Refutação a artigo protestante que condena as festas juninas

Prezados Srs. do Veritatis,
Como refutar o artigo protestante abaixo, que denigre nossa fé e igreja!
Obs.: ao que tudo indica, o artigo foi publicado originariamente no seguinte link:
http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1088&menu=16&submenu=3
(Hangel)

Caro Hangel,

A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja conosco!

O texto que nos envia, trata-se de mais um pérfido e sensacionalista trabalho protestante, com o fim último de denegrir a Santa Igreja Católica. Tal texto inicia-se com uma fina mentira:

“Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica”

Em seguida, sem “pretender atacar a religião católica”, fazem uma descabida afirmação, denegrindo até mesmo a Educação no Brasil:

“é bom lembrar também que nessa época as escolas, “em nome da cultura”, incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc… A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa.”

Ora, os festejos juninos, fazem parte das datas comemorativas do calendário escolar, nem todas as escolas passam trabalhos escolares sobre tais festejos, muito menos professores (as) por ser devoto de algum santo impõem isso aos seus alunos, tal acusação protestante, carece de fundamentação e prova, não passa de calunia e falso testemunho (cf. Jo 8,44 ).

O que vemos neste “estudo” protestante sobre os festejos juninos, é uma tentativa desesperada de macular a Santa e Imaculada Igreja Católica, querendo tornar os festejos juninos festa pagã!

“As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.”

Mais acusações estapafúrdias, nada mais. O termo “junino” deriva-se do mês de Junho, mês em que se comemora a memória de São João Batista, portanto, não há que se ligar os festejos juninos (que ocorrem no mês de Junho) à figura mitológica Juno. Já a expressão “joanino” refere-se ao nome João (neste caso São João Batista, pois o termo joanino pode ser referido também a São João Evangelista, por exemplo, ao se falar nos escritos joaninos).

Falando sobre o sincretismo religioso ataca o texto protestante:

“Religiões de várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.(…) No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder. “Iansã protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a um santo católico.”

Ora, a Igreja Católica não aprova nem colabora com nenhum tipo de sincretismo religioso. Os adeptos de tais religiões é que usurpando da imagem do santo católico, utiliza – o indevidamente em suas práticas.

“A Igreja Católica tributa um sincero respeito em relação aos cultos afro-brasileiros, mas considera nocivo o relativismo concreto de uma prática entre ambos ou de uma mistura entre eles, como se tivessem o mesmo valor, pondo em perigo a identidade da fé cristã católica. Ela sente-se no dever de afirmar que o sincretismo é danoso ali onde a verdade do rito cristão e a expressão da fé podem facilmente ser comprometidas aos olhos dos fiéis, em detrimento de uma autêntica evangelização”. (L’Osservatore Romano n. 40 de 7/10/95, p.7 apud AQUINO, Felipe. Falsas doutrinas: seitas e religiões. 2ªEd. Lorena – SP: Cléofas, 2002,p.45)

Note-se também, que as festas seculares que se fazem (com bandas, barracas, etc., não a celebração religiosa), não são de iniciativa da Igreja, nem incentivadas por ela. São festas organizadas pelas prefeituras ou pelos governantes de algumas localidades, que aproveitando-se do feriado (do São João, São Pedro, etc), implementam tais festejos, que diferem essencialmente da festividade religiosa.

Noutro ponto do texto protestante, este vem tratar das “superstições”, tentando denegrir as expressões de fé do povo, deturpando o sentido de algumas práticas regionais. A puxada do mastro, as fogueiras, os fogos de artifícios e os balões(1), são expressões populares de homenagem aos santos, não resquícios de paganismo ou superstição. Na puxada do mastro, os fiéis levantam a bandeira ou estandarte em comemoração a memória do santo, a fogueira simboliza o sinal do nascimento de João batista, os fogos de artifício e os balões são formas de festejar o santo, não há esse paganismo aludido de forma sensacional por este texto protestante. Com efeito, ensina o Magistério da Igreja:

“O primeiro mandamento proíbe prestar honra a outros afora o único Senhor que se revelou a seu povo. Proscreve a superstição e a irreligião. A superstição representa de certo modo um excesso perverso de religião; a irreligião é um vício oposto por deficiência à virtude da religião. A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclusivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramentais, sem levar em conta as disposições interiores que elas exigem, é cair na superstição.” (Catecismo da Igreja Católica § 2110-11)

O texto protestante no ponto em que fala sobre S. Antônio, São João e São Pedro, vemos mais uma tentativa desesperada em atacar a Santa Igreja Católica com sofismas e falsas acusações, não se dê ouvidos a essas falácias, mas, antes buscai estudar as verdadeiras biografias desses arautos da fé, que souberam tanto amar a Cristo e sua Igreja, que são exemplos para os verdadeiros cristãos.

Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solene que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores. “Os santos e as santas sempre foram fonte e origem de renovação nas circunstâncias mais difíceis da história da Igreja.” Com efeito, “a santidade é a fonte secreta e a medida infalível de sua atividade apostólica e de seu elã missionário”. (Catecismo da Igreja Católica § 828)

Com relação à participação dos evangélicos nas festas juninas, o autor afirma que “as comidas e doces são oferecidos a estes santos” e que “este procedimento de ‘oferecer comida aos santos’ é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas”. Trata-se, como infelizmente é comum acontecer, de mais uma calúnia feita por um protestante no afã de combater a Igreja Católica. Baseado em que o autor afirma que as guloseimas servidas nas festas juninas são “oferecidas a santos”?! Em que documento? Que provas apresenta o autor de tamanho disparate?

Com relação a supostas “práticas herdadas do paganismo” e à “mistura de costumes religiosos”, isto é, quanto às supostas ligações entre a fé católica e o paganismo, recomendamos a leitura dos artigos abaixo [no site do Apostolado Veritatis Splendor]:

  • A IGREJA E O PAGANISMO – PARTE I
  • A IGREJA E O PAGANISMO – PARTE FINAL
  • ESCRITOR PROTESTANTE RECONHECE ACUSAÇÕES INFUNDADAS E SUBSTITUI SEU LIVRO
  • MARIA É UMA DEUSA PAGÃ?

O autor prossegue dizendo que “o teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro” e que “como crentes, devemos adorar somente a Deus”. Ora, por mais que digamos e provemos aos protestantes que nós, católicos, não adoramos a ninguém além de Deus, e que não prestamos culto de adoração aos santos e à Virgem Maria, mas sim de veneração (homenagem), os protestantes simplesmente não conseguem (ou não querem) compreender. O culto aos santos e à Virgem Maria não consiste, de forma alguma, em idolatria, na verdade são manifestações de gratidão e de amor justamente a homens e mulheres que foram exemplos de cristãos. Maria, Mãe de Deus (pois a divindade e a humanidade de Jesus são indissociáveis, no que todos os cristão dignos do nome concordam) não seria digna do nosso amor e da nossa veneração? E quantos homens e mulheres que foram exemplos de dedicação a Deus e à Igreja, muitos inclusive dando a própria vida pela verdade cristã, não seriam merecedores das nossas homenagens? Note-se que grandes vultos da história recebem diversas honrarias, inclusive com estátuas em locais públicos e privados. Sendo assim, como não seriam dignos de homenagens ainda maiores os santos e santas reconhecidos pela Igreja, que foram verdadeiros exemplos de fé? Ademais, a veneração aos santos é prática que remonta aos primórdios do cristianismo, e foi aprovada pela Igreja, que é quem tem a autoridade recebida por Deus para ensinar e guiar os cristãos. Mas essa questão (o culto aos santos e à Virgem Maria) já foi abordada exaustivamente em nosso site, razão pela qual indicamos os artigos abaixo [no mesmo site do Apostolado Veritatis Splendor]:

  • LEITOR PROTESTANTE PERGUNTA SOBRE A INTERCESSÃO DOS SANTOS
  • A INTERCESSÃO DOS SANTOS
  • RESPOSTA AOS PROTESTANTES SOBRE INTERCESSÃO DOS ANJOS E SANTOS
  • MAIS REFLEXÕES SOBRE A INTERCESSÃO DOS SANTOS

Quanto à passagem citada de At 14, 11-15, é claro que o protesto de Paulo e de Barnabé deveu-se ao fato de que as pessoas começaram a vê-los como “deuses”, entidades dotadas de poder, o que eles obviamente não eram (e nenhum santo é!). Aliás, é importante observar que nenhum santo tem poder para realizar milagres, ou seja, não tem nenhum poder em si, pois todo o poder pertence a Deus, e é Ele quem opera pela intercessão dos santos.

