Eu sei que vocês do grupo Veritatis ja devem estar cansados de tanto me virem pedir que refutem artigos… mas eu realmente preciso que alguém( no caso vocês) refutassem este que muito fala mal da sagrada missa. Ele é um tanto grande e se vocês não tiverem tempo eu peço que desmascarem o que é mais essencial. Desde já um forte abraço e que Deus vos ilumine neste lindo trabalho que estão a fazer. Orarei por vocês.
Bruno
‘A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade’
O ARTIGO
‘A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade’
A Igreja Católica Romana anuncia a missa como uma cerimônia preciosa, mas a verdade é bem diferente. A Bíblia diz claramente que o sacrifício de Cristo na cruz não precisa e nem pode ser repetido.
Como mostra a ilustração à esquerda, “A missa continua o sacrifício na cruz. Toda vez que uma missa é oferecida, o sacrifício de Cristo é repetido… Na missa, Cristo continua a oferecer a si mesmo ao Pai, como fez na cruz”. Assim, a missa sacrifica Jesus Cristo repetidamente. E, o Pai está bem satisfeito com essa missa diária, pois “continua a aceitar a oferta de seu Filho…” A missa é o mesmo sacrifício que o realizado na cruz, porque “a vítima é a mesma… Jesus Cristo” Nosso Bendito Senhor não quis que seu sacrifício continuasse na mesma forma cruenta em que foi oferecido na cruz… Assim, na última ceia, ele nos deu uma cerimônia pela qual podemos continuar seu sacrifício. A missa é a mesma cerimônia básica que a última ceia…”
A Bíblia Proíbe o Oferecimento Contínuo do Corpo de Jesus Cristo Como Sacrifício
Jesus é o sacrifício perpétuo uma vez para sempre
“De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. … Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo”. [Hebreus 7:22, 27]
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” – [Hebreus 9:11-15]
“Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.” [Hebreus 9:24-26]
“E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.” [Hebreus 10:11-14]
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” [1 Pedro 3:18]
“Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” [Hebreus 6:4-6]
Observe, nessa última Escritura, a afirmação do autor da epístola aos Hebreus que o arrependimento é impossível para qualquer um que esteja de novo crucificando o Filho de Deus! Jesus Cristo morreu uma vez e para sempre. Ele não precisa e nem deve ser recrucificado repetidamente. Enquanto ele estiver sendo recrucificado, é impossível que uma pessoa venha ao arrependimento. Portanto, aquele que pratica a missa não pode ser salvo!!
Observe quantas vezes nessas Escrituras referidas aparecem as expressões “uma vez” e “para sempre”. A Bíblia proíbe expressamente que o sacrifício de Jesus seja repetido ou reencenado!!
O Crucifixo Também Exibe Jesus Cristo em um Estado de Vitupério No entanto, Hebreus 6:6, também proíbe a exposição de Cristo novamente ao vitupério. O crucifixo, mostrado com tanta proeminência, expõe Jesus Cristo em um estado de vitupério.
Nenhuma forma de execução pública nos anais da história humana pode ser comparada com a cruz imperial romana, tanto pela crueldade física quanto pela dor emocional. Morrer crucificado inflingia à vítima as maiores dores possíveis, simplesmente porque afetava todas as partes do corpo.
No entanto, os tormentos emocionais eram quase tão grandes quanto os físicos.
A vítima era deixada nua [a representação artística que mostra Jesus vestindo um pano na cintura é incorreta]. Tipicamente, o condenado era chicoteado, algumas vezes de forma tão severa que seus órgãos internos ficam expostos. Sua face ficava irreconhecível por causa da chicotadas. Os soldados romanos e o público zombavam da vítima agonizante, o que aumentava o tormento.
Nosso amado Salvador Jesus Cristo foi submetido a todas essas torturas, e muito mais. Foi pregado nu na cruz diante de todas as mulheres que o seguiam em suas jornadas e que o reverenciavam tanto; ficou exposto às zombarias dos seus inimigos mortais, os fariseus, que planejavam sua morte há muito tempo; ficou exposto à humilhação dos letreiros acima de sua cabeça, que proclamavam aquele homem inocente como “Rei dos Judeus”.
