A presença real de Jesus na Eucaristia

Os primeiros cristãos acreditavam na Presença Real

“Assim então, irmãos, ficai firmes e conservai as tradições que vos foi ensinado por nós, de viva voz ou por carta.” (2 Tes 2,15)

“E que você tem escutado de mim ante muitas testemunhas, confia a homens de confiança, capazes de ensinar também aos outros.” (2 Tim 2,2)

Muitos Católicos e não-católicos pensam que a Igreja Católica Romana inventou a doutrina da transubstanciação. Transubstanciação significa que o pão e vinho apresentados no altar na Missa, torna-se o Corpo e Sangue de Cristo, pela força do Espírito Santo, na consagração. A consagração é o momento em que o padre chama a presença do Espírito Santo para mudar o pão e vinho no  Corpo e Sangue de Cristo. Entretanto, o Corpo e Sangue mantém a aparência de pão e vinho. A Igreja Católica Romana (Igreja Católica de Rito Latino, e outras Igrejas Católicas em comunhão com o Roma) acredita que a Eucaristia é a Presença Real de Cristo Jesus, corpo, sangue, alma e divindade. As Igrejas Ortodoxas e a maioria das outras Igrejas do Oriente assim também acreditam. Anglicanos [Episcopais] e outras denominações Protestantes têm interpretado a presença de Cristo na celebração do Senhor ou Eucaristia como sendo uma presença unicamente espiritual, ou simbólica, ou não-real.

Uma leitura atenta aos escritos dos primeiros cristãos, facilmente comprovará que toda a Igreja, ou seja, os cristãos, pregavam a presença Real de Jesus Cristo na Eucaristia. Isto assombra muita gente, mas é o relato de séculos de História. Até o ano 500 depois de Cristo, nenhum cristão negou a Presença Real de Jesus Cristo na Sagrada Eucaristia. Não existem debates até esta data. Após esta data, movidos por impulsos humanos, alguns negaram – como fazem hoje os protestantes – a Presença Real, defendida pela própria Palavra de Deus Escrita: A Bíblia.

Peço a Deus que este texto apologético traga as luzes do alto sobre os católicos que estão afastados da Eucaristia, fazendo com que reconheçam o Mestre no Sagrado Sacramento do altar. Que todos se deixem levar pelo Amor de Deus, pela Fé que tem fielmente sido transmitida por dois mil anos. Peço que o Espírito Santo conceda a você a Fé para crer em Nosso Senhor Jesus Cristo no Sacramento do altar, e que o motive a receber Jesus na Missa e a visitá-lo no sacrário. Ele está pacientemente esperando por você, porque ele o ama e deseja que você venha para a Casa do Pai.

Também peço para que este texto apologético motive os não-católicos a se perguntar sobre o Sacramento do altar, para que possam aprender mais sobre o Pão Vivo descido dos céus. Nosso Senhor Jesus Cristo está Realmente presente entre nós, em sua Carne e Sangue, na Sagrada Eucaristia. Peço a Deus que um dia (muito brevemente) vocês, irmãos e irmãs, sejam capazes de experimentar a prazer de receber Jesus na Missa.

“A taça de benção que nós abençoamos, não é comunhão no sangue de Cristo? O pão que nós partimos, não é comunhão no corpo de Cristo? Porque há um único pão, nós somos muitos em um só corpo, porque nós todos participamos do único pão.” (1 Cor 10,16-17)

“Eu recebi do Senhor o que eu também vos transmiti, que o Senhor Jesus na noite quando ele foi traído pegou o pão, e tendo dado graças, ele partiu-o e disse: ‘Isto é meu corpo, que e dado por vós; fazei isto em minha memória’. Do mesmo modo, após a ceia, tomou o cálice e disse: ‘Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; toda vez que o beberdes, fazei-o em minha memória.’ Toda vez que comeis deste pão e bebeis deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Quem quer que, portanto, come o pão ou bebe o cálice do Senhor indignamente, peca contra o corpo e sangue do Senhor.” (1 Cor 11,23-27)

Somente estas duas passagens bastariam para firmar a Doutrina Católica da Presença Real de Cristo Jesus na Eucaristia, mas vou expor outros escritos (atestados pela arqueologia como autênticos) dos primeiros cristãos.

