Posturas na Missa

Posturas na Missa:

Em pé – expressa atenção respeitosa e ativa. As mãos podem estar postas (juntas palma com palma, com os dedos esticados e o polegar direito sobre o polegar esquerdo, levantadas em um ângulo de cerca de 45 graus), elevadas ao céu (no caso do Pai nosso, sendo porém preferível que estejam postas) ou ao longo do corpo.

Reverência (de pé com a cabeça abaixada) – expressa reverência, ora bolas.

De joelhos – expressa adoração de pecadores indignos ao Senhor Deus. As mãos devem estar postas (juntas palma com palma, com os dedos esticados e o polegar direito sobre o polegar esquerdo, levantadas em um ângulo de cerca de 45 graus).

Sentados – expressa atenção e concentração.

Genuflexão (um só joelho no chão) – expressa humildade e reconhecimento de nossa inferioridade.

Posturas a adotar na Missa:

Ao entrar na igreja: genuflexão na direção do sacrário; se o Santíssimo não estiver reservado na igreja, reverencia-se o altar (abaixando-se a cabeça profundamente).

Ritos de Introdução

– Saudação (“em nome do Pai…”) – de pé

– Rito Penitencial (“Confesso a Deus…”) – bate-se no peito, expressando arrependimento, ao pronunciar as palavras “por minha culpa, minha tão grande culpa” – de pé

– Kyrie (“Senhor, tende piedade de nós…”) – de pé

– Glória (omitido na Quaresma e Advento) – de pé

– Oração – como sempre que o padre diz “Oremos”, mantemo-nos de pé durante a oração, respondemos “amém’ depois e então nos sentamos

Liturgia da Palavra

– Primeira leitura – sentados

– Salmo responsorial – sentados

– Segunda leitura – sentados

– Aleluia ou Aclamação ao Evangelho – de pé

– Evangelho – de pé

– Homilia – sentados

– Profissão de Fé (Credo) – de pé

– Orações dos fiéis – de pé

Liturgia Eucarística

– Preparação do Altar e Ofertório – de pé; deve-se levar a oferenda até a entrada do presbitério processionalmente.

– Oração sobre as oferendas – de pé

– Oração Eucarística

* Prefácio – de pé

* Aclamação (do Sanctus – “Santo, Santo, Santo…” até a Epiclese – “enviai o Vosso Espírito…”) de pé

* Consagração (da epiclese até a anamnese – “eis o Mistério da Fé”) – de joelhos

* Doxologia (“por Cristo, com Cristo…”) – de pé, cabeça baixa e em silêncio absoluto – após a doxologia canta-se ou diz-se o Grande Amém

– Rito da Comunhão

* Pai nosso – de pé, mãos postas (preferível) ou levantadas

* Doxologia (“livrai-nos, Senhor”) – de pé

* Sinal da Paz (“Senhor Jesus Cristo, dissestes a Vossos Apóstolos…”) – de pé, em silêncio; responde-se “amém”

* Cordeiro de Deus – de pé, cabeça baixa, ou de joelhos, segundo o uso local

* Comunhão – De preferência receber o Santíssimo de joelhos; caso isso não seja possível (falta de espaço, etc), deve ser feito algum sinal de reverência antes de recebê-l’O, como uma breve genuflexão ou um Sinal da Cruz. Responde-se “amém” quando o Sacerdote diz “Corpo de Cristo”, volta-se para o banco e coloca-se de joelhos para a ação de graças pessoal.

* Oração após a Comunhão (“Oremos…”) – de pé

Ritos de Despedida

– Avisos – se houver algum, deve-se ouvir sentado

– Bênção final – genuflexão ou reverência.

– Despedida – De pé; diz-se “graças a Deus”. Não se deve sair do lugar até que o padre tenha descido os três degraus.

Note-se a estrutura da Santa Missa:

Ritos de Introdução:

Inicialmente reconhecemos sermos indignos pecadores absolutamente necessitados e dependentes da misericórdia divina, agradecendo e invocando a Deus por estarmos ali e logo implorando a Deus o Seu perdão;

Em seguida glorificamos a Deus, reconhecendo mais ainda a Sua grandeza e a nossa absoluta indignidade, pedindo depois a Ele por nós.

Liturgia da Palavra:

Sentamo-nos para ouvir a Palavra, levantamo-nos em sinal de respeito para ouvir o Evangelho, e sentamo-nos novamente para aprender com a homilia, explicação das leituras do dia.

Levantamo-nos novamente para, no Credo, professarmos (mostrarmos em ato) a nossa Fé.

Liturgia Eucarística

Assistimos de pé às oferendas sendo apresentadas, ajoelhamo-nos para o imenso milagre da transubstanciação que está ocorrendo então diante de nossos olhos, levantando-nos de novo para pelo sacerdote termos oferecido o Sacrifício de Cristo, a cuja apresentação nos unimos pelo grande Amém.

Rito da Comunhão:

Pelo Pai Nosso agradecemos a Deus por estarmos ali, no Sinal da Paz reconhecemos que Paz verdadeira é apenas em Cristo (ou seja, não é a paz do mundo, a paz de dois amigos que se gostam, mas a união em Deus, que será perfeita apenas no Céu – é um reconhecimento da incapacidade humana de fazer Paz verdadeira), e assim pedimos a Cristo, Cordeiro Sacrificial de Deus, que tenha piedade de nós pecadores, que por nossos pecados o crucificamos.

Recebemos então a Cristo, verdadeiramente presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, que Se nos dá como Alimento para a Vida Eterna, e agradecemos primeiro em ação de graças privada (posto que a Comunhão é de cada um com Deus e cada um deve agradecer por si) e depois em ação de graças de toda a Igreja, na Oração após a Comunhão (posto que a Comunhão é na Igreja, Corpo Místico de Cristo).

Ritos de Despedida

Ouvimos os avisos sentados, ajoelhamo-nos ou fazemos uma reverência para a bênção, que nos é dada antes que sejamos enviados (“envio” em latim se diz “missa”) para evangelizar o mundo. Este nosso dever de evangelizar é uma graça de que somos indignos e pela qual agradecemos a Deus.

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