Leitor questiona o texto “Leia a Bíblia?”

Sobre seu artigo, “Leia a Bíblia“, tenho a comentar.

 

Caro Jacob, também eu tenho algo a dizer acerca da tua mensagem. Espero fazê-lo em defesa da verdade e sem que surjam quaisquer ressentimentos entre nós.

 

Primeiramente, devo afirmar que você não entendeu o texto em sua totalidade. Todo o texto é uma resposta aos dogmas da sola scriptura e do livre exame (que sempre andam conjugados numa verdadeira relação de interdependência) amados e proclamados pelos protestantes. Um protestante não somente lê a Bíblia, mas a interpreta segundo a sua convicção íntima (a quantos absurdos este livre exame nos tem levado!).

 

Quando um protestante diz “Leia a Bíblia”, no fundo quer dizer: “leia e interprete livremente a Bíblia e tenha, nela, a sua única fonte de fé”. É contra isto que se escreveu o texto.

 

Ler a Bíblia por mero hábito de leitura não é problema algum. O problema é tirar, desta leitura, interpretações enviezadas e subjetivas. O problema é tirar, desta leitura, os cristianismozinhos apequenados e distantes da verdade, que pululam nas igrejolas protestantes.

 

Ler, somente, não representa problema algum. Pareceu-me que, para você, nós seríamos contra a leitura da Bíblia e advogaríamos que somente deveríamos escutar a sua recitação.

 

Não se trata disto, porém. Se fôssemos contra a leitura da Bíblia, não teríamos disponibilizado o texto sagrado em nosso site. Mas ele está lá, para que os interessados tenham acesso ao mesmo. Somos contrários, contudo, aos dogmas protestantes citados, que fazem da Bíblia uma espécie de Alcorão cristão, dando margem às maiores heresias e absurdos doutrinários de que se tem notícia.

 

Igualmente, não achamos que a Missão do Magistério é, simplesmente, recitar a Bíblia para os fiéis. Cabe ao Magistério abrir-nos as Escrituras, quer dizer, interpretá-las, dar-lhes o sentido exato e preciso. Ao fiel cabe escutar, não a recitação, mas a catequese que se faz sobre o texto Bíblico e sobre a Tradição da Igreja.

 

Os protestantes também têm o hábito de fazer a leitura bíblica, em voz alta, por uma pessoa autorizada que após a leitura faz uma explanação sobre o texto. Isto geralmente é feito nos cultos nas noites de domingo.

Além disso, nas aulas de escolas dominicais estuda-se a Bíblia através de lições pré-estabelecidas, sempre contando com a assistência de uma pessoa autorizada.
Além disso formam-se pequenos grupos de estudos que se reúnem durante a semana para compartilhar, orar e estudar a Palavra, sempre com uma liderança autorizada pela Administração da Igreja.

 

Ora, vejam só… Pessoas autorizadas. Quem as autorizou, caro Jacob? As “administrações das igrejas”? E quem as autorizou a autorizar? Da narrativa do Eunuco de Candace (At 8, 30-31) tiramos a lição claríssima de que cabe aos apóstolos esta missão. Cabe aos mesmos nos instruírem quanto às Escrituras. Cabe aos apóstolos escolherem aqueles que estão autorizados à transmitir ao povo o sentido das diversas passagens bíblicas.


Ocorre que estas “pessoas autorizadas”, rompendo com a Igreja apostólica, autorizaram-se a si mesmas. Portanto, esta autorização não é, digamos, tão autorizada assim.


Mas, posso te fazer uma pergunta? Se todo cristão pode ler e interpretar livremente a Bíblia, porque as igrejas protestantes indicam “pessoas autorizadas” para ajudar os fiéis? Ora, se o protestante lê e entende a Bíblia sob a batuta de “pessoas autorizadas”, então, o livre exame é mandado às favas e o Magistério Universal da Igreja católica é preterido, não em função de uma liberdade bíblica, mas em função de magistérios particulares.


