Segundo um novo dado da Ciência, o Santo Sudário abriga pólens de plantas que só existem na região de Jerusalém e cuja data é anterior ao século VIII d.C. A informação foi divulgada pelo botânico Avinoam Danin, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e derruba definitivamente a tese de que o Sudário seria uma falsificação produzida na Europa durante a Idade Média.
O Sudário é uma peça de linho (lençol), que foi utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após a sua crucificação, antes que este fosse levado para o Santo Sepulcro. Mede 4,36 m. de comprimento por 1,10 m. de largura. Encontra-se hoje na cidade de Turim, na Itália. No tecido são encontradas manchas de sangue humano, com as marcas do flagelo e suplício sofridos por Jesus de Nazaré. Este pano é a prova maior da existência de Cristo e do que este sofreu.
Quantos fatos já foram comprovados pela Ciência? Quantas vezes essa ferramenta foi capaz de desvendar mistérios que pareciam estar fadados ao esquecimento? A Ciência, no caso do Santo Sudário, tem sido fundamental. Não só para que se pudesse comprovar a autenticidade do mesmo, mas também para que se pudesse estudar mais detalhadamente as chagas de Cristo e os detalhes da sua morte. Os fatos relatados nesta seção foram possíveis de serem descritos a partir da contemplação da foto do Santo Linho e da aplicação de conhecimentos médicos em anatomia. A informação é puramente científica! Prepare-se para descobrir detalhes sensacionais sobre a “Paixão de Cristo”…
A partir dos estudos da Mortalha, foi possível esclarecer com exatidão quais foram os tipos de torturas sofridas por Jesus e que marcas estas deixaram no seu corpo. Este estudo é totalmente científico e técnico e busca compreender até que ponto um ser humano pode suportar a dor e o sofrimento agonizante até, por fim, deixar que o último suspiro de vida se vá. Destacamos aqui cinco das principais marcas, cujo relato completo é minuciosamente descrito no livro: Feridas de Jesus”:
A crucificação segundo o cirurgião
– Jesus apanhou com um instrumento denominado “flagrum”, de origem romana. Este instrumento é bastante semelhante a um chicote de três tiras, que possuem em cada extremidade duas bolinhas de chumbo.Recebeu mais de cem chicotadas, mesmo sendo a lei limitada a trinta e nove apenas. Esta agressão foi feita antes de Jesus ser encaminhado para a cruz, e deixou cortes profundos por todo o seu corpo. A flageração foi tão brutal que, por si só, teria matado uma pessoa mais frágil. Foram contados de 90 a 120 ferimentos causados pelo açoite. A forma das feridas corresponde às produzidas pelo flagrum, o chicote Romano.
– A coroa foi feita com uma planta da espécie “Zizifus Spina”, da família das ramináceas; foi colocada na cabeça de Jesus e enterrada por pauladas. Mais de 70 espinhos perfuraram a cabeça de Jesus, provocando sérios sangramentos e hematomas. A coroa não era uma simples tiara, mas um artefato que cobria a cabeça toda (como um capacete). O soldado que a urdiu deve ter usado seu próprio capacete como molde.
– Jesus carregou, sobre os ombros o patíbulo (tronco horizontal da Cruz). No Calvário, deitaram-no no chão sobre a madeira e o pregaram com cravos nas mãos. Estes perfuraram o carpo, uma das três partes que compõem a mão, penetrando no espaço de Destot. Não houve fratura de nenhum osso. O patíbulo provocou grandes hematomas nas costas de Jesus. E quedas ao longo do percurso machucaram seus joelhos e seu rosto. A rótula esquerda e o nariz apresentam contusões graves com a provável separação da cartilagem nasal.
– A perfuração do cravo ocorreu na região do carpo. Provocou semiparalisia das mãos, a retração dos polegares (estes se dobram para o interior das mãos) e a lesão do nervo mediano. Não foram fixados no meio das mãos, como se pensa, mas numa parte do pulso conhecida pelos anatomistas como espaço de Destot. Se o transpassamento tivesse ocorrido no meio das mãos, estas teriam se rasgado com o peso do corpo, ao passo que, no espaço de Destot, a introdução dos pregos assegurava uma fixação firme à cruz. A perfuração dos pulsos seccionou os nervos medianos, provocando a retração dos polegares.
– Um único cravo de 18 centímetros perfurou os dois pés de Jesus e atingiu a madeira, chamada de “stipes” (o tronco vertical da cruz). Jesus no Santo Sudário mostra, pela rigidez cadavérica, um pé sobre o outro. O cravo passou entre o segundo e o terceiro metatarso.
– A morte na cruz era causada por lenta asfixia, provocada pela posição dos braços. A imagem do Sudário mostra que Jesus se ergueu várias vezes para tomar ar. Visando acelerar a morte, era costume quebrar as pernas dos condenados, impedindo tal movimentação. Isso não ocorreu neste caso o que concorda com o relato dos Evangelhos, segundo os quais nenhum dos seus ossos foi quebrado.
Após Jesus ter morrido, um soldado, no intuito de certificar-se do fato, desferiu-lhe um golpe de lança, transpassando-lhe o lado direito do corpo e atingindo o coração. A lança perfurou vários órgãos, deixando uma ferida de aproximadamente 5 cm. na pele de Jesus. O Sudário mostra que a estocada da lança produziu um forte jato de hemácias (a parte vermelha do sangue), seguido de um fluxo de plasma (a parte clara) prova de que uma grande quantidade de sangue se acumulou e decantou no pericárdio. Isso converge com o texto bíblico, que fala num jorro de sangue e água. (Jo 19,31-34).
A decomposição da cruz também ficou registrada no pano de linho. Nas manchas de sangue existentes na região dos pés, percebe-se nitidamente as marcas dos dedos das mãos de uma das pessoas que sustentou Jesus na descida do patíbulo. Seriam os dedos do Apóstolo João?
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BIBLIOGRAFIA:
– Revista Galileu Nº 99.