A virgem dolorosa e o momento de nossa ressurreição

De: ________

País: Brasília – DF (Brasil).
Avaliação: Regular
Artigo avaliado: https://www.veritatis.com.br/article/254.

Opinião: Penso que nosso relacionalmento com Nossa Senhora deve estar focalizado na missão que Jesus lhe confiou na Cruz: Mulher, eis aí teu filho. Na presença eterna de Deus, ela é nossa mãe. Qualquer pedido que lhe fazemos, devemos proceder como um filho de quem a mãe gosta muitíssimo. Vamos parar com esse negócio de glorificação, de reparação pelos pecados dos homens, do título de Virgem Dolorosa, etc. Afinal, ela está no gozo infinito de Deus. Outro aspecto. A ressurreição “final” é imediata. A alma nunca fica sozinha, separada do corpo. O corpo a que se une a alma na hora da morte é um corpo glorioso. Por quê? Simplesmente porque na eternidade não existe tempo. Por isso, a alma não pode esperar passar o tempo que não existe lá. Esse entendimento é, atualmente, adotado por grandes teólogos, que têm coragem de se livrar daquelas velhas antropomorfizações do antigo catecismo. Muito obrigado pela oportunidade.

 

ADVENIAT REGNUM TUUM!

 

Caríssimo Sr., estimado em Cristo,

 

Gratia tecum!

 

Agradecemos o seu comentário postado em nosso campo próprio para a avaliação dos artigos publicados no Veritatis Splendor. Nosso site preza pela fidelidade à Igreja e não se atém ao que os leitores acham da doutrina católica tradicional para expô-la: nosso compromisso é com o Esplendor da Verdade! Todavia, é bom recebermos críticas acerca do modo como explicamos essa Verdade, que é a Fé Católica.

 

Temos a dizer ao senhor, entretanto, que esse NÃO é o seu caso. O senhor não criticou o modo de exposição da doutrina ? e se o fizesse poderíamos melhorar, claro ?, mas a própria doutrina. Sendo assim, nos é impossível a retratação ou aperfeiçoamento: nossas opiniões podem mudar, nunca a doutrina da Igreja!

 

O senhor, caro consulente, se queixa do que escrevemos, não de como o fazemos. Ora, o que escrevemos não nos pertence, mas é resultado do Magistério, com o qual estamos concordes. O senhor nos acusa, então, de sermos… católicos apostólicos romanos! É a melhor acusação que nos poderia fazer, nosso único título de honra!

 

Ao senhor resta, portanto, duas opções: ou mostra-nos onde discordamos do Magistério, propondo a verdadeira ortodoxia, ou critica a própria Igreja de onde o Magistério emana.

 

A primeira alternativa não será possível, pois nosso texto foi fiel à doutrina católica, como iremos demonstrar. É bem verdade que muitos teólogos modernos discordam dessa doutrina. Mas o que nos importa? Não seguimos teólogo algum, nem os da moda, nem os da mídia, nem os rebeldes, nem os modernistas, nem os progressistas. Não seguimos Küngs, Boffs, Bettos, Libânios, Schllibeckxxs, Blanks, Rahners! A quem seguimos? A Cristo Jesus, que fala por Seu Vigário, o Papa. Onde está Pedro aí está a Igreja, e onde está a Igreja aí está Cristo, o Senhor!

 

Já a segunda opção o coloca fora da comunhão da Igreja, ao menos visivelmente. Quer o senhor correr o risco?

 

A nós, do Veritatis Splendor, pouco importa o que pensam os teólogos que não comungam com o Santo Padre. Nosso lugar é ao lado da Igreja, ao lado do Papa, ao lado de Cristo. Temos por missão a defesa da doutrina tradicional, de São Pedro a João Paulo II, de Nicéia I ao Vaticano II, dos Padres Antigos e das Sumas de Santo Tomás ao Catecismo da Igreja Católica. Cristo pela Igreja deu a vida. Por ela, nossa Mãe e Mestra, no dizer do Beato João XXIII, o grande Papa Bom, queremos pelejar. E não esqueça, caríssimo: quem escreve essa nota ao senhor, além de católico romano até a medula, é gaúcho e maragato, e portanto está pronto para uma boa briga. E que briga é melhor do que a defesa do Papado e do Magistério? Sempre com argumentos, com idéias (submissas à realidade), porém também com a firmeza necessária, aliada à cortesia e à gentileza típicas do cristão.

