O SANTO SUDÁRIO, UMA FARSA MEDIEVAL? – BLESSMANN, JOAQUIM

Editora: Edipucrs (Porto Alegre-RS)
Ano: 2002
Páginas: 83 pp.

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A fé na Paixão e Ressurreição de Jesus não depende da autenticidade do Santo Sudário. Como quer que seja, este lençol sagrado tem merecido a atenção dos mais diversos cientistas (mesmo ateus), porque mais e mais parece ser a autêntica mortalha que envolveu o corpo de Cristo descido da cruz. Todavia, um cientista brasileiro, em programa de televisão, negou a genuinidade do Sudário, baseado em testes de carbono-14, que reduziram a mortalha a uma farsa medieval ou a um produto artificial datado do século XIV.

Discordando desa hipótese, escreve o prof. Joaquim Blessmann, engenheiro civil, mestre e doutor em Ciências pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), professor emérito da IFRGS e ex-professor da PUC-RS. Observa que tal tipo de datação é reconhecidamente frágil, podendo sugerir conclusões falsas (como já tem ocorrido). A conclusão de tal teste não prevalece sobre os resultados de mais de 300 estudos favoráveis à autenticidade do sagrado lençol. A presença de resíduos de carbono na superfície do Sudário se explica por ter sido tocado por muitas mãos, exposto ao ar livre ou ao ambiente de capelas onde ardiam tochas e velas, como também por dois incêndios que o Santo Sudário sofreu.

Sem dúvida, não havia condições para que os testes com o carbono-14 tivessem confiabilidade.

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