A derrota islâmica na áfrica

Há muito tempo eu sei que não podemos confiar na mídia ocidental (infestada e dominada por esquerdistas) quando o assunto é islamismo. A paixão de nossa imprensa pela “religião da paz” é tão grande que o islã é sempre pintado com tintas fortes, passando-se a idéia de ser ele a principal e a mais robusta religião do mundo.

Apenas para se ter uma vaga idéia, aqui mesmo em terras tupiniquins temos exemplos flagrantes desta paixão inveterada. Pelo menos desde o início da última década do século passado, nossos jornais e revistas afirmam que, no Brasil, existem mais de um milhão de muçulmanos. Alguns, mais apaixonados ainda, chegam a dizer que já são mais de dois milhões (quase tão grande quanto o número de adeptos do espiritismo), enquanto sonham com o dia em que poderão anunciar ser o Brasil oficialmente um país islâmico.

Contudo, a realidade é bastante diferente dos sonhos destes nossos jornalistas. No censo do ano 2.000, o IBGE contou 27.240 seguidores de Maomé nesta terra que, graças a Deus, continua sendo de Santa Cruz. Convenhamos que, entre o número cotidianamente estampado na mídia (um milhão ou dois milhões) e o número de muçulmanos efetivamente contados pelo IBGE (pouco mais de 27 mil) existe uma diferença astronômica, que somente pode ser imputada à má-fé (ou a ignorância) de muitos.

Exatamente por isto é que eu sempre duvidei da informação (também cotidianamente estampada na mídia) de que o número de muçulmanos no mundo é maior do que o de católicos. Dados recentes da Enciclopédia Cristã Mundial parecem dar razão a esta minha recalcitrância, apontando ligeira predominância do catolicismo (1,115 bilhão de católicos contra 1,112 bilhão de muçulmanos em 2.005).

Contudo, sempre me conformei com a informação de que o islamismo cresce mais do que o catolicismo e que, portanto, cedo ou tarde, será a maior religião do mundo. Da mesma forma, sempre acreditei na informação de ser muito difícil converter um muçulmano.

Se não fosse por minha burrice incurável, deveria ter desconfiado, desde há muito, que talvez tais informações, como as demais, não fossem verídicas. Tal desconfiança de minha parte somente surgiu quando li o artigo de Olavo de Carvalho (sempre ele!) intitulado “Acordem”, em que ele afirmou (g.n.):

“Graças ao gênio de Tim Berners-Lee, um irlandês católico que entendia muito bem o apelo bíblico à luta contra os principados e as potestades das trevas, podemos saber, por exemplo, que a matança de cristãos no mundo já se tornou rotina, e que, em contrapartida, o cristianismo se expande mais rapidamente do que o Islam ou o ateísmo.”

 

A novidade da afirmação me deixou estupefato. Seria possível que até nisto a mídia esquerdista que nos rodeia mentisse descaradamente? Resolvi pesquisar um pouco o assunto e, como era de se esperar, as surpresas foram grandes.

Caso seja verdade que o islamismo é a religião que mais cresce (insisto: caso o seja), tal deve ser creditado apenas e tão-somente à maior taxa de natalidade entre os muçulmanos. Isto porque é certo que o número de pessoas que deixam o islã para ingressar em outras religiões é maior (aliás, muito maior) do que o número de pessoas que nele ingressam por meio de conversões. Na guerra com o cristianismo, as baixas islâmicas são bem mais altas do que as cristãs sendo absolutamente surpreendente o número de conversos vindos para a Cruz de Cristo diretamente das mesquitas.

Apenas para se ter uma pálida idéia, na Rússia, mais de dois milhões de muçulmanos étnicos se converteram ao cristianismo, enquanto que apenas dois mil e quinhentos ortodoxos abraçaram o islã.

Convenhamos que o placar de dois milhões a dois mil e quinhentos representa uma surra acachapante.

Exemplos como estes são bastante comuns em outras partes do mundo.

Contudo, nada se compara àquilo que está ocorrendo na África, continente tradicionalmente dominado pelo islã.

Numa entrevista dada há alguns anos à “Al-Jazeerah” (que pode ser acusada de tudo, menos de sentimentos anti-islâmicos), o Sheik Ahmed Katani afirmou que, no continente africano, está acontecendo (sob o ponto de vista islâmico) “uma tragédia” (e, portanto, sob o ponto de vista cristão, uma maravilha).

Segundo Ahmed Katani, o número de católicos (ou de cristãos, segundo algumas traduções) já teria superado o de muçulmanos no continente africano (330 milhões contra 319 milhões), sendo o cristianismo a religião atualmente predominante (e, portanto, a religião predominante em quatro dos cinco continentes).

