Existem pessoas, que com um espírito anti-cristão, querem a todo custo desmoralizar o sucessor de Pedro, João Paulo II, por conseguinte, a Igreja Católica. Uma delas elaborou maldosamente um título para o Papa, “Vicarius Filii Dei” (Vigário do Filho de Deus, tradução do latim). Somando-se as letras, que em latim, possuem valores numéricos, resulta 666, o número da besta (ver Ap 13):
- V=5
- I=1
- C=100
- A=0
- R=0
- I=1
- U(=V)=5
- S=0
- F=0
- I=1 5+1+100+0+0+1+5+0+0+1+50+1+1+500+0+1 = 666
- L=50
- I=1
- I=1
- D=500
- E=0
- I=1
Quem elaborou este título foi o fundador das Testemunhas de Jeová, Charles T. Russel, os adventistas também costumam difamar o Papa com este falso título, mas é muito simples responder aos adventistas e testemunha de jeová sobre esta questão.
A acusação mostra apenas a insensatez, a ira, aversão e o espírito anti-cristão dos acusadores de São Pedro e seu sucessores. Vamos a algumas explicações que podem contrariar essas calúnias:
O texto do Apocalipse que se encontra no 13º capítulo, versículo 18 deste livro exige que a besta seja um homem e não um cargo (os chefes da Igreja Católica): “Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da besta, porque é o número de um homem, e este número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13,18). Existem nomes de homem que possuem letras suscetíveis de representação numérica em algum idioma. Por exemplo, do nome Ludovicus do latim, que em português se escreve Luis podemos retirar letras do alfabeto romano, cuja a soma resulta 666, confira:
- L=50
- U(=V)=5
- D=500
- O=0
- V=5 50+5+500+5+1+100+5=666
- I=1
- C=100
- U(=V)=5
- S=0
O seguinte jogo alfanumérico é dedicado aos adventistas que tanto caluniam o Papa, seguindo o exemplo dos testemunhas de Jeová. Ellen Gould White foi uma importante doutora e “profetisa” para os Adventistas que também caluniam o chefe da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, confira qual o resultado dos algarismo romanos que estão no seu nome:
- E=0
- L=50
- L=50
- E=0
- N=0
- G=0
- O=0
- U(=V)=5 50+50+5+50+500+(5+5)+1=666
- L=50 (Parece que o feitiço voltou-se contra o feiticeiro.)
- D=500
- W(=V+V)=5+5
- H=0
- I=1
- T=0
- E=0
A própria besta – thérion, em grego – também resulta 666 se somarmos os valores numéricos destas letras no hebraico:
- T=400
- R=200
- Y=10 400+200+10+6+50=666
- V=6
- N=50
Até mesmo Jesus poderia ser considerado a besta do apocalipse. Com efeito, as letras hebraicas do nome Jesus de Nazaré perfazem o total 666 (não se esqueça, os judeus escrevem da direita para a esquerda, por tanto faça o mesmo):
- Y=10
- R=200
- S=90
- N=50 10+200+90+50+6+300+10=666
- V=6
- S=300
- Y=10
Quem era besta afinal?
Antes de se procurar por algum nome, é necessário esclarecer que os livros bíblicos dirigem-se primeiramente a leitores imediatos, ou seja, da época em que vivia o autor de cada livro bíblico. Por tanto, é necessário fazer uma análise contextual e global entre o texto do apocalipse, seu autor, São João evangelista, e a história universal.
Quando Jesus Cristo ascendeu aos céus ele enviou a sua Igreja, então fundada, para que todos fossem ensinados e batizados sob sua assistência espiritual. No entanto, ao pregar tudo aquilo que ele prescreveu, a sua Igreja, formada pelos discípulos e liderada por Simão Pedro, se chocou com várias culturas pagãs. Uma delas era a falsa religião do Império Romano, que servia ao culto do Imperador. Por esse motivo, em oposição à religião católica, o Imperador da época, César Nero decretou a perseguição aos cristãos por volta do ano 64 d.C. A perseguição durou por vários séculos e os primeiros Papas foram mortos. São Pedro, São Lino, Santo Anacleto (Cleto), São Clemente I… foram todos perseguidos durante os primeiros séculos da era cristã.
É preciso salientar que consiste um erro usar o latim para tentar decifrar o significado do número 666. O apocalipse é dirigido aos povos da Ásia menor, e o latim era falado na Europa Ocidental, por conseqüência, os habitantes da Ásia menor jamais entenderiam, sem um estudo de um idioma distante da sua realidade mais aprofundado, a interpretação do número 666 no idioma latim e não havia motivo para o autor deste livro, São João evangelista, trabalhar com esta língua ocidental, se ele, a princípio, se dirigia aos habitantes de sua terra (Ásia Menor). Sendo assim, devemos procurar uma interpretação relacionado com o idioma falado neste local, ou seja, o grego ou o hebraico.
Se procurarmos na língua hebraica um nome que se encaixasse como esse requisitos, poderemos chegar ao Imperador César Nero; Qsrnrun, em hebraico. Como foi explicado, Nero, foi um grande perseguidor dos cristãos e a soma dos algarismos hebraicos de seu nome resulta 666 (não se esqueça, os judeus escrevem da direita para a esquerda, leia da direita para esquerda):
- N=50
- U=6
- R=200
- N=50 50+6+200+50+200+60+100=666
- R=200
- S=60
- Q=100
Apesar de desconsiderarmos a língua latina nesta interpretação, existe uma “coincidência”: caso se omita o “num” (N) final de Nero (n), dando-se a forma latina Nero ao nome, obtém-se o seguinte resultado: 666-50=616. Ora, alguns manuscritos gregos antigos apresentam 616 em lugar de 666).
Este jogo de letras numéricas chama-se gematria, que é a arte de atribuir valor numérico a determinado nome. Este procedimento era comum entre gregos, hebreus, latinos; as letras do alfabeto tinham valor numérico, de tal modo que a soma dos números de um a nove, correspondentes de um nome, resultavam no valor numérico do mesmo.
Desta forma, uma palavra podia ser substituída num texto por seu valor numérico; os intérpretes, ao lerem, deviam deduzir, a partir daquele nome número, o nome assim indicado. Esta era uma tarefa difícil, pois cada número suscitava diversas interpretações. Entre os vários exemplos que os antigos nos deixaram, citamos o das escavações de Pompéia (Nápoles, Itália), onde foi encontrada, gravada numa parede, a seguinte declaração de amor: “Phílo hes arithmós phme”, ou seja, “amo aquela cujo número é phme” (ph=500+m=40+e=5, donde chegamos a 545).
A gematria inspirava-se no desejo de “revelar velando” em circunstâncias especiais. Ora, o autor do Apocalipse, ao escrever a fiéis cristãos da Ásia Menor, sujeitos à perseguição, procurava dizer-lhes algo que os confortasse, alundido ao Império Romano perseguidor. Esta alusão, como se compreende, precisava ser reveladora e velada ao mesmo tempo, para evitar que os autores Católicos fossem descobertos e massacrados.
Bibliografia:
- BETTENCOURT OSB, Estevão Tavares(1997), Católicos perguntam ? São Paulo, Câmara Brasileira do Livro.
- MOURA, Jaime Francisco de(2000), As diferenças entre: Igreja Católica e igrejas evangélicas, São José dos Campos, Ed. Com Deus.