O Monaquismo: dos primórdios até o século VII (Parte 2/2)

O MONAQUISMO NAS ILHAS BRITÂNICAS

 

A corrente monástica nas Ilhas Britânicas e, em especial, na Irlanda revestiu-se de características muito próprias que a demarcaram relativamente a outras regiões.

Com efeito, quando o Cristianismo espalhava a sua influência em ambas as margens do Mediterrâneo, a Inglaterra encontrava-se ainda sob o domínio de Roma. A lenda e a tradição falam das viagens à Bretanha (hoje Grã-Bretanha) de Paulo, Filipe e José de Arimateia, bem como da fundação cristã em Glastonbury. Contudo, tudo isto não passa de uma mera hipótese, à qual se vem juntar a ideia de que até mesmo entre os romanos, que se encontravam na Bretanha durante o período de ocupação, alguns podiam ter ouvido e aceitado a mensagem do Cristianismo30. A primeira menção a cristãos na Grã-Bretanha aparece no Tratado contra os Judeus (202), de Tertuliano, no qual se faz referência a zonas da Bretanha inacessíveis aos Romanos, mas onde já vigoravam os ensinamentos de Cristo.

Em 314, por ocasião do Concílio de Arles, três bispos representaram a Bretanha, o que denota já um avanço considerável da Igreja numa base diocesana. Anos mais tarde, em 359, alguns bispos britânicos estiveram presentes num dos maiores concílios da Igreja – o de Rimini, ainda que com uma fraca representação.

Com excepção para Santo Albano, que no dizer do Venerável Bede, é o primeiro cristão digno de registo na Bretanha, é a partir do séc. V que passa a ser possível distinguir as grandes personalidades no processo de cristianização das Ilhas Britânicas, e em especial da Irlanda. São Patrício surge então como responsável pela chamada “conversão da Irlanda”, sendo reconhecido como herói nacional. Considerada uma ilha bárbara, a Irlanda nunca se integrou no Orbis Romanus31. São Jerónimo referia-se aos seus habitantes em termos pouco lisonjeiros e o espírito irlandês sempre se manifestou de um modo muito particular, envolto numa auréola de mistério e magia.

Tendo passado alguns anos da sua juventude nesta ilha, para onde tinha sido levado como escravo aos quinze anos, Patrício ficou sempre marcado pelo povo irlandês. Conseguiu escapar ao seu cativeiro e refugiou-se na Gália, onde entrou em contacto com o movimento monástico em Lérins, sob a jurisdição de São Martinho de Tours. Após ter sido sagrado bispo em Roma, regressou à sua amada Irlanda, ouvindo e correspondendo ao “chamado das crianças que ainda não tinham nascido”32. Fixando residência em Armagh, Patrício passou o resto da sua vida a lutar contra o paganismo das tribos irlandesas convertendo pessoas, baptizando e ordenando membros do clero. O seu objectivo era bastante ambicioso, pois pretendia implantar na Irlanda o sistema diocesano que tinha visto na Gália, o que não era fácil, dada a inexistência de muitas cidades que pudessem ser centros de governo, para além do facto de Patrício ter de “combater” a grande influência das escolas de bardos que proliferavam na ilha. O seu grande esforço missionário foi de tal ordem que conseguiu converter a Irlanda sem choques nem violências servindo-se do jogo de concorrência com os antagonistas e da manifestação de um poder espiritual superior33. Tal facto foi de importância capital não só para a ilha em causa, mas também para todo o Cristianismo, pois realçou e provou o seu carácter de universalidade, dado que se mostrou passível de adaptação a formas de culturas diferenciadas, dando-lhe uma nova vitalidade. A evolução da Igreja Irlandesa foi tão rápida, sobretudo em relação às instituições monásticas, que pouco se nota nela a influência secular. Aliás, consideramos ser este um ponto de oposição entre o monaquismo celta e o europeu e um dos seus traços mais característicos. Senão, vejamos:

MONAQUISMO EUROPEU

MONAQUISMO CELTA

– o bispo tinha a jurisdição dos mosteiros na sua diocese.