No protestantismo, qualquer Zé Mané merece mais respeito do que um Agostinho de Hipona ou um Tomás de Aquino. Qualquer um se intitula pastor ocupando os postos das tais “pessoas autorizadas” e conduzindo suas ovelhas. Pobres ovelhas…


No fundo, caro Jacob, a tua mensagem é o reconhecimento de que sequer os protestantes levam a sério os dogmas do sola scriptura e do livre exame. Nunca levaram; nunca levarão. Coerentemente vividos, eles conduziriam à abolição de pregações, escolas dominicais, livretos, etc. Bastaria ao cristão fachar-se em seu cantinho, ler a Bíblia (afinal, “leia a Bíblia” é o que nos diz o slogan protestante) e, dela, tirar as conclusões que lhe apetecesse. Logicamente, inspirado pelo Espírito Santo…


Se existem as tais “pessoas autorizadas”, não existe a sola scriptura. Não existe o livre exame. Nossa discussão, então deveria mudar de eixo. O ponto central da mesma seria: o magistério destas “pessoas autorizadas” é mais autorizado do que o Magistério Universal da Igreja Católica?


Quer discutir nestes termos?

 Como se isso não bastasse, alguns fiéis mais dedicados lêem três capítulos por semana com o intuito de ler a Bíblia toda no decorrer de um ano.

 

Possivelmente, você quer dizer que eles lêem três capítulos por dia…


OK, mas o que isto significa? Ao final do ano, terão lido a Bíblia inteira e entendido, rigorosamente, coisa alguma.


A Bíblia, Jacob, é um livro muito complexo. Foi escrito num intervalo de séculos, por dezenas de autores diferentes. Foi redigida em três línguas absolutamente desconhecidas da quase totalidade dos ocidentais, num ambiente cultural e religioso bastante diverso do atual.


Para entender tal livro, não basta a sua leitura. Não basta um ano. Para entendê-lo, necessita-se de profundo conhecimento de grego, aramaico e hebraico; profundo conhecimento sobre a história do crescente fértil e da bacia do Mediterrâneo num período de mais de trinta séculos; conhecimentos geográficos, lingüísticos e arqueológicos; conhecimentos sobre a cultura e sociologia. Enfim, coisa para poucos.


Você realmente se acha preparado, Jacob?


De que adianta ler apenas?

 Na antiguidade o hábito da leitura não estava difundido. Os livros eram escassos e pouca gente sabia ler. Daí decorre que a melhor maneira de divulgar a Palavra era a leitura em voz alta para pessoas que ficavam quietas, ouvindo.

 

Você disse bem. É algo bastante difícil convencer um protestante de que até o século passado o hábito de ler era muito pouco difundido. Eles crêem firmemente que os primeiros cristãos liam e entendiam a Bíblia, segundo os dogmas do sola scriptura e do livre exame. De preferência, nas florestas ou nas cavernas, longe da Inquisição católica.

Mas tudo bem. Afinal, eles também acreditam que a Igreja matou mais de 70 milhões de batistas só no período inquisitorial. Como se vê, um protestante está pronto para acreditar em qualquer coisa…

Mas, se você afirma que os primeiros cristãos não liam a Bíblia, mas ficavam ouvindo a leitura da mesma (como procediam ao livre exame da Bíblia se não a tinham na mãos????), implicitamente, ainda que de forma bastante indefinida, você admite a existência de um Magistério. Você admite que a história do cristianismo é, basicamente, uma história de um POVO QUE ESCUTA dirigidos por poucos líderes que lêem.


Brilhante, Jacob. Tua premissa é perfeita. Pena que a conclusão é enviezada. Ora, se para um alfabetizado é extremamente difícil entender a Bíblia lendo-a, que se dirá dos analfabetos que, em sua piedade, apenas as escutavam. É óbvio que aqueles que liam as escrituras para o povo também as explicavam.


Abrir as escrituras e dar-lhes o sentido para os fiéis. Eis o que faz a Igreja desde sempre.

 É ridículo dizer que “a fé entra pelo ouvido” mais do que pelos olhos. Em muitas passagens bíblicas invocadas para sustentar essa tese o verbo ouvir está empregado no sentido de atender/obedecer.