Finalmente, foi colocada em sua cabeça uma coroa de espinhos. A vergonha e a agonia eram tão grandes que até o sol escureceu e Deus, o Pai virou seu rosto para não ter de contemplar o espetáculo. Jesus Cristo não foi simplesmente executado de forma dolorosa na cruz, mas também foi exposto ao vitupério público. Esse vitupério foi uma parte significativa do preço que ele pagou pelos nossos pecados. Hebreus 12:2 diz, “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta….” . Nessa Escritura, o Espírito Santo, por meio do autor da epístola aos Hebreus, revela que Deus considerou a cruz vexatória. Não é de se admirar que esse espetáculo vexatório tenha sido feito uma única vez “e para sempre”, para nunca mais precisar ser repetido. E, não é de se admirar que o Espírito Santo, falando por meio do autor de Hebreus, tenha advertido que nenhuma pessoa pode ser trazida ao arrependimento e à salvação enquanto estiver expondo Jesus Cristo publicamente ao vitupério.
No entanto, na Missa, a Igreja Católica Romana expõe Jesus Cristo diariamente ao vitupério.
A Vitória Temporária de Satanás Sobre Jesus Cristo
No entanto, existe outra razão teológica fundamental por que não podemos “celebrar” continuamente o sacrifício de Jesus na cruz. Em Gênesis 3, a Bíblia relata a sedução de Eva por Satanás, que falava por meio da serpente.
Satanás persuade Eva que Deus não estava correto quando disse a Adão para não comer da árvore do conhecimento no meio do jardim [Gênesis 3:1]. Em seguida, Satanás diz que Adão e Eva não morreriam se comessem do fruto [verso 4] e que seriam como Deus se comessem [verso 5]. Finalmente, Eva persuadiu Adão a comer do fruto [versos 6-7]
Quando Eva disse a Deus que a serpente a tinha enganado, Deus pronunciou uma maldição sobre a serpente [verso 14], seguida pela primeira profecia messiânica na Bíblia. Deus predisse a vinda do Messias e sua batalha contra Satanás [representado no relato em Gênesis pela serpente]:
“Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” [Gênesis 3:14-15]
Quando um ser humano fere o calcanhar, isso pode ser doloroso, mas não é mortal; no entanto, quando a serpente tiver sua cabeça esmagada, estará morta.
Nesse caso, Deus está predizendo uma batalha entre Jesus Cristo [a semente da mulher] e Satanás. Nessa batalha, Satanás poderá obter uma vitória temporária sobre Jesus Cristo [o ferimento no calcanhar]. Entretanto, Jesus se recuperará de sua ferida e esmagará a cabeça de Satanás.
Agora, pergunte a si mesmo: Quando Satanás obteve sua vitória temporária sobre Jesus Cristo?
Satanás obteve essa vitória temporária sobre Jesus Cristo na cruz do Calvário!! A morte de Jesus na cruz foi a “ferida no calcanhar do Messias”. Essa Escritura também é uma das maiores provas que a Palavra de Deus deve ser interpretada literalmente. Quando a vítima da crucificação era pregada a cruz, os pregos cravavam seus pés da parte de cima até o calcanhar no madeiro. Assim, a crucificação causava uma dor lancinante nos calcanhares da vítima. Desse modo, a crucificação de Jesus Cristo cumpriu literalmente a profecia em Gênesis 3.
Quando Jesus ressuscitou triunfantemente do sepulcro três dias depois, ele feriu a cabeça da serpente. Quando Jesus Cristo retornar pela segunda vez, Satanás será totalmente derrotado e lançado no lago de fogo. No entanto, sua derrota final será somente o resultado inevitável decorrente do ferimento que sofreu quando Jesus Cristo ressuscitou. É por essa razão que Paulo diz que a ressurreição de Cristo é mais importante que a cruz. [1 Coríntios 15:12-28]. Essa é afirmação é chocante, já que a cruz propiciou o sacrifício perfeito que foi aceitável ao Pai pelos pecados do mundo. No entanto, a ressurreição é mais importante! Esse fato bíblico é a razão por que os cristãos evangélicos mostram a cruz vazia!
