A Oração e a Intercessão dos Santos – Parte II

Por John Salza

Traduzido do original em inglês, SAINTS AND INTERCESSORY PRAYER, para o Veritatis Splendor por Alessandro Lima, do site Scripture Catholic.

A Oração e a Intercessão aos Santos – Parte I

2. Deus deseja e responde à nossa mediação subordinada / Oração Intercessora

1 Tm 2.1-2 – porque Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens ( 1 Tm 2.5), muitos protestantes negam a crença católica de que os santos na terra e no céu pode mediar em nosso nome. Mas antes de o ensino de Paulo sobre Jesus como o “único mediador”, Paulo exorta súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens. Por que Paulo então, iria apelar para a mediação de outros além de Cristo, o único mediador. Por quê?

1 Tm 2.3 – porque esta mediação subordinada é boa e agradável a Deus, nosso Salvador. Porque Deus é nosso Pai e nós somos Seus filhos, Deus nos convida a participar do papel de Cristo como mediador.

1 Tm. 2.5 – portanto, apesar de Jesus Cristo ser o único mediador entre Deus e o homem, existem muitos intercessores (mediadores subordinados).

1 Coríntios. 3.9 – Deus nos convida a participar da obra de Cristo, porque somos de Deus “colegas de trabalho” e uma família no corpo de Cristo. Deus quer que Seus filhos participem. A frase usada para descrever “colegas de trabalho” é “sunergoi”, que significa, literalmente, sinergistas, ou cooperadores de Deus em matéria salvífica. Deus precisa de colegas de trabalho? Claro que não, mas isso mostra o quanto Ele, como Pai, ama Seus filhos. Deus nos convida a trabalhar com Ele.

Marcos 16.20 – este é outro exemplo de como o Senhor “trabalhou com eles” (“sunergountos”). Deus coopera conosco. Fora de seu eterno amor, Ele convida nossa participação.

Rom. 8.28 – Deus “trabalha para o bem” (o grego é “sunergei eis Agathon”) daqueles que o amam. Nós trabalhamos como mediadores subordinados.

2 Coríntios. 6.1 – “trabalhar em conjunto” (o grego é “sunergountes”) com Ele, não aceitar a sua graça em vão. Deus nos permite participar de sua obra, não porque Ele precisa da nossa ajuda, mas porque Ele nos ama e quer nos exaltar em seu Filho. É como o pai que deixa seu filho se juntar a ele na realização dos mantimentos em casa. O pai não precisa de ajuda, mas convida a criança para ajudar a levantar a criança com dignidade e amor.

Heb. 12.1 – “nuvem de testemunhas” (nephos marturon) pela qual estamos rodeados é um grande anfiteatro de testemunhas para a raça humana, e participam ativamente, torcendo por nós (os corredores), em nossa corrida para a salvação.

1 Pedro 2.5 – somos um sacerdócio santo, instruídos a oferecer sacrifícios espirituais a Deus. Somos, portanto, sacerdotes subordinado ao sumo sacerdote, mas ainda somos sacerdotes que participam da obra redentora de Cristo.

Ap. 1.6, 5.10 – Jesus fez de nós um reino de sacerdotes para Deus. Sacerdotes que interceder por meio de Cristo, em nome do povo de Deus.

Tiago 5.16, Provérbios 15.08, 29 – as orações dos justos (os santos) têm efeitos poderosos. É por isso que pedimos pelas suas orações. Quanto mais poderosas forem as orações dos santos no céu, maior será a dávida que nos será dada.

1 Tm 2.5-6 – é porque Jesus Cristo é o único mediador diante de Deus que podemos ser mediadores subordinados. Jesus é a razão. A posição católica, portanto, dá a Jesus a maior glória. Ele faz tudo, mas nos ama tanto que Ele deseja a nossa participação.

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