 

Vamos às suas “teorias”:

 

1) O senhor critica o termo “Virgem Dolorosa”, e seu significado.

 

Com que autoridade o senhor nega as dores da Santíssima Virgem ao olhar o sofrimento de seu Filho na Cruz? Qual mãe não sofreria com seu rebento morto e pisoteado? Seria Nossa Senhora insensível?

 

O fato de Maria ser a Mãe de Deus, de saber os motivos da morte de Cristo, de ter certeza da Ressurreição no Domingo, não lhe retiraram as dores. Aliás, tais dores foram profundamente meritórias. Em antecipação aos méritos de Cristo, mas também prevendo a resposta da Virgem pela fé e pelos seus próprios méritos ? unidos aos de seu Filho ?, é que Deus a preservaria da mancha original. Ou o senhor também nega a Imaculada Conceição?

 

Desde cedo o povo cristão honrou as “sete dores de Nossa Senhora”, intuindo profunda identidade com a doutrina católica. Acompanhando a Via Sacra de Jesus, a Santíssima Virgem uniu seu sacrifício ao d’Ele: é a Co-Redentora do gênero humano. No filme de Mel Gibson, isso aparece de modo muito claro, bem como nas visões de Ana Catarina Emmerick, recentemente beatificada pelo Papa João Paulo II.

 

A própria Igreja, com sua autoridade infalível (pois a manifestação reiterada do Magistério Ordinário também é infalível, tanto quanto o pronunciamento do Extraordinário, ex cathedra) confirmou essa piedade popular. E mais: aprovou, com sua autoridade suprema de governo, a inscrição do título ?Nossa Senhora das Dores? no rol das comemorações da Igreja, prevendo para ela duas festividades e compondo uma bela Seqüência que todo devoto de Maria deveria conhecer: Stabat Mater Dolorosa, iuxta crucem lacrimosa… A reforma litúrgica do  Vaticano II, se bem que tenha tirado do calendário romano a festa específica das Sete Dores de Nossa Senhora, na sexta-feira anterior ao Domingo de Ramos, manteve a memória da Virgem das Dores, obrigatoriamente celebrada a 15 de agosto (um dia depois da Festa da Exaltação da Santa Cruz, unindo assim as dores de Cristo e Sua Mãe). A devoção a Nossa Senhora das Dores, outrossim, é enriquecida com indulgências, e isso foi mantido por Paulo VI.

 

Depois de tudo isso, vem o senhor se opor a nós? Sua oposição é bem outra: é contra a Fé da Igreja, em prol desses seus “teólogos contemporâneos”. As chaves não foram dadas aos teólogos, mas a Pedro e seus sucessores!

 

Quem está certo: o senhor e seus “teólogos” ou a Igreja Católica Apostólica Romana, por Jesus Cristo fundada?

 

2) Por fim, o senhor ataca a Assunção de Nossa Senhora ” que, por ser dogma, nem merece defesa contra quem se diz católico “, e, para isso, sustenta a teoria da “ressurreição na morte”.

 

De fato, alguns teólogos modernos ” de novo eles! “, todos condenados pela Igreja, o que lhes tira totalmente a autoridade, pregam que não haverá uma ressurreição da carne no último dia. Eles, como Boff, Rahner e Libânio, entendem que a ressurreição se dá no exato momento da morte. Alegam que a dualidade entre alma e corpo seria resquício do platonismo e, por isso, estranha ao cristianismo.

 

Cabe um parêntese: quem é Leonardo Boff para falar de coisas estranhas ao cristianismo? Basta abrir qualquer uma de suas ?sumas besteirológicas? e escolher o absurdo mais extravagante que convier ao leitor. Risadas garantidas!

 

Voltemos.

 

Para os teólogos da ?ressurreição na morte?, que o senhor advoga, corpo e alma são tão unidos que não podem se separar. Logo não haveria uma ruptura entre corpo e alma nem na morte. Aquele corpo que vai para o cemitério seria, nessa visão, um corpo velho, trocado por outro, espiritual, na hora da morte, garantindo a unidade entre corpo e alma (que estranha antropologia!!!).