Portanto, o sacramento da missa celebra a vitória temporária que Satanás teve sobre Jesus Cristo na cruz. Por que uma igreja que se considera a única e verdadeira igreja de Jesus Cristo celebra a vitória temporária que Satanás obteve sobre nosso glorioso Salvador?
O Sacrifício Incruento
O Catecismo diz claramente que a Missa não é um sacrifício cruento. Entretanto, a Bíblia não ensina um sacrifício incruento. A Igreja Católica Romana afirma que as seguintes Escrituras ensinam o sacrifício incruento:
1) Lucas 22:17-20, “E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.”
Essa Escritura não pode ser a base nem para a Eucaristia nem para a Missa, por duas razões:
a. Jesus nunca disse, “Recrucificai-me”; em vez disso, disse, “Fazei isto em memória de mim”. O que Jesus fez que devemos repetir em memória dele? Ele e seus discípulos tinham acabado de beber o vinho e comer o pão. Esses elementos eram simbólicos de seu sangue derramado e do seu corpo que foi partido, respectivamente. Devemos tomar o vinho [ou o suco de uva] e comer o pão até que ele venha, em “memória” de sua morte. Não somos instruídos a recrucificá-lo.
b. Jesus nunca disse que o pão se transformaria em sua carne ou que o vinho se transformaria em seu sangue. Da mesma forma que o pão e o vinho originais que Jesus e seus discípulos comeram na última ceia eram apenas representativos de seu sangue e do seu corpo, assim também esses elementos são somente representativos. Se o vinho se transformasse realmente em sangue de Cristo, então Deus estaria se contradizendo, pois proibiu beber sangue [Deuteronômio 12:16-23]. Deus também proíbe comer carne humana, pois isso é canibalismo. Jesus Cristo nunca instituiria um sacramento que violasse proibições anteriores de Deus.
2) 1 Coríntios 11:23-26, “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.”
A Igreja Católica Romana focaliza a palavra de Paulo, “anunciais” como base para o ensino que os dois elementos na ceia do Senhor realmente se transformam no corpo e no sangue de Jesus Cristo, ignorando a expressão mais concreta “em memória de mim”, que aparece duas vezes no texto referido. Além disso, “anunciar” nesse texto, é a palavra grega kataggellw [item 2605 na Concordância de Strong], que significa, “pregar, mostrar, declarar, ensinar, falar, anunciar, tornar conhecido, proclamar”. Todos esses significados falam da prática de ensinar verbalmente e não se referem a nenhum ato místico de transformar fisicamente os elementos em corpo e sangue do Senhor. Ensinar o contrário, é torcer as Escrituras.
3) João 6:51-58 – Como essa Escritura é citada freqüentemente como base fundamental para o sacrifício incruento e a transubstanciação, precisamos examiná-la atentamente.
“Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.”
Ler essa Escritura fora do contexto pode levar alguém a concluir que Jesus esteja falando sobre uma transubstanciação física, exatamente como ensina a Igreja Católica, pois Jesus parece sugerir isso. Entretanto, precisamos continuar a leitura um pouco mais, pois Jesus explica perfeitamente o que quer dizer. No verso 60, vemos que os discípulos estavam confusos com o significado das palavras de Jesus. No verso 61, vemos que Jesus, em sua onisciência, sabia o que os discípulos estavam pensando. Portanto, ele explicou o que queria dizer no verso 63:
“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.”
As declarações de Jesus Cristo nos versos 51-58 falando sobre comer sua carne e beber seu sangue estão em sentido espiritual. Assim, Jesus Cristo afasta de uma vez por todas o conceito errôneo que estava falando sobre a transubstanciação mística dos elementos em seu sangue e em sua carne. No entanto, a Igreja Católica Romana convenientemente ignora o verso 63, que explica as chocantes palavras nos versos anteriores.
