A Igreja não concorda com a forma em que o Sr. Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva abordou, no Rio de Janeiro, o problema do uso dos preservativos.
A posição da Igreja é clara. Sempre o fui. Não mudou, nem mudará.
Não repetiremos continuamente nosso parecer a esse respeito. O modo de educar nossos adolescentes e jovens não pode ser feito com base no permissivismo, incitando-os a um comportamento desregrado.
Precisamos educá-los baseados em bons princípios consistentes.
Esta orientação cabe em primeiro lugar aos pais. O filho encontra na família a primeira e mais importante fonte de formação desses princípios e valores humanos. Quando os pais atuam assim, não estão sendo hipócritas. E a Igreja defende os direitos originários dos pais.
Não somos hipócritas. Nem o fomos. Nem o seremos. Somos coerentes.
9 de março de 2007
Dom Rafael Llano Cifuentes
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família