 

Ora, isso sim é que é resquício de platonismo! Se o corpo que será enterrado é ?velho? e será substituído por outro, está presente a idéia de oposição corpo X alma, daquele como uma prisão desta. É justamente essa a antropologia de Platão!

 

Querendo fugir do platonismo, os novos teólogos são mais platônicos ainda! “Torna-se curioso pretender superar o pretendido dualismo platônico que estaria presente na teologia católica, afirmando a irrenunciável unidade do ser humano, para depois falar de um núcleo pessoal que abandona o cadáver na hora da morte. A solução acaba sendo muito mais dualista do que a escatologia tradicional.”[1]

 

A doutrina tradicional ” que Rahner e os outros acusam de platônica ” de Platão não tem nada. Alma e corpo não se opõem um ao outro, mas são uma só substância, uma “conexão admirável.”[2] Outrossim, mesmo sendo uma só substância, a alma e o corpo, eles são uma composição substancial. “No homem há uma única substância, ainda que haja composição substancial de alma e corpo, porque a substância alma necessita unir-se essencialmente ao corpo.”[3] O corpo é a matéria do homem, e a alma sua forma: alma/forma e corpo/matéria são tão essencialmente unidos que formam uma natureza, uma substância. “A alma segundo sua essência é forma do corpo e não algo sobreposto.”[4]

 

Contudo, por ser o corpo composto de elementos contrários entre si, díspares, tende ele a desagregar-se, como ensina ainda o Aquinate. E a desagregação, exigência da matéria, leva à morte. Sendo a alma incorruptível, com a morte ela se separa do corpo. Quando Deus criou o homem, impediu essa desagregação, essa necessidade de decomposição da matéria, benefício perdido pelo pecado original.[5] Por ser a alma imortal, destruído o corpo, ela permanece. “Por isso permanece a alma em seu ser uma vez destruído o corpo, e não, ao contrário, as outras formas.”[6] A permanência da alma com a destruição do corpo chama-se morte.

 

Dissemos que corpo e alma formam uma única substância. É por isso que, mesmo separados pela morte, eles tendem um ao outro. Para os novos “teólogos” é por serem uma substância só que não admitem eles a separação na morte, postulando nesse instante a união da alma com um esquisito “corpo espiritual”. A doutrina católica, entretanto, soluciona o aparente paradoxo da seguinte maneira: a separação entre corpo e alma na morte é temporária; haverá, pois, uma reunião entre esses dois elementos, entre a forma e a matéria; essa reunião é a ressurreição.

 

“Pelo exposto, as afirmações de que a ressurreição acontece na hora da morte estão, na realidade, mudando o conceito de ressurreição, fazendo assim com que ela consista em uma mera sobrevivência da alma independente do corpo, pois este está colocado no sepulcro. Trata-se, portanto, de afirmar a imortalidade da alma e a esta imortalidade dar o nome de ressurreição.”[7] Este o erro dos novos “teólogos”.

 

Cristo ressuscitou ao terceiro dia. Sua Ressurreição não foi automática, na morte, na Sexta-Feira Santa, com outro corpo, mas só no Domingo, e com o mesmo corpo: Ele o mostrou a São Tomé, com as chagas!

 

Aliás, a doutrina da Igreja é clara ao afirmar que na morte o corpo e a alma se separam, não cabendo, então, nenhuma ?ressurreição na morte?:

 

“Que é ‘ressuscitar’? Na morte, que é a separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser novamente unida a seu corpo glorificado. Deus, em sua onipotência, restituirá definitivamente a vida incorruptível a nossos corpos, unindo-os às nossas almas, pela virtude da Ressurreição de Jesus.”[8]


E ainda é mais explícita a negação clara da “ressurreição na morte”, quando a Bíblia, todos os Padres Antigos, Santo Tomás e os documentos do Magistério infalível da Igreja pregam a ressurreição no último dia!

 

“Não vos admireis com isto: vem a hora em que todos os que repousam no sepulcro ouvirão a sua voz e sairão.” (Jo 5,28)

 

“Eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6,54)

 

“Do céu recebi estes membros e é por causa de suas leis que os desprezo, pois espero recebê-los novamente.” (2 Mac 7,11) Se vamos receber os membros ” no caso a língua e as mãos “, não será num fantástico corpo espiritual, mas no mesmo corpo ” o autor hagiográfico quer receber estes” membros, numericamente identificados com os seus. Logo, está negada a “ressurreição na morte”, e confirmada a do último dia.