Finalmente, embora a Bíblia nunca ensine o conceito do sacrifício incruento, as religiões pagãs do mundo certamente o ensinam. Esse sacramento do sacrifício incruento originou-se nos mistérios satânicos babilônios e alastrou-se por todo o mundo, da Sicília à China, da Grécia à Índia. Por que uma igreja cristã adotaria esse conceito e essa cerimônia pagã, apenas mudando os nomes e as deidades?
Propósitos da Missa
> Adorar a Deus como nosso Criador e Senhor
> Agradecer a Deus pelos seus muitos favores
> Pedir a Deus que derrame suas bênçãos sobre todos os homens
> Satisfazer a justiça de Deus pelos pecados cometidos contra ele
> Como a Missa é uma instituição criada pelo homem e sem fundamento bíblico, e como expõe Jesus Cristo continuamente ao vitupério, o que é expressamente proibido, sabemos que não pode cumprir a nenhum desses objetivos referidos. Embora não questionemos os três primeiros objetivos, certamente questionamos o quarto. A idéia que o homem precise, por meio da missa, satisfazer todos os dias a justiça de Deus por causa dos pecados cometidos contra ele é totalmente contrária às Escrituras. Exatamente como a morte de Jesus na cruz pagou pelos pecados do mundo uma vez para sempre, assim também a justiça de Deus foi satisfeita por essa morte de uma vez para sempre. A morte de Jesus na cruz foi o único evento na história mundial que pôde satisfazer a justiça de Deus pelos pecados cometidos contra ele. É blasfêmia pensar que o homem possa fazer alguma coisa para satisfazer a justiça de Deus!!
As Escrituras mostram essa verdade em diversas passagens, mas limitaremos nossa discussão à algumas delas.
a) Romanos 1:17 – “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.”
Essa foi a Escritura que modificou a história religiosa, porque o Espírito Santo usou esse verso para revelar a Martinho Lutero a verdade das Escrituras e a falsidade do catolicismo romano com relação à salvação do homem. O homem é justificado pela fé em Deus por meio do sacrifício cruento de Jesus Cristo. As penitências e as indulgências são absolutamente inúteis.
b) Romanos 5:1-2 – “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.”
Observe o pretérito aqui, “tendo sido justificados, temos paz com Deus… pelo qual temos entrada”. Como a morte de Jesus Cristo pagou o pecado uma vez para sempre, assim também a justiça de Deus foi satisfeita uma vez para sempre.
c) Romanos 5:10 – “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.”
Novamente, observe que obtivemos a reconciliação com Deus por meio da morte de Jesus Cristo. Assim, não precisamos mais pedir pela misericórdia e graça de Deus uma vez que tenhamos sido salvos por meio do novo nascimento, pois a justiça de Deus já foi satisfeita uma vez para sempre pelo sacrifício de Jesus Cristo. Exatamente como é errado recrucificar Jesus Cristo, assim também é errado pedir diariamente que a justiça de Deus seja satisfeita, pois ela já foi satisfeita.
d) João 2:1 – “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”
A palavra-chave aqui é a palavra “propiciação”, que também pode ser traduzida por “expiação”, que significa simplesmente a satisfação da pena. Outro modo de compreender esse conceito é que a pena que a justiça de Deus exige pelo pecado já foi satisfeita uma vez por todas pelo sacrifício Jesus Cristo na cruz. Jesus revelou essa maravilhosa verdade para nós com a frase que proferiu antes de morrer. Ele disse, “Está consumado!” [João 19:30] A palavra “consumado” no original grego é teleo [item 5056 na Concordância de Strong], um termo comercial que literalmente significa “a dívida está quitada”. Em outras palavras, Jesus Cristo estava anunciando ao mundo que sua morte estava quitando a dívida do pecado de todo o mundo, para sempre e para todos!! O comentário Ryrenias Bible Notes observa que essa palavra, que foi traduzida como “consumado”, era carimbada nos documentos comerciais e em recibos para dizer “a dívida está quitada, nada mais há a cobrar”.