Diz ainda o autor que “os santos não podem fazer nada pelos vivos”, que “não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra”, e que “o único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo”. Os santos não só podem como efetivamente fazem muita coisa pelos vivos. Com efeito, se nós, enquanto ainda estamos na terra, intercedemos uns pelos outros, quanto mais os santos, que já gozam da bem-aventurança eterna junto a Deus! E se o fato de Cristo ser nosso único mediador salvífico — o que a Igreja Católica também ensina — significasse que não podemos nem precisamos interceder uns pelos outros, então também nós, aqui na terra, não poderíamos orar pelos nossos irmãos, por nossos governantes, por nossa cidade etc. Ademais, os incontáveis milagres realizados por Deus mediante a intercessão dos santos e da Virgem Maria provam cabalmente a veracidade desse dogma. Além de nos inspirarem com seu exemplo, encorajando-nos a servir a Deus de forma cada vez melhor, os santos são indiferentes às nossas vicissitudes, ao contrário, apresentam a Deus os pedidos que lhes fazemos, muitos dos quais são atendidos (de acordo com a vontade de Deus), e se assim não fosse, o dogma da intercessão dos santos não se sustentaria, e nem novos santos seriam proclamados pela Igreja, haja vista o papel que os milagres têm nos processos de canonização.

Quanto à passagem de Amós 5,21, citada no texto, a mesma é claramente extraída do seu contexto, constituindo mais um exemplo da mania tipicamente protestante de citar passagens bíblicas aleatoriamente e fora de contexto. No contexto da referida passagem é feita uma advertência ao povo hebreu, tendo em vista o recorrente pecado da desobediência. Não se trata, portanto, de uma rejeição absoluta e definitiva das festas e assembléias solenes. Além disso, se as festas juninas (e outras festas católicas) são rejeitadas por Deus, então os cultos protestantes, que não deixam de ser “assembléias solenes”, também teriam que ser rejeitados! Há que se considerar, pois, o contexto em que uma passagem aparece, e não citá-la isoladamente.

Dizer que as festas juninas estariam “contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural”, sob a alegação de que “a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas”, eis um contra-senso total. Precisamente ao contrário do que o autor do texto sugere, as festas juninas resgatam e valorizam as tradições populares da vida rural, constituindo assim como que uma exaltação da vida no campo, e não uma depreciação! Um estilo de vida singelo, alegre, onde o trabalho, a família e a religiosidade são exaltados, esse é o perfil da vida no campo retratado nas festas juninas. Portanto, além de servirem de incentivo para as pessoas permanecerem no campo (indo, assim, na contramão do êxodo rural), as festas juninas apresentam valores (simplicidade, alegria, trabalho, família, religião etc.) que devem ser justamente resgatados na cidade! E o autor ainda revela uma visão deveras preconceituosa e elitista do trabalhador rural: “o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado!”.

Quanto aos motivos para não participar de festas juninas apresentados pelo autor, vejamos:

“Plágio do Paganismo” – essa acusação já foi respondida nos parágrafos acima bem como nos artigos indicados.

“Os Santos não Intercedem” – Esse assunto também já foi abordado nos artigos indicados acima. Porém, uma afirmações feita pelo autor nesse item merece ser comentada. O autor cita a passagem de I Tm 2,5 (que fala da única mediação salvífica de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que a Igreja Católica também ensina, conforme demonstrado nos artigos indicados) e afirma que esse versículo “exclui todos os demais mediadores forjados pela mente humana”. Ora, se fosse assim, nenhum cristão poderia jamais orar por um parente enfermo, ou por um amigo em apuros, ou por um vizinho angustiado… Talvez a igreja da qual o autor é membro seja um tipo bem estranho de igreja, onde cada um ora exclusivamente por si próprio e por mais ninguém… Ou talvez o autor não conheça essa passagem: “(…) orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.” (cf. Tg 5,16). No mais, é claro que os santos não são mediadores além de Jesus Cristo, são apenas intercessores, como nós somos intercessores uns dos outros, com a diferença de que a intercessão dos santos é muito mais eficaz pelo fato deles estarem já na bem-aventurança eterna junto à Santíssima Trindade.

“Os Santos não Escutam Orações” – Da passagem de Eclesiastes 9, 5-6, o autor conclui, sabe-se lá baseado em quê (provavelmente em seu próprio entendimento, como sói acontecer com os “exegetas” protestantes), que “os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol)”, e que “há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém”. Mas como poderia ser assim, se, de acordo com São Paulo, o nosso entendimento na eternidade é ampliado, e não diminuído (cf. I Cor 13, 9-12)? Ademais, é Deus quem, para o nosso próprio bem, permite que os santos conheçam os nossos pedidos e intercedam por nós, através da comunhão dos santos, dogma segundo o qual fazem parte do Corpo de Cristo (isto é, a Igreja) tanto os fiéis vivos quanto os mortos (cf. Lc 20, 38 e Rm 14, 9), e é Cristo, Cabeça do Corpo (cf. Col 1,18), quem possibilita a comunicação (comunhão) entre os membros do Corpo (cf. Rm 12, 5).