*** algumas traduções podem ser diferentes, mas o conteúdo é o mesmo ***

*** comentários estão entre colchetes [comentário]***

O DIDAQUÉ

O Didaqué, ou “Os Ensinamentos dos Doze Apóstolos” é um manuscrito do primeiro século e muito utilizado no primeiro e segundo séculos por bispos e padres na instrução dos catecúmenos. Muitos escritores cristãos fazem referencia a este escrito, tornando-o de grande valia.

“Não deixes que ninguém coma ou beba da Eucaristia, mas apenas o batizado no nome do Senhor; para isto, também se aplica o dito pelo Senhor: ‘ não dê aos cães o que é sagrado'”. (Cap. 9,5)

“No dia próprio do Senhor, reúna-se em comum para partir o pão e oferecer ações de graças; mas primeiro confessa seus pecados, de modo que seu sacrifício possa ser puro. Entretanto, ninguém que discutiu com seu irmão pode participar do encontro,  até que estejam reconciliados; seu sacrifício não deve ser aceito. Para isto nós temos o dito do Senhor: ‘Em todo lugar e tempo oferece me um sacrifício puro; Eu sou um Rei poderoso, diz o Senhor; e meu Nome espalha terror dentre as nações.'” Cap 14.

SÃO CLEMENTE DE ROMA

São Clemente foi o terceiro sucessor de Pedro como Bispo de Roma.

“Sendo evidentes todas essas coisas e tendo nós sondado as profundezas do conhecimento de Deus [cf Rom 11,33; 1Cor 2,10], temos que realizar segundo a ordem tudo quanto o Senhor nos mandou cumprir nos tempos determinados: Mandou-nos oferecer os sacrifícios e realizar o culto [é a primeira vez que se grafa o termo Liturgia = ?lait? ? do grego = Povo; ?ergia? ? do grego = Ação], não ao acaso ou sem ordem, mas em tempos e horas marcadas [Vê-se a organização litúrgica da Igreja primitiva]. Onde e por que ministros hão de ser feitos, foi Ele quem o fixou por sua decisão altíssima, para que tudo se fizesse santamente e assim fosse aceito por sua vontade. Os que por conseguinte fazem as suas oferendas em tempos determinados são-lhe agradáveis e abençoados, pois seguem as determinações do Senhor e não pecam. Pois ao sumo sacerdote foram confiadas funções particulares e aos sacerdotes um lugar próprio, aos levitas serviços determinados; o leigo [leigo, pela primeira vez empregado na língua grega, já significa ?o homem que pertence a Deus?] está ligado pelas ordenações destinadas aos leigos.” São Clemente, bispo de Roma, ano 80, aos Coríntios

“E não será pequena a nossa falta, se depusermos do episcopado aos que ofereceram, de maneira irrepreensível e santa [cf 1Tess 2,10] os sacrifícios [Eucaristia (cf Cartas de Santo Inácio de Antioquia)]. Felizes os presbíteros que nos precederam na caminhada e tiveram um fim carregado de frutos e de perfeição. Não têm a temer que alguém os remova do lugar para eles preparado [fina ironia do autor contra os que tentaram depor presbíteros em Corinto].” Carta aos Coríntios [44,4]

SANTO  INÁCIO DE ANTIOQUIA

Santo Inácio foi o terceiro bispo de Antioquia, sendo sucessor de Santo Evodius, que foi o sucessor imediato de São Pedro. Ele escutou São João a  pregar, quando ele era um menino, e conheceu São Policarpo, bispo de Esmirna. Sete de suas cartas foram escritas para várias comunidades cristãs estão preservadas. Santo Inácio foi preso, acorrentado e conduzido à Roma, onde ele recebeu coroa do mártir como ele foi jogado para feras na arena.