O atributo perfeito de Deus, de exigir justiça por meio do derramamento de sangue foi completamente satisfeito uma vez para sempre por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Nenhuma pessoa, uma vez que tenha nascido de novo, precisa pedir que a justificação seja estendida a ela. Além disso, não precisamos da mediação de Maria, nem de quaisquer supostos santos, para satisfazer a justiça de Deus e manter seu ira longe de nós. A justiça de Deus já nos foi estendida uma vez para sempre por meio do sangue de Jesus Cristo.
Assim sendo, como alguém recebe o perdão pelos pecados cometidos após o novo nascimento? A resposta escontra-se na Escritura referida anteriormente, “E, se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” Jesus Cristo é nosso único advogado junto ao Pai, que intercede por nós quando pecamos após o novo nascimento.
No entanto, o apóstolo João torna esse perdão dos pecados para um cristão nascido de novo ainda mais claro, quando diz, em 1 João 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.”
Tudo o que precisamos fazer, uma vez que reconhecemos que pecamos, é simplesmente orar diretamente a Jesus Cristo, confessando e pedindo o perdão, que ele nos perdoará. Desse modo, o cristão nascido de novo nunca fica fora da justificação com Deus, o Pai. Além disso, ninguém precisa de uma cerimônia que continuamente peça para “satisfazer a justiça de Deus pelos pecados cometidos contra ele”.
Agora que compreendemos que a justiça de Deus foi satisfeita uma vez para sempre, vamos discutir outra falsidade da Igreja Católica Romana sobre o papel que Deus, o Pai, no suposto contínuo sacrifício de Jesus Cristo pelos pecados do mundo.
O Papel do Pai na Missa
A missa continua o sacrifício da cruz. Toda vez que uma missa é oferecida, o sacrifício de Cristo é repetido… Na missa, Cristo continua a oferecer-se ao Pai, como fez na cruz. E, na missa, o Pai continua a aceitar a oferta de seu Filho…”
Para ilustrar esse conceito que Deus está continuamente contente e satisfeito com o contínuo sacrifício de seu Filho na cruz, os artistas que ilustraram o Catecismo de Baltimore desenharam a figura reproduzida aqui ao lado. Observe, a partir da parte inferior, que o sacerdote está erguendo a hóstia, que é a representação incruenta do corpo de Jesus Cristo. Isso inicia a atividade pela qual Jesus é recrucificado, como mostrado no centro da gravura.
Diretamente acima dessa recrucificação, aparece a cabeça de Deus, o Pai. Observe que a cabeça está dentro de um triângulo eqüilátero, que é representativo da Santa Trindade. Entretanto, a Bíblia não representa a Santa Trindade usando um triângulo equilátero; somente os pagãos usam o triângulo equilátero para tal propósito.
Deus, o Pai, é representado recebendo Jesus do sepulcro no dia da Ressurreição e no dia da Ascensão. Não vamos discutir aqui a representação que mostra Jesus indo ao Pai nessas duas vezes.
Finalmente, observe que Deus, o Pai, é retratado como se estivesse diariamente acima de Jesus, que está sendo continuamente crucificado. No entanto, esse ensino é totalmente refutado pelas Escrituras, como novamente demonstramos em seguida:
“E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.” [Hebreus 10:11-14]
Assim, de acordo com as Escrituras, Jesus Cristo está assentado à destra do Pai nos céus, e está lá assentado desde sua ascensão. Esta é a figura: Deus está assentado no seu santo e onipotente trono nos céus, com seu Filho Jesus Cristo, assentado à sua destra. Não se pode dizer que essa cena esteja retratada na gravura anterior. Na verdade, essa gravura é uma blasfêmia contra a pessoa e a doutrina de Jesus Cristo.
