São Pedro esteve em Roma

PEDRO COMEÇA SUA EPISTULA ASSIM :

Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos peregrinos da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. I pedro 1:1

 

estranho ele não começar dizendo que esta na grande igreja da babilonia não é. quanto ao temo babilonia teriamos vários significados povo desviado , cidades de ininguidade por ai vai ele não afirma que esta lá nesseçariamente afirma?

 

Caro Fábio, até onde eu percebo, você é adepto da terível prática, que se dissemina mais e mais entre os internautas, de escrever mensagens para seus interlocutores desprezando toda e qualquer regra de pontuação, na esperança, angariada sabe-se Deus de onde, que este pobre interlocutor advinhará o que está sendo escrito.

 

Desculpe-me, mas é extremamente difícil compactar tuas frases em unidades minimamente lógicas para que se elabore uma resposta. Encarecidamente, numa mensagem ulterior, tente se utilizar das regras de pontuação (vírgulas, ponto final, etc.). Tentarei, contudo, responder à tua mensagem.

 

Primeiramente, não perca de vista que não seria necessária uma passagem bíblica afirmando que São Pedro esteve em Roma para que fosse fato histórico ter ele estado por lá. Existem inúmeros fatos de enorme importância para o cristianismo do primeiro século e que não estão narrados na Bíblia. Aliás, a Bíblia não fala cita, sequer, todas as palavras de Jesus Cristo.

 

Não está, por exemplo, narrado na Bíblia o martírio de São Paulo em Roma. Contudo, historicamente é certo que ele foi decapitado por lá. A Bíblia nada fala acerca da perseguição de Nero aos primeiros cristãos, perseguição esta que, até hoje, inspira os mártires modernos. Não há nenhuma palavra acerca de cristãos servindo de tocha humana para iluminar os suntuosos palácios do imperador, e, no entanto, é fato histórico de que foram queimados vivos num repugnante espetáculo literalmente pirotécnico. Não há nenhuma palavra descrevendo o cerco de Tito a Jerusalém e da tragédia gigantesca que se abateu sobre os judeus no ano 70 de nossa era.

 

Ocorre que, desconsiderando todos estes fatos, um belo dia, algum protestante iluminado, encarando o fato histórico de São Pedro ter estado em Roma, e não o querendo admitir, pensou em um argumento “excelente”. Então, este protestante genial formulou quase que um mantra que, doravante, seria repetido por todos os demais “protestantes geniais” que o mundo conheceu: não afirmando a Bíblia que Pedro esteve em Roma, os protestantes, adeptos da satânica sola scriptura, não são obrigados a acreditar neste fato.

 

Apesar da evidente incongruência deste argumento (afinal de contas, todo protestante – você inclusive – acredita em uma inumerável multidão de fatos históricos não narrados na Bíblia) há ainda a dificuldade de que existe, sim, um trecho bíblico demonstrando que São Pedro esteve em Roma. Trata-se do texto, já citado por mim, escrito pelo próprio São Pedro, onde se comprova que sua primeira epistola foi escrita de Roma, então chamada de Babilônia no primeiro século.

 

A incongruência protestante é tão descarada que, em Apocalipse 17, quando se fala da prostituta de todas as nações, chamada de Babilônia, eles não têm dúvidas em identificá-la como Roma, justamente para sustentar o argumento de ser a Igreja Romana a mãe de todas as abominações. Quando, contudo, em outro trecho, São Pedro afirma estar na “Babilônia”, então, neste ponto, não aceitam que esta mesma “babilônia” seja a cidade romana, pois, neste ponto, tal aceitação não é de seu interesse.

 

Isto se chama impostura intelectual. Os protestantes não querem tirar verdades das Escrituras. Ao contrário, eles as usam para sustentar suas teses, por mais insustentáveis que, à luz destas mesmas Escrituras, estas teses se apresentem.

 

 em nenhum momento se fala diretamente que roma é a babilonia, e duvido que a igreja de cristo teria sua sede em uma terra de idolatria como é roma não seria melhor se realmente existise uma sede universsal como vcs afirmão que foce em jerusalem,

 

Veja, caro Fábio, como é interessante o diálogo com os protestantes, pois todo e qualquer diálogo com vocês revelam o quão enviesada é a abordagem que fazem dos temas bíblicos.