 

É óbvio que sim. O Magistério não apenas lê e explica, mas, igualmente, governa a Igreja. O laicado não apenas ouve e entende, mas, igualmente, obedece seus Pastores. Portanto, o “ouvir” está intimamente ligado à obediência e submissão. A Igreja ensina e pastoreia. A Pedro foram dados a infalibilidade e o Pastoreio Universal ( “apascenta as minhas ovelhas; apascenta as minhas ovelhas; apascenta as minhas ovelhas”).

 

Apenas no tenebroso mundo da sola scriptura e do livre exame não há lugar para a obediência.

 

Em outras passagens fala-se em ouvir porque, como eu disse, essa era a única forma de divulgar a Palavra.

 

Exatamente. Donde se vê que a sola scriptura soaria ridícula (para usar um termo teu) para os primeiros cristãos. O “Leia a Bíblia” seria, solenemente desprezado por eles.

 É ridículo dizer que “a letra mata” dando à palavra letra o sentido de letras literárias. Aqui letra significa a Lei Mosaica que, de si, não pôde dar vida “mas o Espírito vivifica”.

 

Caro Jacob, vamos entrar no contexto de 2 Co 3, 6? São Paulo está combatendo a primeira grande heresia do cristinaismo: a dos judeus judaizantes. Segundo esta heresia, cada cristão deveria cumprir a lei mosaica para que pudesse ser salvo. São Paulo advogava que, para esta salvação, bastaria os méritos de Cristo (doutrina confirmada por São Pedro no Concílio de Jerusalém descrito em At 15).

 

Ora, para que alguém aceitasse a doutrina de São Paulo tinha, necessariamente  que aceitar o Magistério oral do mesmo. Afinal, em nenhuma parte das escrituras hebraicas (únicas existentes até então) se dizia que a necessidade da lei mosaica era transitória e que a mesma era um mero sinal da Nova e Eterna Aliança em Cristo Jesus.

 

Nas Escrituras, dizia-se, apenas, que Deus ordenara a observância daqueles preceitos ao povo.

 

Portanto, toda a controvérsia entre São Paulo e os judaizantes, no fundo e em essência, é um embate entre o Magistério Apostólico (oral) e o texto das Escrituras. Prevaleceu o Magistério.

 

Portanto, o erro essencial dos judaizantes foi o de desprezar o Magistério autorizado e apegar-se à palavra escrita. Basicamente, é o mesmo erro dos protestantes hodiernos. Aliás, é o mesmo erro de todos os hereges, grandes e pequenos, de todos os tempos.

 

A tática do demônio para enganar os incautos é a mesma desde o primeiro século…

 

Assim, a frase, “a letra mata e o Espírito vivifica”, embora tenha sido aplicada para um caso específico, traz, em si, uma norma geral. Sempre que alguém se apega à letra da Bíblia e despreza o Magistério da Igreja, cairá em heresia.

 

O aprendizado é essencialmente visual, subsidiariamente auditivo. Experimente dar um texto do Apocalipse para um aluno e para outro dê uma fita gravada. O que recebe o texto terá um aproveitamento muito melhor na mesma unidade de tempo. É muito mais fácil compulsar um texto escrito do que um gravado. Imagine um professor Universitário que lê a matéria em voz alta enquanto os mestrandos ficam calados ouvindo. Seria um escândalo. O certo é que cada um leia a lista de leituras indicadas pelo Mestre e depois tire dúvidas em horários pré-estabelecidos. Somente cegos utilizam livros gravados em fitas de áudio, com aproveitamento precário.

 

Insisto em reafirmar, neste ponto, o teu erro substancial. A Igreja primitiva não apenas lia, mas, igualmente explicava  as Escrituras para os seus fiéis. E continuou fazendo exatamente assim por toda a sua história.


