Batismo de crianças?

  • Autor: Pe. Arthur W. Terminiello
  • Fonte: Livro “The 40 Questions Most Frequently Asked about the Catholic Church by Non-Catholics” (1956) / Site “Una Fides, One Faith” (http://net2.netacc.net/~mafg)
  • Tradução: Carlos Martins Nabeto

– Por que a sua Igreja batiza crianças? Elas não podem reconhecer Cristo.

Ao instituir o Sacramento do Batismo, Cristo não fez exceções. Sua ordem foi: “Ensinai todas as nações, batizando-as etc.”. São Marcos (16,15) também não fez exceções:

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer, será condenado”.

Nesta passagem, Cristo fala claramente e diz que a DESCRENÇA é suficiente para causar condenação, mas que a FÉ NÃO assegura a salvação, a menos que seja acompanhada pelo Batismo. Seu mandamento em João 3,5 inclui tudo:

– “A menos que um homem nasça de novo da água e do Espírito, ele não pode entrar no Reino de Deus”.

Além desses exemplos, existem as passagens “domésticas”, onde famílias inteiras foram batizadas e que presumimos haver crianças em algumas delas.

Esses textos das Escrituras, no entanto, são relativamente frágeis, mas a Tradição da Igreja é tão conclusiva que alguns protestantes deixam de lado o princípio do “somente a Bíblia” e também batizam crianças com a força da Tradição católica.

Descobertas recentes nas catacumbas romanas provam que o batismo infantil era comum na Igreja primitiva. Assim, um certo Murtius Verinus colocou no túmulo de seus filhos a inscrição:

– “Verina recebeu (o batismo) aos dez meses de idade; Florina aos doze meses de idade”.

Na parte de cima de um outro túmulo, lemos:

– “Aqui repousa Archillia, uma (criança) recém-batizada: ela tinha um ano e cinco meses de idade, e morreu em 23 de fevereiro”.

Facebook Comments