Os números são impressionantes: a cada hora, 667 muçulmanos se convertem ao cristianismo, num total de seis milhões de conversos a cada ano.

Não custa repetir: na África, a cada ano, seis milhões de muçulmanos deixam o islamismo e se convertem à fé cristã.

Não se sabe, exatamente, de onde Ahmed Katani retira tais números. Contudo, é certo que algo muito grande está acontecendo na África, tanto que o Padre (ao que tudo indica, da Igreja Ortodoxa) Zakira Boutros chega a afirmar que, pura e simplesmente, não se está tendo tempo suficiente para batizar os muçulmanos que estão se convertendo.

O mesmo padre afirma que os convertidos vindos do islã freqüentemente são imãs e que, após a conversão, mantêm este fato em segredo por muito tempo (quem em sã consciência pode condená-los por isto?). Portanto, não é desprezível a hipótese de que o número de cristãos vindos do islamismo na África seja inclusive superior àquele estimado por Ahmed Katani, visto que muitos dos que deixam o islã mantêm sua “apostasia” em segredo.

As tentativas dos muçulmanos de desautorizar este número têm sido frustradas. Em um vídeo do youtube, um muçulmano aponta alguns argumentos pelos quais julga “destruir” a farsa das conversões em massa do islã para o cristianismo. Cito os “argumentos” (que me lembram muito os dos protestantes contra o catolicismo) e os comento a seguir:

1) Os cristãos nunca deram crédito à Al-Jazeerah.

A lógica é sublime. Uma vez que os cristãos sempre acusaram a Al-Jazeerah de parcialidade quanto o assunto é islamismo, não devem dar, agora, crédito a ela sob pena de caírem em contradição.

Contudo, é justamente pelo fato de ser a Al-Jazeerah de uma parcialidade maometana quanto ao islã é que se deve dar crédito a ela quanto afirma que a “religião da paz” está mal das pernas mundo afora. Principalmente quando tais dados são colocados por um estudioso muçulmano que sonha em trazer a Lei islâmica para o Ocidente.

2) Se tais dados foram verdadeiros, o fenômeno se limita à África.

 

Uai! Os muçulmanos africanos são menos muçulmanos que os do Oriente Médio? Muçulmano que se converte ao cristianismo é muçulmano que se converte ao cristianismo, independentemente de onde ocorra a conversão.

Além disto, o fenômeno não se limita à África. Além das conversões ocorridas na Rússia acima apontadas, fatos semelhantes ocorrem na Turquia, na França e na Ásia Central.

3) A simples afirmação de um estudioso de que as conversões ocorrem não torna verdadeiro o fato mesmo das conversões.

 

É verdade! Não é porque o zeloso Sheik Ahmed Katani afirmou que 06 milhões de muçulmanos na África deixam o islã a cada ano que, necessariamente, tal seja verdade. Os números podem ser menores, mas, em compensação (dado o fato de que muitos muçulmanos mantêm sua conversão em segredo), podem ser maiores.

É inegável, contudo, que o fenômeno esteja ocorrendo. Tanto que, conforme já dito, um padre do Egito disse que não encontra tempo hábil para batizar todos os muçulmanos que se convertem.

4) Uma eventual conversão em massa não prova ser o cristianismo verdadeiro e falso o islamismo.

De fato, não o prova. O crescimento de uma religião não implica ser ela verdadeira.

Contudo, as conversões em massa que estão ocorrendo na África e no mundo atingem dois dos três mitos mais caros aos muçulmanos (mito um: o islã está pronto para dominar o mundo; mito dois: é praticamente impossível converter um muçulmano), sendo que o terceiro deles (o islã é a religião da paz) é tão mitológico que é mais difícil encontrar quem nele acredite do que encontrar razões para desacreditá-lo.

Assim, os citados argumentos, um a um, nada dizem e não afastam o fato mesmo em si da derrota islâmica no continente africano.

Estes dados, e tantos outros à disposição na Internet, fulminam o mito de estarmos ingressando em uma era pós-cristã, assim como fulmina o mito se que dificilmente se consegue converter um muçulmano à Cruz de Cristo. Pelo contrário, nas fronteiras do islã, naquelas áreas onde ele concorre com o cristianismo, sua derrota é evidente, e evidente é o triunfo do Evangelho.

E, quando se tem em vista o crescimento do cristianismo em países como a China e a Índia, pode-se ter a firme esperança que, talvez, o século XXI não venha a ser marcado pela acensão do islamismo, mas pelo domínio universal da fé cristã.

Num momento em que a Europa (tradicional centro do cristianismo) parece estar voltando suas costas a Nosso Senhor Jesus Cristo, a África e a Ásia parecem estar, finalmente, se abrindo a Ele.

Definitivamente, misteriosos são os caminhos de Deus.

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