Você me convida, mas eu não posso te convidar… Por quê?

  • Autor: Pe. Arthur W. Terminiello
  • Fonte: Livro “The 40 Questions Most Frequently Asked about the Catholic Church by Non-Catholics” (1956) / Site “Una Fides, One Faith” (http://net2.netacc.net/~mafg)
  • Tradução: Carlos Martins Nabeto

– Por que os católicos nos convidam para irmos às suas igrejas mas não vão nas nossas quando os convidamos?

Quando nós, como católicos, convidamos alguém para ir à nossa Igreja, não estamos pedindo para que ele cometa um pecado. Não estamos pedindo para que ele faça algo que viole a sua consciência. Como um protestante que segue a lógica, ele precisa admitir que uma igreja é tão boa quanto qualquer outra. Isto se baseia no “julgamento privado”, doutrina fundamental do protestantismo: todo protestante DEVE ADMITIR que todas as outras pessoas são tão corretas quanto ele e têm o mesmo direito de adorar a Deus da forma que bem escolher. Isto significa que a Igreja Católica também é tão boa quanto qualquer outra igreja e que não há culpa associada por participar de [uma Missa] numa igreja católica.

Por outro lado, os católicos creem que Cristo decidiu qual a forma de culto que Ele queria. Ele era Deus e tinha o direito de dizer que Ele seria cultuado desta ou daquela forma. Cremos que Ele estabeleceu apenas UMA única forma de culto e pretendia participar dessa forma.

Não somos livres para dizer-Lhe que preferimos fazê-lo da nossa forma. Portanto, um católico participar de qualquer outra forma de culto é violação da sua consciência, o que significa pecado. Assim, quando alguém nos convida (de boa fé) para irmos ao culto [não-católico], na verdade, estará nos pedindo para cometermos um pecado. Mas é claro que sabemos que essa não foi a sua real intenção.

Apesar disso, é permitido aos católicos participarem com não-católicos em outras cerimônias, tais como casamentos, funerais etc.

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