fonte de fé, ela própria explicava isso. Nas Escrituras existem muitas passagens explicando a Tradição, confira: ?Então irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos fora ensinadas, seja por palavra, seja por carta nossa? (2 Tessalonicenses 2,15).

A Bíblia em si mesma, não é mais do que letra morta, esperando por um intérprete divino… Certo número de verdades reveladas têm chegado a nós, somente por meio da tradição divina. Respostas: O que o Padre Benhard escreveu é uma grande verdade. A Bíblia não é mãe da Igreja, e sim filha. Foi a Igreja que, pela Tradição trouxe os 27 livros do Novo Testamento e os 46 do Antigo, como inspirados.

Conforme temos visto, para o catolicismo romano, a Bíblia não é a única regra de fé. A revelação, segundo eles, está apoiada no seguinte tripé: as escrituras, a tradição da Igreja e o magistério. Ainda tiram da Bíblia o valor de ser a autoridade final. Observe a declaração do catecismo de 1994: “O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida (tradição) foi confiado unicamente ao magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.” Ou seja, para os católicos, a interpretação dos magistrados é superior as Escrituras Sagradas. Respostas: Claro que a Bíblia não é a única regra de fé, se assim fosse ela própria nos diria isso. A sagrada Escritura mesma, sobre o número de livros nada diz, nem para católicos, nem para protestantes. Nem a própria palavra ?Bíblia? está confirmada nas Escrituras, mas somente na Tradição. Se fosse fundamental o ensino da Bíblia escrita, todos os Apóstolos teriam primeiro escrito e depois pregado a Bíblia. Mas foi o contrário, eles foram enviados e pregaram a palavra de Deus de viva voz (Tradição); e a maioria dos Apóstolos não escreveu nada, só pregou a palavra de Deus de viva voz. Você quer mais outra prova? Abra sua Bíblia nas profecias de Jeremias: A primeira imaginação é que o profeta escreveu tudo antes de ter falado. Mas não foi assim. O profeta falou e só vinte e dois anos depois é que suas profecias foram escritas. Pesquisas Históricas mostram que os fatos referentes à origem do povo de Deus foram escritos muitos séculos depois. Descobriu-se que há textos formados com pedaços de outros textos, escritos por gente de idéias e épocas diferentes. Pergunto: como ficou a mensagem de Deus nestes períodos em que não foram escritos? Será que a palavra de Deus não teve validade só por que não foram escritas na mesma hora ou no mesmo minuto?

Paulo nos advertiu: “Mas ainda a que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já tenho anunciado, seja anátema.” (Gl 1.8). E em Rm 3.4 está escrito “…sempre seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso?. Não seja incoerente irmão! A Igreja Católica nunca anunciou outro evangelho além do que Paulo, os demais Apóstolos e os primeiros Cristãos ensinaram. Faça um estudo da Igreja Primitiva e você vai entender tudo. Ademais, gostaria de saber porque vocês protestantes, tem medo de estudar esses primeiros cristãos, será que não suportariam a verdade?

Além desse tripé errôneo, existe o fato da Igreja Católica possuir livros apócrifos em sua Bíblia. A palavra “apócrifo” vem do grego apokrupha que significa “coisas ocultas”. Porém com o decorrer do tempo foi adquirindo o significado de “espúrio” e “não-puro”. Os livros apócrifos estão inseridos no Velho Testamento fazendo que o Velho Testamento deles tenham 46 livros enquanto o nosso têm 39 livros. Os apócrifos são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel.      Respostas: O Protestantismo confunde ?Deuterocanônicos? com ?Apócrifos?. Veja algumas explicações:

1)Cânon, do grego Kanón = regra, medida e catalogado 

2)Canônico = livro catalogado – O que significa que também é inspirado por Deus 

3)Protocanônico = livro catalogado próton, isto é, em primeiro lugar ou sempre catalogado 

4)Deuterocanônico = livro catalogado, déuteron ou em segunda instância, posteriormente (após sido controvertido)

5) Apócrifo. Do grego apókrypton = livro oculto, isto é, não lido nas assembléias públicas de culto, reservado à leitura particular. Em conseqüência, livro não canônico, não catalogado, embora tenha aparência de livro canônico ex: (Evangelho segundo Tomé, Evangelho da Infância, Assunção de Moisés) etc. Esses livros escritos antes ou pouco depois de Cristo tinham como intenção figurar como Escritura Sagrada. Mas, pelo Magistério da Igreja e assistência do Espírito Santo, esses livros espúrios foram definitivamente afastados, restando apenas o cânon bíblico que guardamos até hoje. Por esse motivo, muitos desapareceram, outros sobreviveram em uma ou outra comunidade antiga, ou ainda, em traduções, fragmentos ou citações. Você viu a diferença entre Apócrifo e Deuterocanônico?

Foi no Concílio de Trento em 15 de abril de 1546, em sua quarta sessão que a Igreja Católica declarou estes livros sagrados. Quero dar quatro razões para não aceitarmos esses livros como inspirados por Deus. Respostas: Você quer dar quatro razões! Por acaso você é autoridade maior do que uma Igreja que já vinha ensinando 15 séculos? Só está faltando você dar um golpe de estado lá no céu, e mandar Deus vir aqui na terra para julgar e condenar a Igreja Católica.

1ª) Esses livros não estão no cânon hebraico. A palavra “cânon” significa literalmente “cana” ou “vara de medir”. Esta palavra, com o tempo, passou a classificar os livros que são considerados genuínos e inspirados por Deus. Sendo assim os hebreus consideram os livros apócrifos como não inspirados por Deus. Respostas: As passagens Bíblicas começaram a ser escritas esporadicamente desde os tempos anteriores a Moisés. Todavia, Moisés foi o primeiro codificador das tradições orais e escritas de Israel. A essas tradições (leis, narrativas, peças litúrgicas) foram sendo acrescido, aos poucos, outros escritos no decorrer dos séculos, sem que os Judeus se preocupassem com a catalogação dos mesmos. Já no século I da era Cristã, os Judeus reuniram-se no Sínodo de Jâmnia, ao sul da Palestina, por volta do ano 100 d.C,afim de estabelecer as regras que caracterizariam os livros sagrados( inspirados por Deus). Foram estipulados os seguintes critérios:

1- O livro Sagrado não pode ter sido escrito fora da terra de Israel

2- Não em língua aramaica ou grega, mas somente em hebraico

3- Não depois de Esdras (458-428 a.C)

4- Não em contradição com a Tora ou Lei de Moisés.

Em conseqüência, os Judeus da palestina fecharam seu cânon sagrado sem reconhecer livros e escritos que não obedeciam a tais critérios. Acontece, porém, que em Alexandria, no Egito, havia uma próspera colônia Judaica que, vivendo em terra estrangeira e falando língua estrangeira(o grego), não adotou os critérios nacionalistas estipulados pelos Judeus de Jâmnia. Os Judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre 250 e 100 a.C dando assim origem à versão grega dita ?Alexandrina? ou ?dos setenta intérpretes?.

Essa edição bíblica contém livros que os Judeus de Jâmnia não aceitaram, mas que os de Alexandria liam como ?Palavra de Deus?, assim são os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1 Macabeus e 2 Macabeus, além de Éster 10,4 ? 16,24 e Daniel 3,24-90 do capítulo 3.

Podemos, pois, dizer que havia do cânones entre os Judeus no início da era Cristã: O restrito, da Palestina, e o amplo, de Alexandria.

O grupo de Judeus que se reuniu em Javneh (Jâmnia) se converteu no grupo dominante da história judaica posterior, e hoje muitos Judeus aceitam o cânon de Javneh. Contudo, alguns Judeus, como os de Etiópia, seguem um cânon diferente que é idêntico ao Antigo Testamento Católico e inclusive os sete livros Deuterocanônicos ( Cf. Encicoplédia Judaica, vol. 6, p.1147 ). Como é lógico, a Igreja não tomou em conta as conclusões de Jâmnia. Primeiro, um concílio Judeu posterior a Cristo não tem autoridade sobre seguidores de Cristo. Segundo, Jâmnia rechaçou precisamente aqueles documentos que são fundamentais para a Igreja Cristã ? os evangelhos e os demais documentos do Novo Testamento. Terceiro, ao rechaçar os Deuterocanônicos, Jâmnia rechaçou livros que haviam sido usados por Jesus e os Apóstolos e que estavam na edição da Bíblia que eles usavam na vida cotidiana- A Septuaginta. Como os Judeus em todo mundo que usavam a Septuaginta, os primeiros cristãos aceitaram os livros que encontraram nela. Sabiam que os Apóstolos não os guiariam erroneamente nem poriam suas almas em perigo, pondo em suas mãos falsas escrituras- especialmente sem adverti-los contra elas.

Os Apóstolos e Evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento em grego, citavam o Antigo Testamento, usando a tradução grega de Alexandria. Esta tornou-se a forma comum entre os cristãos, em conseqüência, o cânon amplo, incluindo os sete livros já citados, passou para o uso dos cristãos.

No começo do cristianismo, como conseqüência da existência desses dois cânones, o de Alexandria e o do Palestina, havia uma confusão sobre quais deveriam ser seguidos. O Papa Damaso, no ano 374, confiou a S. Jerônimo o cuidado de corrigir e traduzir os livros santos, cujo conjunto forma o atual cânon ou catálogo da Igreja.

 2ª) Não há no Novo Testamento nenhuma citação desses livros. Jesus e os apóstolos não citaram uma vez sequer um trecho incluído nesses livros. Assim mostrando que não eram considerados genuínos por Cristo ou pelos apóstolos. Respostas: Leia algumas passagens, pois aqui não cabe todas elas. ?Jesus respondeu:?Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus? (Mateus 4,4) ?Para que os filhos que vós amais, Senhor, aprendessem que não são os frutos da terra que alimentam o homem, mas é a vossa palavra que conserva em vida aqueles que crêem em vós? (Sabedoria 16,26)

?Virão do Oriente e do Ocidente, do norte e do sul, sentar-se-ão à mesa no reino de Deus?  (Lucas 13,29) ?Olha! Eis que voltam os filhos que viras partir?. Chegam do Oriente e do Ocidente, à voz do Altíssimo, e repletos da alegria que lhes dá a glória de Deus? (Baruc 4,37)

