RENATO ROSMAN

Meu nome é Renato Colonna Rosman. Nasci prematuro com 7 meses de gestação, logo após o nascimento dos meus outros dois irmãos gêmeos, às 1:27 horas da madrugada, numa quinta-feira, dia 16 de maio de 1957, na Maternidade Clara Basbaum, situada na rua da Passagem 2.352, Botafogo, cidade do Rio de Janeiro, naquela época no Estado de Distrito Federal. Pelo fato de meus dois irmãos e eu estarmos, ao nascer, mais próximos da morte do que da vida, fomos batizados, para tornarmo-nos cristãos católicos, às 8:20 horas, no mesmo dia que viemos à luz na citada maternidade, pelo padre Leme Lopes S.J. Quando meus dois irmãos e eu estávamos mais saudáveis o restante da cerimônia do Batismo foi celebrado em janeiro de 1958 pelo pároco padre Eloy na Igreja de Santa Margarida Maria, Lagoa, Rio de Janeiro. Na época de meu Batismo eu já tinha cinco irmãos contando os meus dois companheiros de útero. Seis e nove anos depois nasceram outros dois, um em 1963 e o outro em 1966. Recebi o sacramento da Eucaristia pela primeira vez aos 8 de dezembro de 1964 na capela Nossa Senhora das Vitórias, Rua São Clemente, em Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, ao lado do Colégio Santo Inácio (dos Jesuítas), onde estudei por 12 anos (primário, admissão, ginásio e científico). Aos 15 anos de idade fui crismado pelo padre Luiz Pecci (S.J., na época reitor do referido colégio – claro que ele recebeu autorização do bispo para tal). Formei-me no terceiro grau em química tecnológica (diplomado em 06/01/1982) e em engenharia química (diplomado em 20/10/1984) na UFRJ e trabalhei em indústria química de março de 1985 a novembro de 1992 (na Bayer S.A., Belford Roxo, Rio de Janeiro) de onde saí contra a minha vontade. O desemprego desde dezembro de 1992 acabou enraizando-me na atividade de tradutor autônomo de patentes, que são documentos técnicos e científicos de invenção. De 1995 a 1997, para adquirir mais conhecimento na arte da tradução, resolvi participar na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), do curso de extensão universitária de Formação de Tradutores de Inglês para Português, ministrado pelos professores do Departamento de Letras. Até hoje continuo trabalhando como tradutor técnico de patentes nas áreas da química e da biotecnologia. É um trabalho árduo que exige pesquisa, paciência e muito tempo.

Fui educado em uma família verdadeiramente católica. A graça de Deus atuante em meus pais – católicos exemplares -, em meus irmãos, e em mim, é a causa principal de eu nunca ter abandonado o catolicismo. O interesse em conhecer mais a minha religião foi crescendo com o passar dos anos, e com a entrada na maturidade tornou-se mais intenso quando as perguntas básicas sobre o sentido da própria existência passam a ser mais persistentes e incômodas – quem somos nós?, de onde viemos?, para onde vamos?. Ainda sinto-me no início de minha caminhada como um cristão católico que tem mutíssimo a aprender e a melhorar. Ser cristão é começar e recomeçar todos os dias procurando seguir o nosso exemplo que é Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem, fonte de toda a Santidade e Caridade, Caminho, Verdade e Vida, Juiz dos vivos e dos mortos, que morreu na cruz e depois ao terceiro dia ressuscitou para nos libertar do pecado, do poder do maligno (satanás/diabo) e da condenação eterna (o estado de inferno), e após a Sua ascenção ao Céu permanece atuando no mundo falando e ensinando por meio do Magistério de Sua Igreja que é Una, Santa, Católica e Apostólica, e também utilizando instrumentos indignos, imperfeitos e pecadores que somos todos nós, para nos mostrar que o mérito na realização do bem é todo D’Ele e não nosso, e que somos servos desnecessários.

Há bastante tempo tenho aprendido muito ao ler os ensinamentos ministrados no site Veritatis Splendor (VS), para mim o melhor site católico em português na Internet. Ao trocar e-mails com Prof. Alessandro Lima, para saber, por curiosidade, como são escolhidos os colaboradores do site VS, ele respondeu-me: “Ao contrário do que muita gente pensa, nós do VS não somos doutores e nem especialistas em doutrina da Igreja. Somos leigos católicos que amam e estudam o que ensina a Igreja, nada mais. É exatamente a colaboração de cada um que faz o VS ser o que é hoje. Ora, o que eu sabia sobre a Igreja quando comecei tudo isso há 9 anos atrás, quando ainda era um recém convertido do protestantismo? Para Deus, basta que nós nos coloquemos à sua disposição. Pense nisso. Tenho certeza que vc terá muito a nos ajudar e também a aprender conosco.” 

Baseando-me nestas palavras, não tive outra alternativa a não ser aceitar o amável convite para colaborar neste apostolado tão importante realizado pelos colaboradores do site Veritatis Splendor, mesmo tendo plena consciência de que a minha colaboração será muito modesta em comparação com a dos outros colegas colaboradores, mais experientes neste tipo de apostolado do que eu. Tenho certeza que Jesus – Deus – completará o muitíssimo que me falta e me ajudará a fazer o melhor dentro de minhas possibilidades. Afinal de contas o mérito é sempre todo D’Ele, não é mesmo?

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