 

Para você, Deus não escolheria uma “terra de idolatria” para ser a sede de Sua Igreja. De, fato, olhando Roma como uma terra de idolatria, este argumento parece palatável (embora, como mostrarei abaixo, ela não faça qualquer sentido). Contudo, Roma pode ser olhada de outras formas. Ela pode ser vista, por exemplo, como a capital do mundo na época em que viveu Jesus Cristo. Vendo-a assim, não é de se estranhar que tenha ela sido eleita como a “capital” do Reino instituído pelo Messias. Roma pode, ainda, ser vista como a cidade mais importante de toda a história. Novamente, vendo-a assim, soa natural ter ela sido escolhida por Deus para sede de Sua Igreja. Roma pode, ainda, ser vista como a terra dos mártires, o solo regado por uma inumerável multidão de homens e mulheres que não hesitaram em dar a vida pelo Evangelho, o que a redime da idolatria então reinante.

 

Por que cargas d’água, caro Fábio, você insiste em ver a Roma antiga apenas como uma “terra de idolatria”, e não a enxerga como capital do mundo, cidade mais importante da história e terra dos mártires? A razão é evidente: enxergá-la por estes prismas enfraquece teu argumento. Melhor, então, fingir que estes prismas não existem para não ter que, ab initio, abdicar de argumento tão palatável.

 

Mas, mesmo sob o único prisma que você quer enxergar a questão, o teu argumento não faz sentido. Afinal, Jerusalém não nasceu santa. Ela foi conquistada por Davi, que, certamente por inspiração divina, a constituiu capital da Antiga Aliança. Antes de ser conquistada, ela era habitada por jebuseus, cujas idolatrias eram muito mais ignominiosas do que as praticadas em Roma na época de Jesus Cristo.

 

Se Deus escolheu uma cidade de idólatras (Jerusalém) para ser o centro da Antiga Aliança, não é de se estranhar ter Ele escolhido Roma para ser a sede de Sua Igreja.

 

 a biblia em nenhum momento fala em uma sede uniressal para igreja de cristo e sim em igrejas locais como corintios , efésios e não vejo na biblia elas sendo controladas pela igreja de roma

 

A própria epístola de São Pedro dá a exata extensão do poderio do papado sobre as demais Igrejas. Ele inicia, como você mesmo citou no início desta tua carta, dirigindo-se aos cristãos do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, sendo a mais universal de todas as epístolas. Tanto, que muitos exegetas admitem a tese de que, na verdade, ela era dirigida a todos os cristãos. O fato é que, no mínimo, as Igrejas do Ponto, da Capadócia da Ásia (inclusive Jerusalém e Antioquia, que ficavam na Ásia) e da Bitínia estavam sob a jurisdição daquele que escrevia a partir de Roma.

 

muito menos que ele seria dona de um pais o vaticano

Isto não tem qualquer importância. O Estado do Vaticano é recentíssimo e sua existência em nada implica.

 

 a igreja de cristo sempre foi perseguida coisa que igreja catolica não foi ou melhor foi a perseguidora na época da inquisissão

 

Isto demonstra a enorme (retumbante) ignorância de tua parte quanto à história da Igreja. Não houve um século de cristianismo em que católicos não foram perseguidos. Mesmo hoje, a perseguição feroz contra os católicos (protegida pelo silêncio cínico das agências de notícias do ocidente) é absolutamente freqüente em países muçulmanos e na China. São, literalmente, milhões de católicos que testemunham sua fé com sua própria vida.

 

Bem, se você acha que a marca visível da Igreja de Cristo é a perseguição, espero vê-lo na Missa do próximo Domingo. Perseguição sempre foi a marca registrada da Igreja Católica.

 

Quanto à Inquisição, é melhor você novamente estudá-la (partindo-se do pressuposto de que já a estudou alguma vez). Números recentes (reconhecidos a contra-gosto pela intelligentsia ocidental) demonstram que, em três séculos, o número de pessoas mortas é ínfimo.

 

Por outro lado, os protestantes também moveram enormes perseguições religiosas contra católicos. A Inquisição protestante foi muito mais impiedosa do que a católica, razão pela qual (se teu argumento acima fosse minimamente coerente) você deveria, imediatamente, abandonar as heresias protestantes e voltar-se ao catolicismo.

 

e em romanos 16:16 ele diz o seguinte Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam. diz para nós nos saudar,e para as igrejas saudarem umas as outras .

 

Volto a perguntar: você saúda a Igreja de Roma, caro Fábio?

