Jesus segundo o historiador judeu Flávio Josefo

O historiador judeu Flávio Josefo, escreveu sobre Jesus em sua obra “Antiguidades Judaicas” 18,3,3 parágrafos 63 e 64, por volta do ano 95 dC.

Existem, porém, duas versões sobre o mesmo trecho, uma mais antiga, em língua grega, que testemunha a messianidade de Jesus, e uma tradução árabe que omite tal afirmativa.

Alguns estudiosos afirmam que o testemunho da messianidade não se deve à pena de Josefo, tratando-se de uma interpolação acrescentada posteriormente por mão cristã; ocorre que o testemunho está presente em todos os códices e em concordância com o estilo de Josefo, motivo pelo qual boa parte dos estudiosos consideram o texto integralmente genuíno.

Nesta página publicamos as duas versões e deixamos as conclusões por conta dos caros visitantes…

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Texto Grego:

Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. E quando Pilatos o condenou à cruz, por denúncia dos maiorais da nossa nação, aqueles que o amaram antes continuaram a manter a afeição por ele. Assim, ao terceiro dia, ele apareceu novamente vivo para eles, conforme fora anunciado pelos divinos profetas e, a seu respeito, muitas coisas maravilhosas aconteceram. Até a presente data subsiste o grupo dos cristãos, assim denominado por causa dele.

Texto Árabe:

Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas.

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