Observe também, que o sacerdote, que está supostamente iniciando esse contínuo cenário de recrucificação durante a Missa, está erguendo uma hóstia como o símbolo do corpo de Cristo. As igrejas evangélicas evitam usar a hóstia, preferindo oferecer um pão, exatamente como o que foi partido na celebração da última ceia. Como a Igreja Católica Romana é tão literal na interpretação das palavras de Jesus em João 6:51 para tentar justificar a transubstanciação, por que não adota o pão repartido, como na última ceia? A resposta é que novamente copiou os pagãos nesse ponto, pois o símbolo que eles usavam em suas cerimônias religiosas era uma hóstia, com um símbolo religioso insculpido. A bolacha tinha forma circular para simbolizar o deus-sol.
Conclusão
Mostramos como a missa católica romana é expressamente proibida nas Escrituras, pois crucifica Jesus repetidamente. Examinamos as Escrituras, em Hebreus, que dizem categoricamente que ninguém pode ser salvo enquanto estiver recrucificando Jesus Cristo!! Finalmente, vimos que Satanás obteve sua pequena e temporária vitória sobre Jesus Cristo quando ele foi crucificado [conforme profetizado em Gênesis 3]. Portanto, a missa recria, diariamente, a vitória temporária de Satanás sobre Jesus Cristo! Certamente, nenhuma igreja verdadeira faria esse insulto a Deus, celebrando a vitória momentânea que Satanás obteve sobre Jesus Cristo, o Filho de Deus!!
Entretanto, uma falsa igreja certamente celebraria a vitória temporária de Satanás sobre Jesus Cristo! A falsa igreja de Apocalipse 13:11-18 e Apocalipse 17 poderia criar uma abominação a Deus, supostamente em seu nome e para “glorificá-lo”! Lembre-se que a falsa igreja de Apocalipse 13 é descrita com a aparência de cristã [“tem chifres como um cordeiro], embora seja satânica no interior [“fala como um dragão”]
Em vários artigos, mostramos que a Igreja Católica Romana é a falsa igreja de Apocalipse 13:11-18 e que o papa será o Falso Profeta. Essa revelação sobre a Missa apena reforça nossos argumentos. Considere as revelações que já fizemos:
(…)
Demostramos diversas vezes que a Igreja Católica Romana é a falsa igreja do livro do Apocalipse [capítulos 13 e 17]. Nossos corações ficam condoídos quando pensamos nas centenas de milhões de aderentes do catolicismo que estão caminhando para o inferno. Essas pobres pessoas estão sinceramente perdidas e são muito devotas em sua falsa crença. Se você for uma dessas pessoas, imploramos que peça discernimento espiritual a Deus, para ver a verdade antes que seja tarde demais.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” [João 8:32]
Caríssimo Bruno, estimado em Cristo,
Obrigado pela mensagem e pela confiança em nosso despretensioso apostolado. O envio do artigo em questão, elaborado por algum protestante desses que não costumam identificar-se e repetem a mesma metralhadora pseudo-apologética, de sempre, muito nos alegra, pois é com santa coragem que nos lançamos na tarefa de defender a Santa Igreja, fora da qual não há salvação.
O herege, como de costume, cita o Evangelho de São João, capítulo VIII, versículo 32: a verdade nos libertará. Sim, só ela. Pena que, de posse do erro, os hereges o confundam com a verdade. Apesar de alardearem que a verdade liberta, não a possuem, não a conhecem. E por não a conhecerem, ela não lhe pode libertar. Rezemos para que, se tiverem boa vontade em colaborar com a graça de Deus, ela possa tocar seus corações endurecidos e facilitar sua volta à única Igreja fundada por Jesus Cristo, sob o seu Vigário na terra, o Papa.
Trata-se de um artigo longo. A resposta, porém, é curta, e se baseia num erro de premissas do articulista protestante. Leva ele longas linhas para provar que o sacrifício de Cristo é único e não pode ser repetido.
