Leitor pede liberação da camisinha na lutra contra as DST’s

Amigos, vivemos numa epoca em que as dst sao uma realidade sera que ja nao e a hora de pensarmos em liberar o uso pois pecar contra a castidade e uma coisa grave epassar uma doença mortal para alguem ja e um pecado maior ainda. Acho que a igreja tem que se voltar cada vez mais para os jovens pois jovem da igreja nem pensa e sabe que e errado osexo antes do casamento. um abraço.

Olá caríssimo sr. Antônio Filho. Lhe desejamos toda a paz e a graça da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Contamos com vossas piedosas orações por nosso apostolado.

O sr. faz referência a um assunto de enorme importância e que está na pauta do dia para a Igreja Católica já faz bastante tempo. O que acontece é que a moral nos obriga a condutas elevadas que dignificam o homem e não reduzam o todo que é o ser humano. Ora, a única conduta sexual que não oprime e não diminui a nossa natureza é aquela baseada na castidade, na fidelidade e no total compromisso entre um homem e uma mulher. Não se chega a um bem através do mal.

As DST’s são uma triste realidade, e como cristãos somos chamados a superar essa realidade, e não nivelarmos o que existe de bom para baixo. Camisinha não é solução para um problema complexo como este, falham em até 30% [1], não funcionam eficazmente na prevenção no vírus do HPV, além de criar uma mentalidade de sexo recreativo, que sempre será perigoso: “são necessárias campanhas contra práticas sexuais contrárias à natureza biológica do homem. E, sobretudo, há que educar a juventude contra o risco da promiscuidade e o vagabundeio sexual” [2] (Luc Montagnier, descobridor do HIV).

Atualmente existem pesquisas que comprovam que o advento dos contraceptivos, como a camisinha, multiplicaram o crescimento de toda a sorte de males sociais relacionados com o sexo, como o crescimento das DST’s, de casos de divórcio, adultério, pais-solteiros, aborto, justamente a partir de suas liberações na década de 60. Mas também existem casos de sucesso a exemplo de Uganda, país que vem vencendo a luta contra a AIDS sem a farta distribuição de preservativos que vemos no restante do planeta. Ela está vencendo esta luta porque vem ensinando as pessoas que o único sexo seguro é dentro de uma fidelidade estável. E quando falamos na África nem podemos narrar todos os dramas que esse continente enfrenta, em parte pela tradição de poligamia, o que torna a simples distribuição de camisinha ainda mais paleativa.

A Igreja entende que não é com preservativos que se solucionarão os problemas do desregramento sexual, mas com um trabalho profundo de educação sexual que venha a colocar no lugar que merece alguns valores como a vida, o amor, o matrimônio e a família. Aqueles que não são católicos e que não desejam ouvir a voz da Igreja, que sigam suas consciências. Mas que ninguém venha dizer que se infectou com uma DST porque seguiu a recomendação da Igreja, porque antes da Igreja condenar a camisinha, ela já condena o sexo fora do casamento. Portanto aquele que cruzou a linha do sexo fora do casamento, já deixou de seguir a moral católica; usar ou não a camisinha é questão de seu fóro íntimo, pois já está em pecado grave. A Igreja continuará trabalhando e cuidando dos 25% de todos os soros-positivos do mundo, defendendo que sexo 100% seguro é sexo dentro do casamento, e que Cristo veio para que todos tenham vida, e vida em abundância.

Segue abaixo algumas boas leituras deste assunto que já foi bastante abordado neste apostolado.

https://www.veritatis.com.br/article/3986 

https://www.veritatis.com.br/article/4186

https://www.veritatis.com.br/article/4205

https://www.veritatis.com.br/article/4196

https://www.veritatis.com.br/article/1552

https://www.veritatis.com.br/article/2401

[1] “A Food and Drug Administration (FDA) – entidade do governo dos Estados Unidos encarregada de aprovar medicamentos, próteses, aditivos alimentares, etc. – estudou 430 marcas com 102.000 preservativos; 165 fabricadas nos EUA com 38.000 preservativos e 265 marcas estrangeiras com 64.000 preservativos. O resultado da pesquisa verificou que 12% das marcas de estadunidenses e 21% das estrangeiras não tinha um nível suficiente de qualidade”. “Aceitando essa taxa de defeitos, a probabilidade de falha no caso do preservativo seria de 20,8% anual se mantivessem relações uma vez por semana e de 41,6% se fossem duas vezes por semana” (F. Guillén, I. Aguinaga., “Efectividad de los preservativos em la prevención de la infección por HIV em casais de pessoas soropositivas”. Méd. Clin. N. 105, 1995, p. 542, cit. Por Ernesto Aguilar, loc. Cit.)

[2] Luc Montagnier. “AIDS Natureza do Vírus”, em Atas da IV Reunião Internacional da AIDS, 1989, p.52.

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