Padres TL distribuem manifesto de apoio a candidata abortista

Se a Igreja não fosse sustentada por Jesus Cristo, os maus padres já teriam acabado com ela” (autor desconhecido).

“Procurando na História quais os homens que têm difundido na Igreja o veneno das heresias, não encontrei outros senão os padres” (São Jerônimo).

“Por causa dos pecados dos padres é que a Igreja tem sido calcada aos pés e caído no desprezo” (Pedro de Blois).

Conforme anunciado prévia e abundantemente pelo Partido dos Trabalhadores e pela imprensa: http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=71645&Itemid=195 http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081018/not_imp262101,0.php http://br.noticias.yahoo.com/s/17102008/25/politica-pt-padres-preparam-manifesto-rejei-marta.html http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL802543-15693,00-PT+E+CATOLICOS+PREPARAM+MANIFESTO+CONTRA+REJEICAO+A+MARTA.html http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=236734&modulo=963 hoje padres da Arquidiocese de São Paulo começaram a distribuir nas igrejas da cidade meio milhão de folhetos coloridos para “desmontar os preconceitos dos fiéis” contra políticos que defendem o aborto e o casamento gay.

A bagunça é comandada pelos padres Tarcísio Marques Mesquita e Júlio Lancelotti (este último famoso por ter sido acusado de pedofilia e por não ter explicado até hoje de onde veio o dinheiro gasto na compra de uma pajero com que ele tentou abafar a acusação).

O folheto distribuído neste domingo nas igrejas da Arquidiocese, impresso segundo consta no seu verso, em uma tiragem de meio milhão de exemplares, pode ser examinado na íntegra no seguinte endereço: http://www.pesquisasedocumentos.com.br/cartaaoscristaos.jpg

No texto do folheto pode-se ler, dentre outras coisas: “Em respeito às pessoas que, sofrendo perseguições, injúrias, prisões e até mesmo o exílio e a morte, legaram ao povo brasileiro o fim da ditadura militar, traçando os rumos de um país democrático, aos milhões de moradores de nossa querida cidade de São Paulo, à classe média, que vem sendo constantemente ludibriada por propagandas enganosas que constróem personagens políticos inexistentes, nós, cristãos, padres, religiosos, religiosas, leigas e leigos da Igreja católica, inseridos na ação de evangelizar por meio das pastorais sociais, manifestamos nosso apoio à candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de nosso Município. Cremos nas propostas da candidata Marta e na chance que, com o necessário apoio do governo federal, terá maiores oportunidades para aprofundar projetos que tornaram a cidade mais feliz. Em nome do Evangelho de Jesus Cristo, não podemos e não devemos nos omitir neste momento tão importante. É dever de todo cristão, olhando o fio da História, dar um basta aos resquícios da ditadura. Queremos Marta de novo” FÓRUM DE CATÓLICOS PELA JUSTIÇA”.

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/cartaaoscristaos.jpg

O folheto não menciona em nenhum momento que a candidata Marta Suplicy é uma histórica defensora da legalização do aborto e do casamento gay. Pelo contrário, o folheto foi feito exatamente com a intenção de ocultar essa informação do público. Não se concebe como sacerdotes da Igreja católica, que deveriam zelar pela doutrina moral defendida por essa instituição, podem fazer campanha para eleger uma mulher pública abertamente abortista e comprometida com o movimento homossexual, usando o santíssimo nome de Jesus Cristo.

Não votar em candidatos que defendem o aborto e o casamento gay não é preconceito, mas uma grave obrigação ética de todo católico, conforme nos ensina o magistério da Igreja: “João Paulo II, na linha do perene ensinamento da Igreja, afirmou repetidas vezes que quantos se encontram diretamente empenhados nas esferas da representação legislativa têm a ‘clara obrigação de se opor’ a qualquer lei que represente um atentado à vida humana. Para eles, como para todo o católico, vale a impossibilidade de participar em campanhas de opinião em favor de semelhantes leis, não sendo a ninguém consentido apoiá-las com o próprio voto” (Congregação para a Doutrina da Fé, Nota Doutrinal sobre Algumas Questões Relativas à Participação e Comportamento dos Católicos na Vida Política,

4). Esses padres, se fossem fiéis à Igreja que os sustenta, à sua vocação e ao seu ministério, deveriam era divulgar o quanto a candidata Marta Suplicy esteve envolvida ao longo das últimas décadas com a defesa do aborto, do homossexualismo e de outras imoralidades. Rodrigo R. Pedroso PS – O correio eletrônico da Arquidiocese de São Paulo é: [email protected]

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