 

“Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que adormeceram. (…) Pois assim como todos morreram em Adão, em Cristo todos receberão a vida. Cada um, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; depois, aqueles que pertencem a Cristo, por ocasião de sua vinda.” (1 Co 15,20.22-23)

 

“Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.” (1 Ts 4,16)

 

A Patrística também é unânime em defesa da ressurreição da carne no último dia e não na morte, como prega o senhor, caro consulente. São Justino, em sua De Resurrectione, Atenágoras de Atenas, com a De Resurrectione Mortuorum, Santo Irineu de Lião[9], São Metódio de Olímpia, São Cirilo de Jerusalém, São João Crisóstomo, com sua Homilia sobre a Ressurreição dos Mortos, São Gregório de Nisso, em De Anima et Resurrectione Dialogus, e Santo Agostinho, na Cidade de Deus, são claríssimos nesse tópico. Para os Padres Antigos da Igreja, testemunhas qualificadas da Tradição Apostólica ? que, ao lado da Escritura, é base de nossa Fé Católica ?, a ressurreição se dará no dia do Juízo, no último dia!

 

A liturgia, outrossim, nos dá nova prova de que na morte o corpo se separa da alma. Se ocorre essa separação, não é nesse momento que há ressurreição alguma, mas no último dia, e a tese do senhor, ilustre missivista, novamente é destruída. O Ritual Romano nos dá a seguinte informação, em sua instrução: “A Igreja, nas exéquias dos seus filhos, celebra confiadamente o mistério pascal de Cristo, para que aqueles que pelo batismo se tornaram membros do próprio corpo de Cristo morto e ressuscitado, com ele passem pela morte à vida; quanto à alma, para se purificarem e serem assumidos no céu com os santos e eleitos e, quanto ao corpo, aguardando a bem-aventurada esperança da vinda de Cristo e a ressurreição dos mortos.”[10] É a explícita afirmação de uma antropologia bíblica e tradicional: com a separação da alma e do corpo na morte, que serão reunidos no último dia, quando Jesus voltar.

 

No Missal Romano renovado pelo Papa Paulo VI, há também claras indicações nesse sentido: “Por vossa ordem, nós nascemos; por vossa vontade, somos governados; e, por vossa sentença, retornaremos à terra por causa do pecado. Mas, salvos pela morte de vosso Filho, ao vosso chamado, despertaremos para a ressurreição.”[11]  Existe também explícita menção à futura ressurreição”[12], no mesmo livro litúrgico aprovado pela suprema autoridade da Igreja!

 

O Símbolo de São Dâmaso, Papa, é documento do Magistério que afirma que a ressurreição será no último dia, nesta carne, no mesmo corpo que temos e que irá para o sepulcro esperar o julgamento final.[13] O Símbolo de Santo Atanásio igualmente confirma a crença tradicional: a identidade do corpo ressuscitado com o atual, e a ressurreição na volta de Jesus.[14]

 

Citamos ainda o Concílio de Toledo VII[15], que insiste na identidade entre o corpo glorioso e o que temos agora, e a ressurreição no Juízo não na morte. O Papa Leão IX escreve o mesmo em sua Profissão de Fé[16] ao Patriarca Pedro II de Antioquia: a carne que temos é a mesma que um dia ressuscitará, por ocasião da segunda vinda de Cristo. O Papa Inocêncio III aprovou uma sentença do Concílio Ecumênico de Latrão IV[17] que professa a ressurreição da carne em nossos próprios corpos no fim do mundo. Por fim, na sua Constituição Benedictus Deus[18], o Papa Bento XII definiu tudo isso ? identidade do corpo atual com o glorioso e ressurreição no último dia ? de modo dogmático, solene e infalível, sendo que o senhor não pode, nem seus teólogos, se opor a tal declaração sem grave prejuízo de sua Fé.

 

Enfim, o Credo do Povo de Deus, do Papa Paulo VI, em 1968, afirma que a morte é um período em que a alma existe separada do corpo, e que no último dia haverá uma ressurreição. O Concílio Ecumênico Vaticano II também é claro nesse aspecto: Constituição Dogmática Lumen Gentium, 48Constituição Pastoral Gaudium et Spes, 14.