 

– o bispo tinha plenos poderes.

 

 

 

 

 

– tinha funções administrativas.

– o abade era a entidade soberana e muitas igrejas tinham alguns bispos entre os seus monges.

– o bispo não tinha jurisdição territorial

– o monge ascendia ao episcopado por causa da santidade da sua vida e eram-lhe atribuídos os poderes de:

– ordenação;

– confirmação;

– não tinha funções administrativas, as quais eram exercidas por um abade.

 

À medida que São Patrício viajava, eram fundados novos mosteiros, alguns deles tão grandes que incluíam alguns milhares de monges que aí se recolhiam com o principal objectivo de se prepararem para aumentarem o seu grupo baptizando novos monges 34. É a época do monge missionário, traço característico do monge celta, que quer levar o Evangelho a toda a parte, fazendo da sua vida uma “peregrinação” por Cristo.

Quanto à existência de Regras, não se seguia nenhuma em especial, podendo cada mosteiro adoptar a que achasse mais conveniente. Contudo, continham todas a mesma filosofia de base, que se apoiava numa grande rigidez para disciplinar e controlar o grande número de pagãos recém-convertidos. A austeridade e a rigidez tornaram-se, deste modo, numa terceira característica do monaquismo celta, apontando para a total renúncia da vida mundana, bem como de todos os prazeres dos sentidos, a favor de uma vida contemplativa de oração, com uma tendência para a vida de eremita, ainda que integrada numa comunidade. Apesar de parecer uma contradição com o que atrás referimos, não nos podemos esquecer da influência que o monaquismo oriental exerceu no monaquismo celta. Esta questão do fomento de vida contemplativa no seio da austeridade é ainda outro ponto distanciado entre este tipo de monaquismo e o beneditino, mais flexível e mais virado para a vida comunitária.

A finalidade dos dois casos era atingir a perfeição tendo Cristo como modelo, “divergindo basicamente no modo de actuação e implementação das Regras”.35

Enquanto o Cristianismo na Irlanda ia progredindo, na Inglaterra tinha sido obrigado a retroceder devido às invasões anglo-saxónicas. Nas zonas conquistadas, o Cristianismo foi destruído e praticamente extinto, tendo persistido apenas em zonas mais recônditas, como as montanhas do País de Gales, para sermos fiéis ao relato de Gilda36. Tornando-se, todavia, limitado e insular, parece não ter feito grande coisa para converter os Saxões, o que para alguns historiadores, entre os quais se salienta Bede, foi um aspecto negativo da situação vivida em Gales. Mesmo assim, aparece no Séc. VI como modelo de missionarização, a par da Irlanda.

Após o falecimento de São Patrício, a vida monástica continuou a ser uma constante na Irlanda, com o mosteiro a ser o centro irradiador da organização e do trabalho. Segundo Southern37, o maior mosteiro celta era o de Bangor, em Belfast Lough. Daqui saiu São Columbano que, acompanhado por doze companheiros, atravessou a Grã-Bretanha e a Gália, indo fundar um grande mosteiro celta nos Vosgues. Posteriormente, fundou outros em Fontaines e nos Apeninos (Bobbio), onde passou grande parte da sua vida. A disciplina nestes mosteiros celtas era severa, sendo obrigatório jejuar, rezar, trabalhar e ler todos os dias.

“A monk must live under the rule of the father and in the society of many brethren, yhat he may learn humility from one, patience from another, silence from a third, gentleness from a fourth. He is not to do what he likes. He is to eat what he is told to eat, he is to have only what is given to him, he must do the work which is set him, he must be subject to those whom he dislikes. He must go to bed so tired that he will fall asleep on the way, and he must rise before he has had as much sleep as he wants. When he is ill-treated, he must be silent. He must fear the prior of his monastery as a master and yet love him as a father: he must believe that whatever order he gives as good”38.