“Invocação de Espíritos dos Mortos” – Neste item o autor afirma, sem citar rigorosamente nenhuma fonte, que “há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de [sic] vir participar daquela festividade em sua homenagem”. Tamanho disparate obviamente não merece ser levado em consideração. Não satisfeito, o autor prossegue dizendo que “se o santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertência bíblica a respeito da consulta aos mortos.” Diz ainda o inventivo (e anônimo!) autor que “no fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.” A verdade é que a veneração e a intercessão dos santos em nada se assemelham ao espiritismo, a não ser na visão distorcida (e muitas vezes leviana) dos detratores da fé católica. Quando veneram os santos e rogam por sua intercessão, os católicos de forma alguma esperam algum tipo de “manifestação” dos santos, como acontece nos centros espíritas onde se invocam espíritos e entidades para que se manifestem aos presentes. Tudo que os católicos fazem é venerar (homenagear) os santos e pedir por sua intercessão, e ao fazerem isso estão simplesmente seguindo a bimilenar doutrina da Igreja de Cristo. Sendo assim, “novidadeiros” são os que rejeitam práticas que remontam aos primórdios da fé cristã e que foram aprovadas pela Igreja, para seguirem o entendimento de outrem.

“Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo” – Mais uma série de sandices. Ademais, já ficou demonstrado que os santos podem conhecer o que se passa na terra, receber as homenagens que lhes são feitas (para a maior glória de Deus) e ouvir os pedidos que lhes são dirigidos, do que os abundantes milagres realizados pela intercessão dos santos dão prova cabal.

“Comidas e Imagens” – Definitivamente, a criatividade do autor para caluniar a Igreja é enorme! Afinal, de onde foi tirada a informação de que “as comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo”?! Que as guloseimas sejam benzidas (por um padre, por exemplo), vá lá, mas “oferecidas ao santo”?! Que desatino! E que irresponsabilidade! Quanto à questão das imagens, recomendamos a leitura dos artigos abaixo [no mesmo site do Apostolado Veritatis Splendor]::

  • A BÍBLIA CONDENA O USO DE IMAGENS? DEUS PERMITE A FABRICAÇÃO DE IMAGENS?
  • ADORAR IMAGENS?
  • AS IMAGENS PERMITIDAS
  • COMO EXPLICAR A EXISTÊNCIA DE TANTOS VERSÍCULOS CONDENANDO AS IMAGENS?
  • DEUS PROÍBE A CONFECÇÃO DE IMAGENS?
  • II CONCÍLIO DE NICÉIA – A CONTROVÉRSIA SOBRE AS IMAGENS
  • IMAGENS CATÓLICAS OU ÍDOLOS PAGÃOS?
  • LEITOR USA LIVRO DA SABEDORIA PARA PROVAR IDOLATRIA CATÓLICA
  • LEITOR VOLTA A QUESTIONAR O PAPADO E O CULTO AOS SANTOS
  • O CULTO AOS ÍCONES SAGRADOS
  • RESPONDENDO AOS PROTESTANTES SOBRE A IDOLATRIA
  • VERSÍCULOS CONTRA IMAGENS?
  • MAIS DO MESMO: LEITOR CATÓLICO QUESTIONA SOBRE IMAGENS

Conclusão

As festas juninas, apesar dos eventuais exageros (como no consumo de bebidas alcoólicas, o que evidentemente não conta com a aprovação da Igreja), são eventos sadios, manifestações típicas e legítimas do povo, que nem de longe têm a “malignidade” assacada pelo autor do texto em questão. Conforme demonstrado nos artigos indicados, a Igreja não permitiu a “paganização” da fé cristã, embora essa seja uma das mais comuns acusações dos protestantes contra a fé católica. Ao contrário, “cristianizou” diversos elementos pagãos, corrigindo-lhes e/ou substituindo-lhes.

Com relação às festas juninas propriamente ditas, recomendamos aos nossos irmãos católicos, fazendo nossas as palavras do Ministério da Saúde: “apreciem com moderação”. Quanto aos irmãos protestantes, sugerimos que procurem conhecer melhor a história da Igreja de Cristo…

__________________
Nota: Salientamos que a prática de soltar balões é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais, Lei Nº. 9.065/98.

Facebook Comments

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.