 

Se o senhor ainda não estiver satisfeito, leia a Carta aos Presidentes das Conferências Episcopais, de 17 de maio de 1979[19], da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, responsável por zelar pela pureza da doutrina católica. Nela a Santa Sé condena a tese que o senhor defende, a ?ressurreição na morte?, e mostra que a Fé Católica crê na separação da alma e do corpo no momento da morte, confirmando que a ressurreição só se dará no último dia. A Comissão Internacional de Teologia da Santa Sé, ademais, também condena a ?ressurreição na morte?.

 

?Esta parece ser uma das grandes críticas que deve ser feita ao esquema da ?ressurreição na morte?: a falta de identidade do corpo glorioso com o corpo que agora temos. Os teólogos que defendem este esquema, da ?ressurreição na morte?, argumentarão defendendo uma identidade formal. No entanto, aos teólogos que compõe a Comissão Internacional de Teologia, esta identidade formal não é suficiente.?[20]

 

O senhor, nobre consulente, afirma que a ressurreição se dará na morte e que não há um tempo em que a alma e o corpo estejam separados. Porém, como vimos, todos os Papas, santos, Doutores, Padres, documentos da Igreja, e a Bíblia igualmente, ensinam diferente, também como o Catecismo no número 997, que já citamos. É o mesmo Catecismo que precisa o momento da ressurreição, novamente contradizendo o senhor e seus ?teólogos?: ?Quando? Definitivamente, ?no último dia? (Jo 6,39-40.44.54;11,24); ?no fim do mundo.??[21]

 

Cabe ao senhor decidir: fica com os teólogos modernistas que defendem a ?ressurreição na morte?, ou fica com o Magistério da Igreja? O senhor fica com sua tese ou a abandona e adere plenamente ao que ensina a Igreja Católica e o Santo Padre? Boff ou o Papa? Rahner e Libânio ou Santo Tomás? Invenções humanas ou a Revelação de Deus?

 

?Seguindo então os passos da Sagrada Escritura, da Tradição e do Magistério da Igreja, não resta outra opção senão a de afirmar que não existe outro momento para a ressurreição da carne que não seja o ?final dos tempos?, com a Parusia de Jesus Cristo.?[22]

 

Obrigado por entender nossas razões. Colocamo-nos totalmente ao seu dispor para o esclarecimento de qualquer outra dúvida.

 

Afetuosamente, seu servidor em Cristo,

Dr. Rafael Vitola Brodbeck

Pelotas/RS



[1] SANTOS, Pe. Eduardo da Silva. A Ressurreição da Carne. Estudo comparativo entre a posição de teólogos contemporâneos e a posição tradicional da Igreja sobre o momento da ressurreição da carne, Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997, P. 102

[2] Santo Tomás de Aquino. S. contra Gentiles, II, q. 68

[3] FORMENT, Eudaldo. Id a Tomás, Pamplona: Gratis Date, 1998, p. 112

[4] Santo Tomás de Aquino. De Spiritualibus Creaturis, q. un., a. 2 ad 4

[5] cf. Santo Tomás de Aquino. S. Th., II-II, q. 164, a. 1 ad 1

[6] Santo Tomás de Aquino. S. Th., I, q. 75, a. 1 ad 5

[7] SANTOS, Pe. Eduardo da Silva. op. cit., p. 102

[8] Catecismo da Igreja Católica, 997

[9] cf. Adversus Haereses, liber V, 153

[10] Ritual Romano; Rito das Exéquias; Praenotanda, 1

[11] Missal Romano; Prefácio dos Defuntos IV

[12] Missal Romano; Missa dos Defuntos, no aniversário, dentro do Tempo Pascal; Oração depois da Comunhão

[13] cf. DS 72

[14] cf. DS 76

[15] cf. DS 540

[16] cf. DS 206

[17] cf. DS 801

[18] cf. DS 1000

[19] cf. AAS 71, 1979, 941

[20] SANTOS, Pe. Eduardo da Silva. op. cit., p. 97

[21] Catecismo da Igreja Católica, 1001

[22] SANTOS, Pe. Eduardo da Silva. op. cit., p. 103

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