Este tipo de vida austera e dura, levando o monge a não passar o dia confinado ao claustro, é uma das características do monaquismo celta que permite distingui-lo do europeu continental. Aliás, já Columba, que fundou o mosteiro de Iona numa pequena ilha do extremo setentrional da Escócia, tinha defendido este tipo de vida monástica. Iona converteu-se num viveiro de bispos, de onde a Boa-Nova irradiou para as ilhas Orkney, Shetland, Faeroe, e até para a Islândia,39 tornando-se também o centro de partida para a evangelização de zonas da Europa Central.

Daniel Rops chama a tal facto o “milagre irlandês”40, que consistiu numa arrancada do Cristianismo a partir de um país que acabava de ser convertido e que em pouco tempo mostrou ser fiel ao espírito de missionarização. Segundo o autor citado, a Irlanda foi, nos tempos obscuros do Cristianismo, como que uma segunda Palestina, como que um novo berço de fé.

Pode-se dizer que no que se refere à Inglaterra, o grande impulsionador da sua conversão foi São Gregório, numa fase de instabilidade político-religiosa a que o país estava sujeito. Na verdade, os invasores germânicos tinham estabelecido núcleos isolados sobretudo na zona leste do país, que cerca de cinquenta anos mais tarde se tinham reduzido a sete – heptarquia41. A Igreja ia sobrevivendo, embora de forma precária, e o encontro de Gregório com os jovens anglos no Forum Romano foi um”turning point in the History of Latin Cristianity”42 . Ao tornar-se Papa, dedicou parte do rendimento do papado a comprar rapazes da Anglia como escravos, tendo em mente a sua educação na fé cristã e o seu posterior reenvio para a Inglaterra, já na qualidade de embaixadores de Cristo. Assim começou a interferência da Igreja de Roma em terras Saxónicas. Para reforçar essa interferência, Gregório enviou um dos seus monges, Agostinho, para o convento de Célio. Ao chegar a Kent, Agostinho teve a agradável surpresa de ser muito bem recebido por parte do rei Ethelbert, cuja esposa, Berta, filha de um rei franco, já era cristã. As conversões foram tão rápidas que Agostinho foi sagrado bispo na Gália e no dia de Natal baptizou 10.000 convertidos “in and around Canterbury”43, que se tornou na mais antiga sede episcopal da Inglaterra.

O entusiasmo foi tão grande que Gregório conferiu demasiada autoridade a Agostinho, passando por cima dos bispos britânicos que tinham mantido acesa a chama do Cristianismo durante os anos em que a Inglaterra tinha regressado ao ateísmo44.

“Nunca iremos pregar a nossa fé a essa raça cruel de estrangeiros, que à traição nos despojaram da nossa terra natal” – deste modo reagia o abade de Bangor ao pedido de Santo Agostinho no sentido de praticar a caridade com os Anglos. Recusando-se então os bispos-monges celtas a cooperar com a missão de Roma e a tentar chegar a acordos sobre assuntos que distinguiram as duas correntes: celta e romana, “the chance of a united church in Britain was lost for centuries45.”

Será preciso então lutar, entrando-se num período de fracassos e de êxitos, com avanços e recuos, de homens violentos e de figuras santas, como Paulino, chefe da missão romana em Northumbria, e Aidan, fundador de muitos mosteiros, entre os quais se destaca o de Whitby, sob a direcção de Hilda. Aidan deslocava-se a pé por toda a diocese pregando, baptizando, confirmando e ordenando, sempre acompanhado por monges e pelo próprio rei Oswaldo, que lhe servia de intérprete numa manifestação de declarada aliança entre a Igreja e o Estado.

Como atrás referimos, as duas correntes – celta e romana – , coexistiram nas Ilhas Britânicas, ora conseguindo posições, ora perdendo-as num “combate” em nome de Deus e com duas diferenças de fundo que iam desde a celebração da data da Páscoa à tonsura, passando pelo próprio ritual ou Liturgia.