“Compreenda-o quem for capaz de o compreender. Ninguém se ufane de sua posição, pois o essencial é a fé e o amor, e nada se lhes prefira. Considerai bem como se opõem ao pensamento de Deus os que se prendem a doutrinas heterodoxas a respeito da graça de Jesus Cristo, vinda a nós. Não lhes importa o dever de caridade, nem fazem caso da viúva e do órfão, nem do oprimido, nem do prisioneiro ou do liberto, nem do que padece fome ou sede. Abstêm-se eles da Eucaristia e da oração, por­que não reconhecem que a Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo, carne que padeceu por nos­sos pecados e que o Pai, em Sua bondade, ressuscitou. Os que recusam o dom de Deus, morrem disputando”. (Carta aos Esmirnenses, parágrafo 6 e 7, cerca de 80-110 d.C.)

“Sigam todos ao bispo, como Jesus Cristo ao Pai; sigam ao presbitério como aos apóstolos. Acatem os diáconos, como à lei de Deus. Ninguém faça sem o bispo coisa alguma que diga respeito à Igreja. Por legítima seja tida tão-somente a Eucaristia, feita sob a presidência do bispo ou por delegado seu. Onde quer que se apresente o bispo, ali também esteja a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus também nos assegura a presença da Igreja católica. Sem o bispo, não é permitido nem batizar nem celebrar o ágape. Tudo, porém, o que ele aprovar será também agradável a Deus, para que tudo quanto se fizer seja seguro e legítimo.” parágrafo 8.

“Na graça que procede do Nome, vos reunis na mesma fé e em Jesus Cristo, que descende segundo a carne de Davi, filho do homem e filho de Deus, para obedecermos ao bispo e ao presbitério numa concórdia indivisível, partindo um mesmo pão, que é o remédio da imortalidade, antídoto contra a morte, mas vida em Jesus Cristo para sempre”.   Carta aos Efésios, parágrafo 20, cerca de 80-110 d.C.

“Não me agradam comida passageira, nem prazeres desta vida. Quero pão de Deus que é carne de Jesus Cristo, da descendência de Davi, e como bebida quero o sangue d?Ele, que é Amor incorruptível”.  Carta aos Romanos, parágrafo 7, cerca de 80-110 d.C.

“Apartai-vos das ervas daninhas que Jesus Cristo não cultiva, por não serem plantação do Pai.Não que tenha encontrado em vosso meio discórdias, pelo contrário encontrei um povo purificado. Na verdade, o que são propriedade de Deus e de Jesus Cristo estão com o Bispo, e todos os que se converterem e voltarem à unidade da Igreja, pertencerão também a Deus, par terem uma vida segundo Jesus Cristo. Não vos deixeis iludir, meus irmãos. Se alguém seguir a um cismático, não herdará o reino de Deus se alguém se guiar por doutrina alheia, não se conforma com a Paixão de Cristo. Sede solícitos em tomar parte numa só Eucaristia, porquanto uma é a carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, um o cálice para a união com Seu sangue; um o altar, assim como também um é o Bispo, junto com seu presbitério e diáconos, aliás meus colegas de serviço. E isso, para fazerdes segundo Deus o que fizerdes” . (Carta aos Filadelfienses, parágrafos 3 e 4, 110 d.C.)

SÃO JUSTINO, MÁRTIR

São Justino, Mártir, nasceu pagão, mas se converteu ao cristianismo depois de estudar filosofia. Ele foi um escritor prolífero e muitos na Igreja o consideravam o maior apologeta – defensor da fé – do segundo século. Ele foi degolado com seis de seus companheiros entre os anos de 163 e 167.

“Esta comida nós chamamos Eucaristia, da qual ninguém é permitido participar, exceto o que creia que as coisas nós ensinamos são verdadeiras, e tenha recebido o batismo para perdão de pecados e renascimento, e que vive como  Cristo nos ordenou. Nós não recebemos essas espécies como pão comum ou bebida comum; mas como Cristo Jesus nosso Salvador, que se encarnou pela Palavra de Deus, se fez carne e sangue para nossa salvação, assim também nós temos ensinado que o alimento consagrado pela Palavra da oração que vem dele, de que a carne e o sangue são, por transformação, a carne e sangue daquele Jesus Encarnado.” – (Primeira Apologia”, Cap. 66, cerca de 148-155 d.C.)

“Deus tem portanto anunciado que todos os sacrifícios oferecidos em Seu Nome, por Jesus Cristo, que está, na Eucaristia do Pão e do Cálice, que são oferecidos por nós cristãos em toda parte do mundo, são agradáveis a Ele.”  – (Diálogo com Trifão, Cap. 117, cerca de 130-160 d.C.)