Ainda que sem o perceber, você afirma que os primeiros cristãos não estavam em condições de entender a Bíblia tão bem quanto os hodiernos. Afinal (sempre segundo você) eles somente podiam ouvir a recitação bíblica, visto que o “hábito da leitura era muito pouco difundido”. Mas, quem pode ler o texto sagrado (sempre segundo você) tem melhores condições de entendê-lo.


Concluindo, poder-se-ia dizer que apenas nas últimas décadas é que a maioria do povo cristão possui os instrumentos necessários para realmente entender a Bíblia. Os pobres cristãos dos primeiros séculos dela não podiam ter senão um conhecimento meramente chão e rasteiro.


Talvez seja por isto que, apenas no século XX é que surgiram várias doutrinas “cristãs” como a do arrebatamento e a teoria da prosperidade. Talvez por isto os primeiros cristãos criam em tantas “heresias”, como transubstanciação, intercessão dos santos, purgatório, etc..


Mas estes “primeiros cristãos ignorantes” converteram e convenceram o mundo derramando o seu sangue por Cristo; os atuais (que, segundo você, já podem ler e compreender corretamente o cristianismo), nada mais fazem do que encher programas de televisão pedindo ofertas.


Até faria algum sentido, se isto não nos levasse à inexorável conclusão de que Jesus morreu e ressuscitou no século primeiro, mas a correta compreensão do signigficado de suas palavras somente estaria disponível para a maioria dos seus discípulos dezenove séculos depois…


Obrigado, mas não vou aderir a este despautério.


Usando das comparações sugeridas por você, experimente dar um texto de física quântica para que um leigo no assunto o leia sozinho, enquanto que, um profundo conhecedor, sem dar o texto, explica-o para um outro leigo. Quem, ao final das contas, terá entendido melhor?


Se você já leu algum texto de física quântica (partindo-se do pressuposto que você não é um físico) saberá a resposta…


É óbvio que aquele que recebeu as explicações do mestre aproveitará melhor as lições do que aquele que leu o texto sozinho. É por isto que os católicos verdadeiros conhecem muito mais a Bíblia do que os protestantes. Eles têm um Magistério instruído diretamente por Jesus para lha explicarem.


Os protestantes contam, apenas, com as “pessoas autorizadas” que você mencionou.

 Vocês perguntam “Mas será que todos podem entender a Bíblia?” Eu entendo que sim, pelo menos as coisas básicas.

 

Faço-te outra pergunta: o que é uma “coisa básica” na Bíblia? A divindade de Cristo? A existência da alma? A existência de um inferno eterno? A presença de Jesus na Eucaristia? Os sacramentos? Os adeptos do sola scriptura até hoje não chegaram a um consenso sobre nada disto.


Aliás, aponte-me uma “coisa básica da Bíblia” (que, segundo você, todos podem entender) objeto de consenso entre aqueles que se afastaram do Magistério Universal da Igreja.

 Vocês dizem: “Os cristãos protestantes são famosos pelo seu slogan “Leia a Bíblia”. Chegam até mesmo recomendar a sua leitura, como algo necessário para a salvação. Mas será que a Bíblia pode ser lida por todos?” Se não pode ser lida por todos, também não pode ser ouvida.

 

Outra vez, retornamos ao teu erro básico. Se alguém apenas ouve a leitura da Bíblia e, desta escuta, tira conclusões pessoais ele nada mais está fazendo do que praticando uma espécia de sola scriptura auditiva seguida do livre exame.

 

O verdadeiro cristão ouve o Magistério da Igreja, acata tudo o que ele afirma.

 

Vocês dizem “Se a Bíblia é um livro, por que não pode ser lida? Por que Deus deseja encobrir a palavra? Por que o Senhor a envolveu em mistério? Porque a palavra de Deus embora deve ser comunicada a todos, não deve ser comunicada a qualquer hora, para que alguns por seus pecados e dureza de coração, não venham a profanarem. Estes não devem receber a revelação senão veladamente, para que a palavra do Senhor, não lhes sejam motivo para agravar ainda mais sua culpa.” Ora, se Deus deseja encobrir a palavra porque Cristo disse “Examinais as escrituras”?


