Os Padres da Igreja são assim chamados por causa da sua liderança na Igreja primitiva, especialmente na defesa, exposição e desenvolvimento das doutrinas católicas. Nos dois primeiros séculos, a maioria desses homens eram bispos, embora alguns anos mais tarde os presbíteros e diáconos também foram reconhecidos como Padres.
A lista inclui alguns notáveis como: Clemente de Roma (+97), Inácio (+110), Policarpo (+155), Justino Mártir (o primeiro apologista importante da Igreja; +165), Ireneu (+202), Cipriano (+258), Atanásio (+373), Basílio (+379), Cirilo de Jerusalém (+386), Ambrósio (+397), João Crisóstomo (+407), Jerônimo (+420), Agostinho (+430), Cirilo de Alexandria (+444), Papa Leão Magno (+461) e Papa Gregório Magno (+604).
A Igreja exige quatro principais notas a serem observadas na vida e obras de um líder da Igreja primitiva para ele ser considerado um Padre da Igreja. Estas notas são: antiguidade (deve ter vivido antes do século VIII, quando se deu a morte de São João Damasceno [~750], geralmente considerado o fim da Era dos Padres); doutrina ortodoxa; santidade pessoal; e aprovação da Igreja.