Gaulês, descendente de gregos, Ambrósio é um dos homens mais influentes do cristianismo e modelo do episcopado antigo. Defendeu com coragem inflexível a liberdade e a independência da Igreja diante dos poderes imperiais. As inúmeras atividades não o impediram de escrever muitas obras e em muitas áreas.
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A presente obra, em três volumes, traz ao público de língua portuguesa a tradução fiel de Santo Agostinho. Os Salmos tem sido e continuam sendo fonte riquíssima de inspiração de um dos legados bíblicos mais fecundos para a espiritualidade da civilização do Ocidente. Com o presente Comentário aos Salmos, Agostinho solidifica a tradição patrística, juntamente com Orígenes, Atanásio, Basílio, Ambrósio, Eusébio de Cesaréia, Jerônimo… que se dedicaram ao estudo dos salmos; nenhum outro, porém, alcançou o êxito do comentário de Agostinho. O presente Comentário aos Salmos nasce num ambiente litúrgico onde os salmos são lidos, cantados, apreciados, comentados e meditados. Comentando os salmos, Agostinho tem ocasião de tocar nas questões teológicas, bíblicas, morais e espirituais do seu tempo. A presente obra compõe-se das seguintes partes: Volume 9/1 : Salmos 1-50 Volume 9/2 : Salmos 51-100 Volume 9/3 : Salmos 101-150
Numa época em que estão na moda as biografias, é mais do que atual a leitura desse clássico. Santo Agostinho faz uma auto acusação, sem atenuantes, ao contrário dos autores das biografias contemporâneas, que procuram se colocar em evidência e se comprazem no falar de si mesmo. Trata-se realmente de uma ¨confissão¨, no duplo sentido que o latim confere a esse termo: confessar a própria miséria e confessar a grandeza da misericórdia divina.
O presente volume traz em seu bojo três obras fundamentais de Santo Agostinho: O espírito e a letra, A natureza e a graça e A graça de Cristo e o pecado original. Fazem parte de um conjunto de obras que foram classificadas pela tradição teológica como escritos sobre a graça. Daí o título deste volume.
O presente volume traz quatro obras fundamentais de Santo Agostinho: A graça e a liberdade, A correção e a graça, A predestinação dos santos e O dom da perseverança. Fazem parte de um conjunto de obras que foram classificadas pela tradição teológica como escritos sobre a Graça. Daí o título deste segundo volume. De fato nestes livros e no anterior (A Graça I), Agostinho expõe mais uma vez sua tese fundamental: a natureza humana está radicalmente corrompida, cega e infeliz, incapaz por si só de um ato bom. Só a Graça de Deus pode torná-la capaz de bons desejos, boas ações, de sair de sua enfermidade, alcançar a cura e a salvação. Contrário a isso, Pelágio funda seu ensinamento numa concepção da natureza humana sadia, vigorosa, íntegra, capaz de cumprir toda a lei. O pecado não afetou e nem afeta a natureza humana, mas o mérito. Pecando, o homem torna-se culpável de sua má ação. Arrependido e perdoado, volta à sua perfeição. Não é prisioneiro de uma inclinação para o mal que esteja incrustada em sua própria natureza. Foi contra essa doutrina de Pelágio que Agostinho se rebelou e se pôs a combater. Desta polêmica foram surgindo suas obras, todas dando primazia absoluta à Graça de Deus. Só ela corrige, aperfeiçoa, enobrece, cura, eleva, santifica e salva o homem.
Este volume traz as duas Apologias e o Diálogo com Trifão dirigidas ao imperador Antonino Pio e ao senado romano. As Apologias advogam a causa dos cristãos, pleiteiam seriedade e empenho pessoal do imperador no julgamento das causas e das acusações que levantam contra os cristãos. No Diálogo há o primeiro confronto entre o cristianismo e a filosofia grega, entre o cristianismo e o judaísmo.
Esta é uma obra extensa, profunda e decisiva, de importância excepcional, pelos múltiplos e graves problemas estudados, sobretudo aquele fundamental a respeito da origem e causa do pecado, assim como a responsabilidade humana por seus atos livres. O tema principal é o da liberdade do ser humano e a origem do mal moral. Para Agostinho, a fonte do pecado está no abuso da liberdade, sendo, entretanto, o livre-arbítrio um grande dom de Deus.
Detalhe:
Este volume apresenta o melhor dos Sermões de São Leão Magno. Numa sociedade de iletrados, de pouquíssimos recursos de comunicação, pode-se imaginar a importância e o valor dos Sermões. Para a maioria dos fiéis, eram a única fonte de formação e informação. Leão os usava para transmitir as discussões teológicas do momento, ora sobre o maniqueísmo, ora sobre os priscilianos, ora sobre o monofisismo, ora sobre os pelagianos.
O presente volume reúne os Sermões mais representativos do pensamento teológico de Leão Magno, dos quais nasce um apelo veemente de conversão e penitência.
O leitor encontra neste volume duas obras célebres de santo Agostinho: Solilóquios e A vida feliz. As duas são de cunho filosófico, redigidas em forma de diálogo. Neoconvertido, Agostinho se refugia com sua mãe, seu filho e alguns amigos em Cassicíaco, nos arredores de Milão. Meta primeira das preocupações de Agostinho: conhecer o Deus-Verdade-Sabedoria-Beatitude e conhecer a alma. A comovente oração inicial dos Solilóquios está inserida entre as pérolas da literatura cristã de todos os tempos. Os Solilóquios servem de prelúdio das Confissões. Aqui Agostinho se submete como discípulo da razão que o instrui nas verdades de que está faminto: ` Interrogo a mim mesmo e me respondo, como se fôssemos dois: a Razão e eu… Donde o nome de Soliloquia dado a essa obra `. Já nem A vida feliz, Agostinho se empenha na discussão sobre o problema da felicidade, reflexão que se prolongará por toda a sua vida. Todos os grandes filósofos da antiguidade dedicam-se à filosofia como caminho que conduz à felicidade. Para Agostinho, não há vida feliz a não ser no perfeito conhecimento de Deus.
Detalhe:
As teses aqui apresentadas sobre o mistério da A Trindade foram assumidas por toda a Igreja do Ocidente e continuam a exercer forte influência pelos séculos afora. A obra introduz-nos na vida íntima do Deus-Trino e na própria vida de nosso espírito. O desejo de Agostinho é mostrar ser a vida divina particularmente semelhante à atividade íntima da alma que se pensa, se conhece e se ama. Almeja ele fazer a mente humana voltar ao Criador e levá-la a tomar consciência de sua dignidade de imagem de Deus.
Santo Atanásio – Contra os pagãos – A encarnação do Verbo – Apologia ao imperador Constâncio – Apologia de sua fuga – Vida e conduta de S. Antão.
Sinopse: