Thomas Merton (1915-1968)

          Thomas Merton foi educado sem religião e no ódio ao Catolicismo. Foi fortemente impressionado pela guerra mundial de 1939 a 1945 e pela enfermidade de pessoas queridas. Estudou as obras de filósofos católicos, mas sem se convencer definitivamente. Refere-se ele a essa época dizendo: “Coisa estranha! Eu assimilava tudo, mas encontrava-me vazio de tudo. Devorando prazeres e alegrias, não encontrava senão angústias, miséria e temor. Nessa extrema desgraça e humilhação, passei por uma aventura sentimental, na qual fui tratado como fora de muitas outras nos últimos anos… Como um cãozinho, eu mendigava um pouco de carinho e uma prova de afeto. Tal era a morte do herói ou do grande homem que eu sonhara ser. A minha derrota foi a ocasião da minha salvação”.

          Após novas buscas de respostas, leu obras de Newman, que o inspiraram fortemente. Dizia de si para si: “Que esperas? Que fazes aqui? Sabes o que tens de fazer. Então por que não o fazes?”

          Pediu e recebeu o Batismo, mas verificou que se convertera na inteligência mais do que no seu tipo de vida concreto. Para rematar sua caminhada, entrou no mosteiro trapista de Gethsêmani (U.S.A.), onde se aprofundou nas verdades da fé e na prática da ascese; disto resultaram escritos notáveis de projeção mundial e benéficos para muitos leitores.

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