Homofobia, o novo código

É impressionante como os movimentos de militância gay jogam com as palavras para seduzir os incautos e minar as bases cristãs de nossa sociedade. Ao invés de defender diretamente seus interesses, o que, feito sempre, chocaria os valores tradicionais da família brasileira, os chefes daqueles grupos que lutam pela oficialização da sodomia preferem ?comer pelas beiradas?, como se costuma dizer. Apelam, inclusive, para a sensibilidade do brasileiro, fruto de sua sólida formação cultural católica (mesmo que religiosamente não seja mais tão católico).

Assim é que, fazendo-se de vítimas, os militantes homossexuais atraem as simpatias dos ingênuos, o que somado ao bombardeio das novelas e parte da mídia, é um estupendo golpe de marketing. Com a pecha de perseguidos, movem, desse modo, ironicamente, uma das maiores perseguições ao cristianismo jamais vistas. Ser cristão, hoje, e crer, por isso mesmo, que a Bíblia e a Tradição condenam a prática do homossexualismo, é algo que, para tais grupos deveria ser proibido. Já o é na Suécia, onde pastores protestantes foram presos por pregar o ensino bíblico (como é natural) acerca do assunto. E também um católico italiano deixou de ser empossado em alto cargo na União Européia só porque, perguntando sobre sua opinião acerca das uniões entre pessoas do mesmo sexo, respondeu conforme a doutrina tradicional da Igreja ? violenta perseguição, vemos, à liberdade de consciência que a modernidade tanto afirma prezar. Ataca-se, com isso, uma pessoa apenas porque foi fiel ao que pensa ? e porque defende o que a própria natureza dita.

Até um novo termo foi cunhado: homofobia. A manipulação verbal é de uma desfaçatez sem precedentes! Qualquer um que pense como cristão vira homofóbico. Fidelidade ao dado escriturístico é sinônimo de homofobia, na estreita visão dos movimentos gay. Basta uma leve crítica à sua cartilha, um pensamento ou crença contra as relações sexuais entre dois homens ou duas mulheres, considerando-as um pecado, para que quem as profira seja acusado de homofobia. É uma palavra-chave, para encerrar discussões, e evitar um debate mais profundo sobre o tema.

O cristão não tem medo de homossexual; não é, portanto, homofóbico. O cristão é apenas… cristão! Ou chegou o tempo em que a cristãos, em igrejas cristãs de uma nação também cristã ? ainda que em um Estado leigo ?, não seja mais permitido ensinar e crer cristianismo?

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