“Outrossim, como eu disse antes, concernente os sacrifícios que vocês, naquele tempo, ofereciam, Deus fala através de Malaquias, um dos doze, como segue: ‘Eu não tenho nenhum prazer em você, diz o Senhor; e Eu não aceitarei os sacrifícios de suas mãos; do nascer do sol até seu ocaso, meu Nome tem sido glorificado dentre os gentios; e em todo o lugar incenso é oferecido em meu Nome, e uma oferta pura: Grande tem sido meu nome dentre os gentios, diz o Senhor; mas você O profana.’ Assim são os sacrifícios oferecidos a Ele, em todo lugar, por nós os gentios, que são o Pão da Eucaristia e igualmente a taça da Eucaristia, que Ele falou naquele tempo; e Ele diz que nós glorificamos Seu nome, enquanto vocês O profanam.” (Diálogo com Trifão, [41, 8-10])

SANTO IRINEU DE LIÃO

Santo Irineu foi o sucessor de São Potinus, sendo segundo bispo de Lion em 177. Muito jovem ele estudou sob São Policarpo. Considerado, um dos grandes teólogos do segundo século, Santo Irineu  melhor, por seu conhecimento, para refutar as heresias dos gnósticos.

declarou o cálice, uma parte de criação, por ser seu próprio Sangue, pelo qual faz nosso sangue fluir; e o pão, uma parte de criação, ele estabeleceu como seu próprio Corpo, pelo qual Ele completa nossos corpos.” (Santo Irineu de Lião, Contra Heresias, 180 d.C.)

“Assim então, se a taça misturada e o pão fabricado recebem a Palavra de Deus e tornam-se Eucaristia, que é dizer, o Sangue e Corpo de Cristo, que fortifica e reconstrói a substância de nossa carne, como podem essas pessoas dizer que a carne é incapaz de receber o presente de Deus que é a vida eterna, quando isto é feito pelo Sangue e Corpo de Cristo, que são Seu membro? Como o apóstolo abençoado diz em sua carta aos Efésios, ‘Nós somos membros de Seu Corpo, de sua carne e de seus ossos’ (Ef 5,30). Ele não está falando de forma ‘espiritual’ e de ‘ homem invisível’,  ‘um espírito não tem carne e ossos’ (Lc 24,39). Não, ele está falando do organismo possuído por um ser humano real, composto de carne e nervos e esqueleto. Isto é este que é nutrido pela taça que é Seu Sangue, e é fortificado pelo pão que é Seu Corpo. O talo da vinha toma raiz na terra e futuramente dá frutos, e ‘o grão de trigo cai na terra’ (Jo 12,24), dissolve, ascende outra vez, multiplicado pelo Espírito de Deus, e finalmente depois é processando, é colocado para uso humano. Esses dois então recebe a Palavra de Deus e torna-se Eucaristia, que é o Corpo e Sangue de Cristo.”  (Cinco Livros = Desmascarando e Refutando a Falsidade)

“Somente como o pão que vem da terra, tendo recebido a invocação de Deus, não é mais pão comum, mas Eucaristia, consistindo de duas realidades, divina e terrestre, assim nossos corpos, tendo recebidos a Eucaristia, não são mais corruptíveis, porque eles têm a esperança da ressurreição.”    – “Cinco Livros = Desmascarando e Refutando a Falsidade – especificamente a  Gnose”. Livro 4,18; 4-5, cerca de 180 d.C.

SÃO CLEMENTE DE ALEXANDRIA

São Clemente de Alexandria estudou sob Pantaenus. Ele mais tarde o sucedeu como o diretor da escola de catecúmenos em Alexandria, Egito por volta do ano  200.