Cristo disse “Examinai as Escrituras” aos fariseus que tinham condições de a entender. Não o disse ao povo. Mas ao povo disse: “OUÇAM tudo o que eles (os fariseus) lhe disserem” (Mt 23,2-3).


Novamente, a alguns cabe ler e explicar; a outros, ouvir e obedecer. Este é o edifício eclesial querido e formado pelo Senhor. Quem não gostar, reclame diretamente com Ele.

 Vocês dizem:”É impossível compreender a Bíblia, sem que o Magistério instituído por Deus a ensine. Além dos testemunhos bíblicos já relatados aqui, temos ainda muitos outros exemplos como o encontro do Apóstolo Filipe com o mordomo da rainha de Candace: “Correndo Filipe, ouviu que [o mordomo] lia o Profeta Isaías e disse: ‘Compreendes o que lê? Ele disse: ‘Como poderei entender, se não houver alguém que me explique?” (At 8,30-31).” Ora, a leitura bíblica não causou dano algum ao mordomo mas ensejou o diálogo com Filipe, a exposição da palavra, o entendimento e a conversão.

 

Sabe por que razão a leitura bíblica não causou nenhum mal ao eunuco de
Candace? Porque ele não era um protestante! Não se julgava um possuído pelo Espírito Santo e, conhecendo suas limitações, não tentava retirar doutrinas de sua leitura insipiente.


“Como entenderei eu se não houver quem o explique?” Esta é a postura de um católico, esperando explicações dos apóstolos.

 Vocês dizem: “Deste modo, fica claro que não cabia ao povo ler as Escrituras, mas ouvir a doutrina ensinada pelo Magistério; pois “Assim como o espinheiro está na mão do bêbado, assim está a parábola na boca dos ignorantes” (Prov 26,9).” E note que esse bêbado não lia a Bíblia mas ouvia o tal Magistério.

 

Desculpe-me dizê-lo, mas esta tua afirmação é absolutamente incompreensível. De onde você tirou a conclusão de que este “bêbado” ouvia o Magistério? Parece-me que você, para não encarar a clareza linear do texto (que, verdadeiramente, solapa a sola scriptura e o livre exame), simplesmente está chutando uma interpretação.


Em nenhum momento é citado o magistério. Mas é dito, com clareza linear: o ignorante que se julga capaz de entender as escrituras, é como um bêbado que mexe em um espinheiro. Fatalmente, vai se machucar.

 Vocês dizem “São Pedro ensinando isto escreveu “em todas as suas epístolas [de Paulo], entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2 Pd 3,16).” E, novamente, notem que eles não liam a Bíblia, mas ouviam o tal Magistério.

 

Novamente, gostaria muito que você me explicasse esta tua exegese. O que te permitiu concluir que, na passagem de 2 Pd 3,16, os ignorantes que destorcem as escrituras são os que ouvem o Magistério?

 CONCLUSÃO. Os protestantes também ensinam a Palavra oralmente. Os tempos mudaram. As pessoas empenhadas em divulgar o Evangelho devem usar de todos os meios disponíveis tais como, fitas de vídeo cassete, fitas de áudio, cd?s, dvd?s, livros diversos e Bíblias. É um fetichismo dizer que “a fé entra pelo ouvido” mais do que pelos olhos. Chega a ser má fé dizer que “a letra mata” referindo-se à leitura bíblica.

Os tempos mudaram, mas o Evangelho é o mesmo. Assim como a Igreja mantém-se igual à primitiva.


Insisto que você cometeu um erro básico ao ler o texto criticado. Ninguém afirmou que não se deve pregar o Evangelho por outros meios. Aliás, se estamos na Internet é porque acreditamos que todos os meios, em princípio, são idôneos para transmitir o verdadeiro cristianismo católico. Aqui estamos nós, por escrito, nos esforçando para divulgar aquilo que o Magistério da Igreja sempre ensinou.


Jamais contudo, diremos que a aventura do livre exame é válida.


Que Deus te abençoe,


Alexandre Semedo.

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