A Astronomia confirma passagens do Evangelho sobre o nascimento e morte de Cristo

É notável que, cada vez com mais freqüência, está acontecendo que as pesquisas modernas confirmem a veracidade histórica dos Evangelhos.

Nascimento e morte de Cristo

Quanto foi ridicularizada a estrela de Belém! Mas no ano 1997 a mídia comunicou ao mundo todo (no Brasil o “FANTÁSTICO” de 5-I-97), a descoberta irrefutável de um astrônomo da Universidade de Cambridge. Demonstrou que no ano 5 a.C. um cometa ficou 70 dias visível na direção da Arábia para Palestina. E no fim apareceu em Jerusalém rumo ao Sul, isto é, justamente rumo a Belém. Perfeitamente corresponde à estrela que guiou os magos como nos conta o Evangelho de São Mateus (Mt 2,12).

Impressionado, o destacado astrônomo concluía: “Deus planejou isto. Isto é um milagre”. Portanto, Cristo nasceu no ano 5 a.C. Como se diz alegremente: Cristo nasceu antes de Cristo! Houve um erro ao calcular o nosso calendário.

Cristo morreu a 3 de Abril do ano 33. Portanto com 38 anos. Pois durante a vida pública de Cristo a festa da Páscoa dos judeus só se realizou num Sábado duas vezes, a 8 de Abril do ano 30, e a 3 de Abril do ano 33. Jesus morreu na Sexta Feira que antecedeu à Páscoa, portanto só pode haver sido a 3 de Abril do ano 33. Por três argumentos irretorquíveis.

1) Datá-la para o ano 30 seria tanto como afirmar que a vida pública de Nosso Senhor foi só durante menos de um ano, o que certamente está errado, durou três anos.

2) Nada menos que um muito consciencioso pesquisador do século V, João Malalau, baseado em documento extremamente antigo da cidade de Antioquía, hoje perdido, garante (convirto a partir do calendário antioqueno que ele usa) que foi no dia 3 de Abril do 33. “Quando a Lua se encontrava no décimo quarto dia (de Nisan, para os judeus), durante o consulado de Sulpício (Sérvio Sulpício Galba, o futuro Imperador Galba) e de Silas (Cornélio Sila Félix), sendo Cássio Governador da Síria, nomeado proconsul daquele pais por Tibério”, Imperador de Roma.

3) Precisamente no dia 3 de Abril do ano 33 verificou-se em Jerusalém um eclipse parcial de Lua. Pelos cálculos astronômicos o eclipse começou as 17,44, hora local de Jerusalém, antes mesmo da Lua haver aparecido. A Lua nasceu às 18´3 horas. E o eclipse durou até as 18´37 horas.

Ao verem aparecer a Lua no Oriente, escurecida, como coberta por um manto de luto, compreende-se que as testemunhas do Gólgota dessem uma interpretação impressionante. A Lua apareceu 3 minutos após o inicio de 15º dia de Nisan, a Páscoa, pois entre os judeus o dia começava às 18 horas da que nós chamaríamos véspera. É curioso que um apócrifo, “Evangelho dos Hierosolimitas” (= habitantes de Jerusalém) interpreta: “E a Lua perdeu o seu brilho”.

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