Nossa Senhora de Guadalupe

A história diz que a Virgem Maria enviou o índio Juan Diego ao Bispo Franciscano Frei Juan de Zumárra, para pedir a construção de uma Igreja. Todavia, o prelado não quis dar crédito à mensagem. Em conseqüência, a Virgem concedeu ao Bispo sinais irrefutáveis da autenticidade da notícia.

Como o Bispo pediu provas, certo dia Juan Diego solicitou audiência ao Prelado e, chegando à presença do mesmo, disse: “Senhor Bispo, fiz como pedistes…Disse à Senhora que prometi trazer-vos o sinal solicitado. Ela compreendeu a vossa prudência e acolheu o pedido com benevolência. Muito cedo, hoje de manhã…ela me mandou ao cume da colina… Eu sabia que lá nunca houvera flores, mas não duvidei das palavras da Senhora. Quando cheguei ao lugar indicado, parecia-me estar no paraíso. Havia lá grande variedade de rosas de Castela, todas reluzentes por causa da geada. Eu as colhi e as trouxe para a Dama; ela mesma as tou em suas mãos e colocou-as no meu poncho, para que vo-las trouxesse. Ela me disse por que é que eu tinha de fazer isso. Eu o fiz para que vejais nessas flores o sinal solicitado e executeis o pedido da Senhora. Ei-las, tomai-as”.

Diego abriu então o manto branco que trazia fechado sobre o peito. Enquanto as rosas se espalhavam pelo chão, apareceu, de repente, sobre a veste, a magnífica imagem da Virgem Maria, exatamente aquela que se pode ver ainda em nossos dias na Igreja de Tepeyac, com o título de Gadalupe. Vendo-a, o Bispo e todas as pessoas presentes caíram de joelhos, considerando-a com admiração por muito, profundamente tocados e comovidos com aquilo que viam.

É essa imagem que tem nos olhos os traços do índio, do Bispo e da comitiva Episcopal, como se a Virgem estivesse presenciando a cena da revelação da Imagem.

No Século XX esta imagem foi submetida a vários exames científicos, os quais, pesquisadores e Cientistas ficaram surpreendidos. Vejamos algumas observações e pesquisas realizadas:

É bom observar que este tecido esteve exposto durante séculos aos rigores do calor, da poeira e da umidade. Mesmo assim não se desfibrou, nem desvaneceu a Policromia. A imagem está em um tecido confeccionado com fibra de Ayate, espécie Mexicana que se decompõe aos 20 anos aproximadamente, mas o Avental já dura 450 anos sem se decompor.

Em conseqüência, uma amostra da pintura foi enviada ao Cientista Alemão e prêmio Nobel de Química RICHARD KUHN. Sua conclusão foi a seguinte: Os corantes da Imagem não pertencem nem ao reino vegetal, nem ao mineral nem ao Animal.

Uma outra pesquisa também foi feita pelos Norte-Americanos, Doutor CALAGAN da NASA e JODY B. SMITH, Catedrático em filosofia da Ciência. Foi feita uma análise fotográfica com Raios Infravermelhos. As conclusões foram as seguintes:

1) O Ayate não possui preparação alguma, o que torna inexplicáveis, à luz dos conhecimentos Humanos, que os corantes impregnem fibra tão inadequada e nela se conservem.

2) Não há esboços prévios, como os descobertos pelo mesmo processo nos quadros de pintura como: VELASQUEZ, RUBENS, EL GRECO e TICIANO. A Imagem foi feita diretamente, tal qual a vemos, sem esboços nem retificações.

3) Não há pinceladas. A técnica empregada é desconhecida na história da pintura. É inusitada, incompreensível e Irreptível.

Um outro exame foi feito por um Oftalmologista de nome Hispano-Francês, TORIJA LAUVOIGNET, com um Oftalmoscópio de alta potência a pupila da imagem, e observou, maravilhado, que na Íris se via refletida uma mínima figura que parecia o busto de um homem.

O Cientista ASTE TONSMAN, cuja profissão era captar as imagens da Terra transmitidas do espaço pelos satélites artificiais, “Digitalizou”, no ano de 1980, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, e os resultados foram surpreendentes. Os pormenores que se observaram na Íris da Imagem são: Um índio Perante um Franciscano; o próprio Franciscano, em cujo rosto se vê escorrer uma lágrima; uma pessoa muito jovem, tendo a mão sobre a barba com ar de consternação; um índio com o torso desnudo, em atitude quase orante ; uma Mulher de cabelo crespo, provavelmente uma Negra, serviçal do Bispo; um varão, uma mulher e umas crianças com a cabeça meio raspadas; e mais outros religiosos vestidos com hábito Franciscano.

Foram feitos também estudos Iconográficos para comparar estas figuras com os retratos conhecidos do Arcebispo Zumárra e de pessoas do seu tempo ou do lugar. O que é radicalmente impossível, é que num espaço tão pequeno como a córnea de um olho, situada numa imagem de tamanho aproximado ao natural, um miniaturista tenha podido pintar aquilo que foi necessário ampliar duas mil vezes para que pudesse ser percebido.

A Igreja Católica deixa a critério de cada um aceitar ou não as respectivas narrações. As que se referem a Nossa Senhora de Guadalupe têm forte cunho de veracidade, dados aos estudos científicos.

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