Ocorre que o feroz, herético e desatento articulista esqueceu de um “detalhe”: a Igreja NÃO crê que o sacrifício de Cristo deva ser repetido; ela CRÊ que ele foi único e suficiente! Nunca a Igreja ensinou ou acreditou que o sacrifício de Nosso Senhor na cruz tenha sido INSUFICIENTE, ou que a Missa seja sua repetição. O protestante em tela está desinformado. E se nem menos conhece a doutrina que pretende combater – a nossa, a católica -, como é que se lança nesse tipo de ataque? Nem ao menos nos dá a “diversão” de resolver posições com argumentos mais sólidos?
A Missa, realmente, não é uma mera ceia sagrada. Todavia, não é também um outro sacrifício, ou a repetição do da Cruz.
Repito o que já usei em outro artigo:
“Insofismável é a definição de Missa dada pela Instrução Geral do Missal Romano, nº 2, que retoma o enunciado por Santo Tomás, por Trento e pelo Vaticano II:
‘A natureza sacrifical da Missa, que o Concílio de Trento solenemente afirmou, em concordância com a universal tradição da Igreja, foi de novo proclamada pelo Concílio Vaticano II, que proferiu sobre a Missa estas significativas palavras: <O nosso Salvador na última Ceia instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue para perpetuar o sacrifício da cruz através dos séculos até a sua volta, e para confiar à Igreja, sua esposa muito amada, o memorial de sua morte e ressurreição.>
(…)
Assim, no novo Missal a regra da oração da Igreja corresponde à regra perene da fé, que nos ensina a identidade, exceto quanto ao modo de oferecer, entre o sacrifício da cruz e sua renovação sacramental na Missa, que o Cristo Senhor instituiu na última Ceia e mandou os Apóstolos fazerem em sua memória. Por conseguinte a Missa é simultaneamente sacrifício de louvor, de ação de graças, de propiciação e de satisfação.’
Jesus Cristo morreu na Cruz para nos salvar. Morrendo, ofereceu ao Pai um sacrifício de valor infinito, único capaz de saldar a dívida de valor também infinito que com o Criador havíamos contraído em Adão e Eva. À ofensa corresponde perdão de igual valor: à ofensa a Deus, morre Seu Filho muito amado para nos conquistar a graça.
Essa entrega de Cristo, fundamental na Fé Cristã, é tornada presente na Missa.
Não é o que crêem os protestantes. Herdeiros da heresia de Lutero, eles (des) ensinam que, como o sacrifício da Cruz foi único e suficiente, como diz São Paulo aos hebreus, a Missa não poderia ser um sacrifício, pois desnecessário. Afirmar o caráter sacrifical da Missa, pregam, equivaleria a negar o poder da Cruz.
Nada mais equivocado! Realmente o sacrifício da Cruz foi único e suficiente, oferecido de uma vez por todas para a nossa salvação. Desse modo, nenhum outro sacrifício é requerido. Ocorre, todavia, que a Santa Missa não é um outro sacrifício, mas o mesmo sacrifício da Cruz tornado real, substancial e novamente presente sobre o altar. Missa e Cruz não são dois sacrifícios, mas o único, o mesmo. Dizer Missa é dizer Cruz.”
Se o prezado consulente e o articulista “evangélico” que lhe envia esta “pérola” quiserem maiores informações, os remeto a outro artigo de minha lavra, aqui no Veritatis Splendor:
https://www.veritatis.com.br/article/83
Sobre transubstanciação, i.e., a mudança das substâncias do pão e do vinho no verdadeiro Corpo e no verdadeiro Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, sugiro uma atenta leitura dos seguintes artigos:
https://www.veritatis.com.br/article/3246
https://www.veritatis.com.br/article/134
https://www.veritatis.com.br/article/571
Sei que o prezado consulente irá ler os artigos. Quanto ao protestante, é minha esperança que o faça. Se o fizer e continuar com dúvidas, continuamos à disposição. Se não o fizer e voltar ao ataque, prova sua falta de honestidade intelectual e seu preconceito contra os católicos. Antes de a verdade nos libertar, é preciso conhecê-la, como bem lembrou o herege. Que ele dê, pois, prova de querer conhecer tal verdade.
Em Cristo,