MST: Movimento dos Sem-Terra

Sobre o MST, podemos dizer que:

1 – É um movimento comunista “ortodoxo” (mais exatamente estalinista, dito “marxista-leninista”). Assim, eles:

1a. São contrários à própria existência de propriedade privada. Para eles, toda a propriedade pertence ao “Povo”, esta entidade mítica. É por isso que eles se referem às invasões e roubo de propriedades particulares que cometem como “ocupações”. Não são “ocupações” de terras vazias e sem dono; são sim roubo de uma propriedade que eles consideram que não pertence ao dono legítimo (para eles um “opressor” pelo simples fato de possuir a terra) e é assim “ocupada” por aqueles que seriam seus donos reais: o “Povo”.

1b. Têm como objetivo real a derrubada do governo brasileiro, com o fito de instaurar a chamada “ditadura do proletariado”. No Jornal do Brasil de ontem ou anteontem estava o assassino José Rainha, um dos líderes deste movimento, afirmando que “o Brasil não pode ficar mais tempo no regime capitalista”, ou coisa que o valha (cito de memória). As invasões de terra, etc., são apenas a maneira que eles têm para se fazer notar e fazer crescer a instabilidade social até o ponto em que possam tomar violentamente o poder. Os líderes do MST afirmam para quem quiser ouvir que o objetivo deles não é terra. Cabe lembrar que no modus operandi comunista, “quanto pior melhor”. A instabilidade social, segundo os comunistas, é boa por facilitar a perda de confiança no governo e nas instituições legítimas (família, Forças Armadas, Igreja, etc.), tornando assim mais fácil a sublevação dos desesperados, a serem guiados pela “vanguarda do proletariado” (os “intelectuais orgânicos”, leia-se esta corja de subversivos).

1c. Usam de todas as velhas e surradas táticas comunistas, ou seja: exploração do trabalho dos “inocentes úteis” (em espanhol chamados “idiotas uteis”, muito mais próximo da realidade…), que são as pessoas que apóiam o movimento por terem acesso apenas a seu discurso externo. Assim eles usam um vocabulário neutro (“ocupações”, etc.), escolhem as armas para que pareçam mais simbólicas que efetivas (embora quem se veja diante de um grupo violento armado com foices e facões tenda a diferir neste ponto. O soldado da PM gaúcha que foi degolado com uma foice certamente não acharia que a foice era um “instrumento de trabalho simbólico”…), colocam suas mulheres e crianças na linha de frente do confronto (como em Eldorado dos Carajás, em que um grupo violento e armado de algumas centenas de MSTistas ameaçou uma pequena tropa da PM, chegando a dar tiros na direção dos policiais e avançando ameaçadoramente com foices e facões. Os policiais atiraram, e como os MSTistas haviam tomado o cuidado de colocar as mulheres e crianças na frente, muitas delas foram vitimadas pelo ato de legítima defesa dos policiais. Assim o MST ganhou mártires), fingem pobreza (apesar de chegarem em ônibus e caminhões vindos frequentemente de longe, usarem de moderna aparelhagem de comunicação para suas operações, etc)…

Assim é fácil para a pessoa desinformada achar que são apenas “pessoas humildes em busca do seu sonho, que é terra para plantar”.

2 – O MST, apesar de ser um movimento comunista que visa a tomada do poder (ou, mais exatamente, por ser um movimento comunista, visto que esta é uma clásica tática comunista: a”vanguarda do proletariado” guia os “oprimidos”, etc.), é composto por duas classes: a primeira delas é a dos líderes. Eles são comunistas radicais, educados no credo estalinista, totalmente dedicados à Revolução, etc. A segunda classe é a imensa maioria dos membros, usados como massa de manobra pelos primeiros. Estes entram no movimento em geral em busca de vantagens materiais (citarei casos abaixo) e geralmente assim que conseguem o título de propriedade de alguma terra roubada pelo movimento arrendam esta terra e deixam de lado a militância. Enorme parcelas destes é de classe média de pequenas cidades, filhos de pessoas que têm terra, casa própria, comércio, etc.

São estes, entretanto, que são usados nos confrontos com os proprietários que estão sendo roubados, com a polícia, etc. Os líderes acompanham a tudo por telefones celulares de uma distância prudente.

Os líderes também não querem terra para si (não que a terra dos MSTistas seja própria; apesar de receberem títulos de propriedade individuais, eles procuram forçar os membros a se organizarem em “cooperativas”, em que todos moram juntos e não há divisas entre a terra de uns e de outros, seguindo asim o modelo da fazendo coletiva soviética. É claro que não funciona…); eles vivem para a Revolução, e estão sempre viajando de um lado para outro insuflando e organizando mais invasões e roubos.

3 – O MST é um movimento *extremamente violento*, e usa sem pudores desta violência. Quando invadem uam fazenda, eles normalmente depredam tudo (quebram as máquinas, matam o gado, destróem as plantações…) para que ela não possa mais funcionar, e em seguida o governo obediente e subservientemente manda o INCRA “Vistoriar”. É evidente que a vistoria compova que a fazenda não tem condições de produzir nada, e assim é roubada pelo governo (que “paga” com títulos de dívida pública, que não valem metade do valor de face, e isso quando há alguém que compre estes “micos”.) e entregue ao MST. Veja como protestaram quando o governo recentemente proibiu vistorias em terras já invadidas.