Em meados do séc. VI, punha-se a questão de saber se a Igreja de Northumbria deveria obedecer a Roma ou a Iona, que continuava a ser base da Igreja Celta. Tal divergência impedia a unidade religiosa da Inglaterra.

Perante tal situação, o rei Oswaldo, de Northumbria, decidiu convocar uma reunião em Whitby em 664, com representantes das duas correntes, de modo a tentar chegar a um possível acordo, partindo da questão há muito polémica da marcação da data da Páscoa. Tal reunião seria de importância capital, uma vez que dela resultou a unificação religiosa da Grã-Bretanha, subordinando-a a Roma. Esta decisão ficou a dever-se sobretudo ao próprio rei, que, segundo Moorman46 agiu sensatamente pois, caso tivesse tomado outra posição, a Igreja de Inglaterra teria ficado isolada e não teria acompanhado a corrente da Igreja Católica que se espalhava pela Europa.

“The king said: Peter is the guardian of the gates of heaven and I shall not contradict him. I shall obey to his commands in everything to the best of my knowledge and ability; otherwise, when I come to the gates of heaven, there may be no one to open them, because he who holds the key has turned away.”47.

A missão escocesa de Iona cessou funções tendo os monges celtas retirado para regiões mais afastadas da Irlanda onde continuaram ainda a defender os seus princípios.

O Sínodo de Whitby não pôs ponto final às divergências nem tão pouco garantiu a estabilidade religiosa imediata. Seguiu-se um período de transição, com nomes de relevo como São Cuthbert e São Teodoro de Tarso, mas importante foi o facto de, com o Cristianismo Romano, terem penetrado em Inglaterra o Latim e os elementos do Direito Romano, que libertaram o país do seu isolamento. Os mosteiros anglo-saxões serão, com efeito, os reservatórios a partir dos quais se espalharão mais tarde os valores culturais sobre o continente.

Por outro lado, ao conquistar esses povos radicalmente estranhos à civilização latina, o catolicismo romano estendia para além dos antigos limites da Europa uma nova autoridade que já nada devia ao imperador e em que o Papa aparecia como único soberano.

Libertada de qualquer ligação com os poderes civis, essencialmente por ser fundação directa do Papado, a Igreja Inglesa conduzirá os seus destinos mais livremente do que as do Continente Europeu, mantendo-se fiel à Santa Sé até ao período da Reforma.

Tudo isto, devido a esse movimento ímpar na História ao qual se chamou MONAQUISMO.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

ALBION, Gordon Nova Enciclopédia Católica (Vol. 3) Editora Renes, Rio de Janeiro, 1969.

ALLEGRO, J. O Mito e os Manuscritos do Mar Morto. EPA, Lisboa, 1979.

ALMEIDA, Fortunato História da Igreja em Portugal (Vol. 1). Portucalense Editora, Porto, 1967.

BEDE Ecclesistical History of the English People. Penguin Classics, Penguin, London, 1990.

CARPENTER, S.C. The Church in England (597-1688). John Murray, 1954.

COMBY, Jean Para Ler a História da Igreja (1). Colecção Iniciação, Editorial Perpétuo Socorro, Porto, 1988.

DEANESLEY, Margaret A History of the Medieval Church 590-1500. Methuen, London, 1969.

DONINI, Ambrogio História do Cristianismo- das Origens a Justiniano. Edições 70, Lisboa, 1988.

LUCAS, Barbara Nova Enciclopédia Católica (Vol. 5). Editora Renes, Rio de Janeiro, 1969.

MOORMAN, John A History of the Church in England. London, Adam & Charles Black, 2nd Ed., 1967.

MURRAY, Bruno As Ordens Monásticas e Religiosas. PEA, Lisboa, 1986.

OLIVEIRA, P. Miguel de História Eclesiástica de Portugal. União Gráfica, Lisboa, 4th Ed., 1968.

ORLANDIS, José História Breve do Cristianismo. Editora Rei dos Livros, Lisboa, 1985.

ORLANDIS, José Historia de la Iglesia I, Ediciones Palabra. Madrid, 6ª Ed., 1987.

