Supostamente com o objetivo de combater o avanço da AIDS (e de quebra quem sabe? ajudar no controle da natalidade), o governo Lula/PT está produzindo e distribuindo “máquinas de camisinha” para serem instaladas nas escolas públicas de todo o Brasil. A matéria foi publicada no site de notícias G1 e pode ser lida aqui.
É evidente que tal medida (ainda que com “boas intenções”) será um incentivo à promiscuidade sexual. Só de olharem para as tais máquinas, nossos adolescentes e jovens sentir-se-ão impelidos ao sexo livre (como se a imoralidade e a pornografia que grassam na mídia em geral não fossem suficientes para estimular a libido na população).
Nos dias de hoje, fala-se muito em “estado laico” (e muitas vezes os defensores do estado laico confundem, involuntariamente ou de propósito mesmo, estado laico com estado anticristão). Sem entrarmos no mérito da questão, é impossível não perceber a diferença entre um governo/partido norteado pelos princípios morais cristãos e outro norteado pelo relativismo moral (ou mesmo pela ausência de valores morais). No primeiro caso, em vez da distribuição indiscriminada de preservativos (cuja eficácia na prevenção de doenças venéreas e na contracepção não é 100% garantida, diga-se de passagem), implementar-se-ia uma campanha de valorização do matrimônio e da família. Aliás, é importante ressaltar que as únicas formas 100% garantidas de se evitar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são a abstinência sexual antes do casamento e a fidelidade conjugal. Por que não se investir nesses valores, esses sim totalmente eficazes, em vez de se gastar milhões de reais numa medida que, além de ter uma eficácia duvidosa, favorecerá o sexo desenfreado?
Não faltará quem defenda essa medida do governo como parte de uma política de “redução de danos” (ou seja, já que os adolescentes e jovens fazem sexo mesmo, então que pelo menos o façam “protegidos” e assim evitem doenças e gestações indesejadas). Porém, se seguirmos essa lógica (?), em pouco tempo poderemos ver o governo articulando a distribuição “regulada” de drogas como a maconha e a cocaína, a fim de combater o tráfico e o vício… E é importante destacar: preconizar a abstinência sexual, o matrimônio e a família como as únicas formas realmente seguras de se evitar DSTs não é “ingenuidade”. Ao contrário, significa responsabilidade, seriedade, compromisso com a família e com a sanidade física e moral da sociedade.
Católicos de todo o Brasil, acordem! Será digno dos nossos votos um partido que, voluntária ou involuntariamente, favorece o sexo livre, indo assim contra o matrimônio e a família? Sem contar no posicionamento favorável do PT e do governo Lula em favor da legalização do aborto, da criminalização da “homofobia” (neologismo criado para designar não só o “ódio aos homossexuais”, mas toda e qualquer atitude contrária à prática homossexual) e outras causas que contrariam os princípios morais cristãos.
Em tempo: de acordo com o último censo do IBGE, de cada 10 brasileiros 7 são (ou se dizem) católicos. Ou seja, dos cerca de 180 milhões de brasileiros, 126 milhões são (ou se dizem) católicos. Se metade desse percentual deixar de votar em candidatos e partidos (notadamente os de esquerda) que se posicionem de forma contrária aos princípios cristãos, dando preferência a candidatos realmente comprometidos com os valores cristãos e a partidos que pelo menos não sejam notoriamente anticristãos (como o são os partidos de esquerda), poderemos começar a mudar esse país (ou pelo menos retardar o seu processo de degradação moral e espiritual). Que país vamos deixar para as nossas crianças? O futuro do Brasil está nas mãos dos eleitores católicos de hoje!
Leia mais [no site do Apostolado Veritatis Splendor]:
– DOSSIÊ SOBRE SOCIALISMO, TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO E DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
– QUEM É CATÓLICO PODE SER “DE ESQUERDA”?
- Fonte: Veritatis Splendor