 

e bom ressaltar outra coisa pedro afirmou que era presbitero não que era o lider da igreja de cristo vaja: “Aos presbíteros, que estão entre vós, que sou também presbítero como eles e testemunha das aflições de Cristo…” (I Pe 5.1). Em At 8.14 está escrito: “Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João.” Note bem: não foi Pedro que enviou alguns dos apóstolos, mas foram os apóstolos que lhe enviaram. Onde está a primazia de Pedro?

 

É sempre assim… Os protestantes fazem o que podem para negar textos claríssimos sobre a primazia de São Pedro (nosso site está repleto deles) e, para completar a imensa pantomina intelectual de que são vítimas, agarram-se com unhas e dentes em qualquer versículo que pareça, ainda que de forma bastante pálida, negá-la.

 

O versículo acima é um destes exemplos. Para os protestantes, o fato de a Bíblia dizer que “os apóstolos enviaram João e Pedro” nega a primazia deste último e quase que o faz um mero empregado dos outros (que teriam poder sobre ele). É óbvio que esta exegese não é das mais sólidas.

 

Afinal, o próprio São Paulo afirma que Pedro, Tiago e João eram os mais importantes dos apóstolos (chamados de ?colunas? da Igreja). Portanto, o fato de, juntamente com Pedro terem enviado João, indica que a questão é tão importante que a Igreja resolveu mandar para Antioquia justamente os seus líderes, numa tentativa de colocar fim à controvérsia.

 

Em At 11.1-18 vemos Pedro justificando-se perante a igreja. Quero destacar principalmente o versículo 2: “E subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele os que eram da circuncisão.” Enquanto que a igreja Católica afirma que as decisões do papa não podem ser questionadas.

 

De fato, as decisões dos papas não podem ser questionadas. Ninguém tem o direito de fazê-las, pois o Papa goza de jurisdição universal sobre todos os cristãos.

 

Da mesma forma, ninguém pode, por exemplo, tirar a vida alheia. E, no entanto, muitos assassinatos ocorrem todos os dias. Ninguém pode subtrair bens de terceiros, e, no entanto, furtos e roubos ocorrem aos milhares a cada instante.

 

Desta forma, embora ninguém pudesse contestar as decisões petrinas, é natural que muitos a contestassem. O fato de a Bíblia narrar “cristãos” contestando decisões do príncipe dos apóstolos não prova que suas decisões eram contestáveis. Prova, apenas, que desde o princípio, muitos já insistiam em desobedecê-lo, insistência esta que se repetiria pelos séculos vindouros e que, ainda hoje, ocorre.

 

outra coisa ninguem é digno de ser chamado de pai em uma igreja ou religião veja: . A palavra “papa” vem do latim papa que significa “pai”. Cristo foi bem claro que ninguém poderia ser chamado de pai espiritual a não ser Deus: “E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso mestre, que é o Cristo.” (Mt 23.9 e 10). então meu amigo perante todos estes fatos e muitos outros que não destaquei aqui é que não posso concordar com vc te deixo uma mensangem:

 

Este “argumento” (dos mais tolos que se encontra entre as inúmeras tolices protestantes) já se encontra devidamente respondido em nosso site. Quem se interessar, pesquise em nossa secção de apologética.

 

“e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará´´joão 8:32

outra coisa conheço apenas 1% da biblia mais não sou nenhum tolo não tente me enrrolar colocando versicolos pela matade vc tem que ler o contesto para entender ou pelo menos o vesiculo inteiro.

valeu.

 

Que você não conhece nem “1% da Bíblia” é verdade que você não precisava externar. É óbvio que você não a conhece. Se conhecesse, não seria protestante…

 

Mas já que você externou esta verdade, então é incontroverso que você está consciente desta tua fraqueza. E, apesar de saber-se um ignorante acerca das Escrituras, você, contudo, já está convencido que as Escrituras (que você ignora) não dão suporte ao papado. Como você pode estar convencido acerca de um tema bíblico se você sabe não conhecer a Bíblia?

 

É, de fato, uma tristeza.

 

E, para piorar, ainda nos acusa de tentar enrolá-lo. Ora, vejam só! Somos nós que tentamos te”enrolar”, meu caro? Ou foi você que tentou nos enganar, citando argumentos que, pela tua confessada ignorância de suas fontes, não pode ter certeza de estarem corretos?

 

Esta confissão já basta para exemplificar a realidade chã e rastaqüera que grassa entre os protestantes.

 

Que a verdade te ilumine e, de fato, te liberte destas trevas em que você se encontra.

 

Alexandre.

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