ROPS, Daniel A Igreja dos Tempos Bárbaros. Col. História da Igreja de Cristo, Quadrante, São Paulo, 1991.

SOUTHERN, R.W. A Igreja Medieval. Col. História da Igreja II, Ulisseis, Lisboa, 1970.

 

OUTRAS PUBLICAÇÕES

 

“Cragside: O Palácio Mágico Moderno”, in Suplemento do Jornal de Notícias, Porto, 23.02.92.

Facts about Ireland, Department of Foreign Affairs, Dublin, 1981, 5ª Ed.

Revista D.N. Magazine, Suplemento do Diário de Notícias, Lisboa, 19.91.92.

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* Equiparada a Assistente do 2º triénio da ESEV.

 

1 Bruno Murray, – As Ordens Monásticas e Religiosas, Pág. 26.

2 Jean Comby, – Para Ler a História da Igreja 1, Pág. 90.

3 John Moorman, – A History of the Chruch in England, Pág. 21.

4 Jean Canu, – Les Ordres Religieux Masculins, Paris, Libr. Asthèmes Fayard, 1959, Pág. 10.

5 José Orlandis, – História Breve do Cristianismo, Pág. 45.

6 Jean Combi, – Para Ler a História de Igreja 1, Pág. 85.

7 José Orlandis, – Historia de la Iglesia, Pág. 112.

8 José Orlandis, – vidé nota 5, Pág. 45.

9 idem.

10 Fortunato Almeida, – História da Igreja em Portugal, Pág. 51.

11 José Orlandis, – Historia de la Iglesia, Pág. 112.

12 Bruno Murray, – As Ordens Monásticas e Religiosas, Pág. 15.

13 idem.

14idem.

15 idem, Pág. 24.

16 José Orlandis, – História Breve do Cristianismo, Pág. 46.

17 Bruno Murray, – As Ordens Monásticas e Religiosas, Pég. 25.

18 Jean Comby, – Para Ler a História da Igreja, Pág. 86.

19 José Orlandis, – Historia de la Iglesia, Pág. 116/7.

20 Copta – vem de “gobt”, palavra árabe derivada do termo grego “aigyptios”, designação dos antigos habitantes do Egipto. In “Com Butros Ghali os Coptas saem da sombra” in D.N. Magazine, 19.01.92, Pág. 10.

21 José Orlandis, – História Breve do Cristianismo, Pág. 47.

22 R.W. Southern, – A Igreja Medieval, Pág. 229-30.

23 idem, Pág. 226.

24 idem, Pág. 227.

25 Margaret Deanesley, – A History of the Medieval Church 590-1500, Pág. 40.

26 Bruno Murray, – As Ordens Monásticas e Religiosas, Pág. 31.

27 José Orlandis, – Pequena História do Cristianismo, Pág. 47.

28 Fortunato de Almeida, – Histórtia da Igreja em Portugal, (Vol. I), Pág. 52-3

29 idem, Pág. 52.

30 John Moorman, A History of the Church in England, Pág. 4.

31 Daniel Rops, A Igreja dos Tempos Bárbaros, Pág. 218.

32 idem, Pág. 219.

33 idem.

34 idem, Pág. 217.

35 S.W. Southern, A Igreja Medieval, Pág ?

36 John Moorman, A History of the Church in England, Pág. 4.

37 S.W. Southern, A Igreja Medieval, Pág. 36.

38 idem, Pág. 36/7.

39 Daniel Rops, A Igreja dos Tempos Bárbaros, Pág. 221.

40 idem, Pág. 225.

41 idem, Pág. 237.

42 R.H. Hodgkin, History of the Anglo-Saxons, in Moorman, op. cit. Pág. 259.

43 in Moorman, op. cit., Pág. 240.

44 idem, Pág. 268.

45 idem, Pág. 21.

46 in Bede, Ecclesiastical History of the English People, Pág. 193.

47 in Moorman, op. cit., Pág. 241.

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