?Por esta razão os Judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu pai e se fazia igual a Deus?  (João 5,18) ?Ele nos tem por uma moeda de mau quilate, e afasta-se de nossos caminhos como de manchas. Julga feliz a morte do justo, e gloria-se de ter Deus por pai?  (Sabedoria 2,16)

?Mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus?  (Atos 5,39) ?Mas não creias tu que ficarás inpune, após haveres ousado combater contra Deus?  (2 Macabeus 7,19)

?Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos. Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis?  (Romanos 1,22-23) ?Por outra, para punir dos loucos pensamentos de sua perversidade, que os faziam extraviar-se na adoração de répteis irracionais e de vis animais, enviastes contra eles uma multidão de animais estúpidos?  (Sabedoria 11,15)

?Não sabeis que os santos julgarão o mundo? E se o mundo há de ser julgado por vós, seríeis indignos de julgar os processos de mínima importância??  (1 Coríntios 6,2) ?Eles julgarão as nações e dominarão os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre?  (Sabedoria 3,8)

?Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios?  (1 Coríntios 10,20) ?Havíeis exasperado vosso criador, ofertando sacrifícios aos demônios e não a Deus?  (Baruc 4,7)

?Como também diz em outra passagem: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec?  (Hebreus 5,6) ?Soube também que os Judeus e seus sacerdotes haviam consentido que Simão se tornasse seu chefe e sumo sacerdote perpetuamente, até à vinda de um profeta fiel?  (1 Macabeus 14,41)

?Pela fé Enoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: E não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a escritura diz, que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus?  (Hebreus 11,5) ?Henoc agradou aDeus e foi transportado ao paraíso, para excitar as nações a  penitência?  (Eclesiástico 44,16)

?Foi pela sua fé que Abraão, submetido à prova, ofereceu Isaac, seu único filho?  (Hebreus 11, 17) ?Por ventura, não foi na prova que Abraão foi chamao fiel? E não lhe foi isto imputado em justiça??  (1 Macabeus 2,52)

?Eu vi os sete anjos que assistem diante de Deus. Foram-lhes dadas sete trombetas?  (Apocalipse 8,2) ?Eu sou o anjo Rafael, um dos sete que assistimos na presença do Senhor?  (Tobias 12,15)

3ª) Doutrinas contrárias as escrituras são baseadas nesses livros, tais como: a intercessão dos santos, a salvação pelas obras, etc. Respostas: Em cada palavra que você cita, mais no fundo do poço  você se encontra. Acabei de mostrar com passagens Bíblicas, a acusação feita no item anterior. Para comprovar isto, não vou usar os livros que você chama de apócrifos OK?  Confira então a: Intercessão dos Santos ? ? E o Senhor me disse: ainda que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, o meu coração não se voltaria para esse povo? (Jeremias 15,1). Ora, Moisés e Samuel já não eram do número dos vivos, e podiam, no entanto, interceder pelo povo. Na parábola do pobre Lázaro e do rico, Jesus apresenta Abraão sendo rogado pelo mal rico que fora condenado ao inferno (Lucas 16,27) No caso, o mal rico não foi atendido por que estava condenado ao inferno. Agora faço-lhe uma pergunta! Apesar de não ser atendido ele intercedeu ou não? Vamos para outra intercessão dos Santos. Essa é pedindo julgamento! ?Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?? (Apocalipse 6,9-10). Pergunto novamente! Eles intercederam ou não? É bom lembrar que esses Santos não estavam vivos, eles  já estavam na Glória junto de Deus Pai. Vamos então para a salvação pelas obras: A Igreja nunca ensinou que a salvação vem só pelas obras, mas também nunca ensinou que ela vem só pela fé. Para a Igreja, as duas andam juntas, pois a fé sem obras é morta (Tiago 5,14-17) (Mateus 7,21-23) (Apocalipse 20, 11-15) . É muito fácil ver que a interpretação dos protestantes é falsa já no texto de (Romanos 3,28); (Gálatas 3,16), quando Paulo assim diz: ?julgamos que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei?. Com efeito: Pela expressão ?obras da lei?, Paulo fala de certas observâncias judaicas, como a circuncisão, abluções, festas etc, e não das obras resultantes da observância da Lei (o decálogo). Quanto a salvação, os protestantes também se baseiam em (Romanos 3,28). ESCLARECIMENTO: Paulo escreve aos Romanos, que eram pagãos, acostumados a adorar ídolos ou falsos deuses. Por isso acentua a importância e a necessidade de uma fé total em Cristo, mas não exclui as obras como necessárias para a salvação. Quando se fala de fé, como também da graça de Deus, não podemos esquecer-nos das obras, senão estaremos separando o corpo da alma, propondo uma vivência Cristã contraditória.

4ª) Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. No Concílio de Trento houve luta corporal quando este assunto foi tratado. Durante todos os meus anos de estudo nunca vi tal afirmação na História da Igreja. Você já está conversando abobrinha, ou lendo muita literatura Medieval.

Facebook Comments

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.