Os proprietários das fazendas e sítios invadidos são normalmente expulsos violentamente de suas casas, e frequentemente surrados. Os agressores ficam impunes. Nunca soube de nenhum caso em que tenha havido punição. Quando os legítimos proprietários tentam se defender, são logo ameaçados de prisão, e frequentemente presos. Os invasores normalmente procuram espezinhar e irritar ao máximo os proprietários e trabalhadores. Quando algum revida, o MST faz um escarcéu, dizendo que “jagunços” estão atacando os “inocentes sem-terra”.

Leia alguns depoimentos em Dados ao SOS Proprietário, e vc verá.

Em minha viagem recente à Bahia tive ocasião de presenciar alguns tristes fatos e depoimentos que me ajudaram a perceber o tamanho do problema que está sendo criado em nosso país por este movimento. Cabe lembrar, aliás, que a Colômbia começou assim, e atualmente o “MST” de lá já conseguiu impor a ditadura comunista a ampla parte do país, onde o governo não entra.

Em Corumbau, Sul da Bahia, fiquei em uma modesta pousada, cuja dona me contou o seguinte:

Seu pai é (ou melhor, era…) um pequeno proprietário rural. Sua fazendola, em que ele plantava de tudo o que dá por lá (cocos, abacaxis, etc.), foi invadida pelo MST logo antes da colheita. Tudo foi roubado ou destruído, e seu pai oi expulso violentamente de suas próprias terras, que haviam pertencido a seu pai e seu avô antes dele, onde ele nascera e fora criado.

O governo (petista; o prefeito é um padre TL apóstata) então construiu nas terras roubadas para os invasores uma pequena vila, e levou até lá eletricidade. Seu pai e outros sitiantes sempre haviam pedido ao governo que a eletricidade fosse levada até lá, sem nunca ter conseguido. Seria necesário, diziam, que pagassem os postes, fios, etc. Pois os invasores ganharam casas (na terra do pai da moça) e eletricidade. O resto da cidade continua sem luz; só tem eletricidade quem pagou pelos postes e fios para puxar a luz dos comunistas, dada gratuitamente pelo governo. Ah, sim: o MST não paga contas de luz; os outros sim.

Um primo da moça uniu-se ao movimento, “para comprar uma moto com o dinheiro”. Que dinheiro? Ora, a “mesada” dada pelo governo e pela direção do movimento. Em pouco tempo o rapaz comprou a moto…

O “assentamento” feito na terra roubada do pai desta pobre moça, feito na terra que tanto produzia, nada produz. Nem um coco saiu de lá. Nada foi plantado de novo. Todos vivem da “mesada”, que chega sempre com precisão. Todos são levados frequentemente em ônibus do MST para participar de passeatas e invasões aqui e ali…

Em outra fazenda, o MST havia derrubado a porteira e entrado, matando dezenas de cabeças de gado Nelore para fazer churrasco e surrando os empregados da fazenda. O proprietário, porém, que é um senhor mais rico que o pai daquela moça, conseguiu que eles saíssem de suas terras… e fossem invadir a terra do pai da moça.

Em outra fazenda ainda, vi a triste placa, indicativa do temor em que vivem os honestos em nosso país, que dizia (a cada 500 metros de cerca): “Esta fazenda produz. Aqui produz (sic) leite”.

Estamos caminhando – rezo para que esteja errado – para uma guerra civil em nosso país. Enquanto o governo continuar fazendo todas as vontades deste movimento, que tem como fim último a derrocada da ordem estabelecida para substituí-la pela abominação da desolação, que é o comunismo (como aliás Nossa Senhora, em Fátima, alertou que ocorreria pelo mundo), a situação só tende a piorar. Os fazendeiros, compreensivelmente, estão se armando. Fosse eu dono de terra também estaria.

Nos anos 60, houve a ameaça do comunismo urbano, que foi debelada pelas Forças Armadas. As milícias de direita (compreensivelmente apreensivos com a progressiva desordem, muitos cidadãos de bem formaram milícias, como a encabeçada pelo Governador Carlos Lacerda no Rio) foram desarmadas pelas Forças Armadas após o movimento de 31 de Março. Esta, aliás, foi a diferença entre o Brasil e o resto da América Latina: por toda parte estas milícias ajudaram as Forças Armadas de seus países, com enorme custo em vidas humanas. Aqui milhares de vidas foram poupadas pela ação das Forças Armadas, que enfrentaram valentemente a situação e impediram uma guerra civil.

Pois agora a situiação é outra. O conflito é no campo. E no campo, meus caros amigos, não há como haver uma intervenção como a de 64. A única coisa que as Forças Armadas poderão fazer quando finalmente se tornar impossível ficar assistindo (e rezo para que isso seja logo, para que o conflito não alcance proporções demasiadamente violentas, impedindo uma ação mais pronta) será dar legitimidade a estas milícias (afinal, não apenas é impossível achar armas no campo, pois há muito lugar para escondê-las, como pessoas que não têm treinamento militar eficaz tendem a superestimar sua capacidade de luta, e desarmar tanto o MST quanto os fazendeiros só seria feito matando-os todos). E esta legitimação do conflito, meus amigos, será um banho de sangue. Teremos uma verdadeira guerra civil, com milhares de mortos e caos em todo o interior.

Quando soube que a “marcha” do MST (feita em ônibus, aliás…) passaria por minha cidade, infelizmente já era tarde. Soube na véspera, de noite. Gostaria, se tivesse tido tempo, de ter coletado dinheiro com os comerciantes locais para fazer uma faixa gigantesca para colocar à entrada da cidade, dizendo: “FORA MST – ABAIXO O COMUNISMO – VIVA CRISTO REI”.

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