“O Sangue do Senhor, realmente, é duplo. Há Seu Sangue corpóreo, por que nós somos redimidos da corrupção; e Seu Sangue espiritual, com que nós somos ungido. Que significa: beber o Sangue de Jesus é compartilhar sua imortalidade. O vigor da Palavra é o Espírito somente como o sangue é o vigor do corpo. Do mesmo modo, como vinho é misturado com água, assim é o Espírito com o homem. O Único, o Vinho e Água nutrido na fé, enquanto o outro, o Espírito, conduzindo-nos para a imortalidade. A união de ambos, entretanto, – da bebida e da Palavra, – é chamada Eucaristia, digna de louvor e presente excelente. Aqueles que partilham disto na fé são santificados no corpo e na alma. Pela vontade do Pai, a mistura divina, homem, está misticamente unida ao Espírito e à Palavra.” (O Instrutor das Crianças”. [2,2,19,4] + – 202.)

“A Palavra é tudo para uma criança: ambos Pai e Mãe, ambos Instrutor e Enfermeira. ‘Comam minha Carne,’ Ele diz, ‘e Bebam meu Sangue.’ O Senhor nos nutre com esses nutrientes íntimos. Ele nos entrega Sua Carne, e nos dá Seu Sangue; e nada é escasso para o crescimento de Suas crianças. Oh mistério incrível!”. (O Instrutor das Crianças [1,6,41,3] + – 202.)

SÃO CIPRIANO DE CARTAGO

São Cipriano de Cartago convertido do paganismo por volta do ano 246. Logo depois, ele aspirou ao presbiterado e logo em seguida foi ordenado bispo de Cartago. Ele foi degolado por causa da Fé no ano 258. Assim ele foi o primeiro bispo Africano a ser martirizado.

“Achas tu que alguém pode afastar-se da Igreja, fundar, a seu arbítrio, outras sedes e moradias diversas e ainda perseverar na vida? Ouve o que foi dito a Raabe, na qual era prefigurada a Igreja: ?Recolhe teu pai, tua mãe, teus irmãos e toda a tua família junto de ti, na tua casa, e qualquer um que ouse sair fora da porta da tua casa, será ele próprio culpado da sua perda? (Jos 2,18-19). Igualmente o sacramento da Páscoa [antiga], como lemos no Êxodo, exigia que o cordeiro, morto como figura de Cristo, fosse comido numa só casa. Eis as palavras de Deus: ?Seja comido numa só casa, não jogueis fora da casa carne alguma dele? (Ex 12,46). A carne de Cristo, o Santo do Senhor   [?Sanctum Domini? O Santo do Senhor ? era como os primeiros cristãos chamavam a Eucaristia ? O Corpo e Sangue de Cristo Jesus], não pode ser jogado fora. Para os que nele crêem, não há outra casa a não ser a única Igreja”. (“A Unidade da Igreja Católica” – cap. 8, 4-5 –  escrita entre os anos de 249-258.

“O padre que imita o que Cristo fez, verdadeiramente toma o lugar de Cristo, e oferece lá na Igreja um sacrifício perfeito e verdadeiro ao Deus e Pai.”  – (São Cipriano escreveu aos Efésios por volta do ano 258.)

Muito haveria ainda para se citar, mas para não tornar a leitura cansativa, findo por aqui. Só para se ter uma idéia, outros famosos escritores católicos dos primeiros séculos afirmavam a Presença Real de Jesus Cristo na Eucaristia. Dentre eles:

SÃO CIRILO DE JERUSALÉM, SÃO HILÁRIO DE POITERS, SÃO BASÍLIO, SÃO GREGÓRIO DE NISSA, SÃO  GREGÓRIO DE NAZIANZO, SÃO JOÃO CRISOSTOMO, SANTO AMBROSIO DE MILÃO, SÃO JERÔNIMO, SÃO CIRILO DE ALEXANDRIA, entre muitos outros.

Para finalizar, incluo uma frase de Santo Agostinho:

“Você deve saber que você tem recebido, que você vai receber, e que você deve receber diariamente. Aquele Pão que você vê no altar, tendo sido santificado pela palavra de Deus, é o Corpo de Cristo. O cálice, ou melhor, que está naquele cálice, tendo sido santificado pela palavra de Deus, é o Sangue de Cristo.” – (Sermões [227, 21])

Espero sinceramente que Deus o (a) abençoe e lhe mostre a imensidão deste Mistério de Amor: A Sagrada Eucaristia, o PRÓPRIO CRISTO JESUS!

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