2º parágrafo

(1) “Quando ofereço literatura cristã, ou mesmo a Bíblia, às vezes, me dizem: “Obrigado, sou católico”. (2) É como se quisessem dizer: “Como sou católico, não necessito de nada, sou batizado, vou à igreja, tudo está bem”.”

  1. O autor diz que fica triste quando oferece alguma literatura cristã e a pessoa recusa a recebê-la porque se diz “católica”. Ele está tentando dizer que toda literatura cristã – livros, folhetos e Bíblia – é sadia, o que não é verdade, porque muito dessas literaturas trazem grandes atentados contra a fé cristã. Até mesmo algumas Bíblias são desfiguradas pelos membros dessas seitas que se julgam cristãs; um bom exemplo é a “Tradução do Novo Mundo das Escrituras”, feita pelos Testemunhas de Jeová… é uma Bíblia adulterada, com centenas de passagens adulteradas para satisfazer os ensinamentos desta seita! E quando você recebe uma Bíblia protestante (exceto quando esta contém apenas o Novo Testamento ou apresenta o texto de um único livro), na verdade você estará recebendo uma Bíblia mutilada, já que ela não contém sete livros do Antigo Testamento (1Macabeus, 2Macabeus, Judite, Tobias, Eclesiástico, Sabedoria e Baruc), além de várias passagens de Ester e Daniel, simplesmente porque estes livros mencionam alguns fatos que são contrários a certas doutrinas protestantes1. Agora, se adulteram a Palavra de Deus, imaginem o que não fazem em seus livros e folhetos! É por isso que muitos católicos, que crêem em sua Igreja, não se interessam pela literatura oferecida ou recomendada pelos protestantes, a menos que possua uma crise de identidade ou esteja querendo se aprofundar na verdadeira fé (a católica!) através dos erros protestantes. Tente fazer o processo inverso, ou seja, ofereça a eles alguma literatura publicada por editoras católicas: eles também não aceitarão e, se aceitarem, certamente não perderão tempo lendo-a!
  2. A conclusão é do autor! Não foi nenhum católico que falou: “não necessito de nada”, etc. Schubert está querendo confundir a cabeça do leitor, desviando a atenção do fundamental. Toda pessoa, católica ou não, que tem consciência da salvação sabe que necessita de Cristo. É por isso que costumamos a proclamar durante a missa: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”. Sem Cristo, nada somos, nada temos. (cf. Rm 5,8; 8,16-17; 8,34; 1Cor 4,4; Ef 2,12). O fato de ser batizado ou ir à Igreja somente tem valor quando a pessoa é cristã. Pergunto: o que adianta ser batizado ou ir à Igreja todos os dias, isto é, assumir publicamente sua vida cristã mas ainda continuar sendo uma pessoa maldosa, que não pratica o que prega? Nada! Pode ser o que for, mas não herdará a vida eterna! Essa é a verdade! (cf. Lc 20,21).

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