Editora: Santuário (Aparecida-SP)
Ano: 1995
——————–
O autor dialoga com um jornalista, que lhe propõe perguntas audaciosas sobre a indissolubilidade do casamento. Legrain responde guardando fidelidade à doutrina da Igreja, mas usa linguagem um tanto vaga, destituída de fundamentação sólida. Pretende abrir perspectivas para que a Igreja evolua aceitando as segundas núpcias de pessoas divorciadas; todavia, ao fazê-lo, não distingue entre o vínculo natural existente entre fiéis pagãos casados e o vínculo sacramental existente entre dois cristãos.
Em suma, o livro faz eco moderado àquelas obras que tencionam pressionar o Magistério da Igreja em favor do reconhecimento de segundas núpcias de pessoas validamente casadas na Igreja.