Hoje, mais do que nunca, as pessoas precisam identificar-se com algo que lhes afirme o sentido de sua existência. A missão do leigo é justamente levar o Evangelho, que mostra esse sentido, a todos onde a Igreja edificada não alcança. Onde os sacerdotes não chegam e junto à pessoas que não passam perto dos templos.
Devemos nós procurar responder os anseios das pessoas que estão junto ao nosso convívio, com respostas firmes, provindas de nossa fé e reenviá-las ao Evangelho de Jesus Cristo que é a resposta a todos esses anseios humanos. Somos católicos 24h, no trabalho, no clube, no lar, no restaurante, enfim em todos os momentos.
Como cristãos, temos essa grande responsabilidade, a de mostrar aos que já foram batizados e agora estão desiludidos, famintos e sedentos de Deus e às vezes, justamente por essa procura, caminham numa estrada confusa e manipulada.
A mensagem deve ser autêntica e responder às grandes interrogações das pessoas e do mundo de hoje, pelo anúncio do Evangelho fundamentado na vivência e no testemunho, inclusive para com sacerdotes que precisem de fortificar a fé e a perseverança; afinal todos somos fracos.
Cristo não mandou somente batizar, mas também alimentar os batizados com o Pão da Palavra (Mt 28,19): “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ensinei”.
A grande função do leigo é tornar-se mensageiro do Evangelho de Jesus Cristo hoje, com gratidão, entusiasmo e convicção como protagonistas vivenciados na Palavra de Deus. Devemos saber recuperar a memória dos ensinamentos de Jesus e levar adiante a Sua proposta, sem sermos inoportunos, mas sem perder uma única oportunidade, com amor e sem receio. Muitas vezes será por nosso intermédio que voltarão à Igreja Católica.
Nunca se precisou tanto de todos, bons religiosos e bons leigos – o sal da terra, a luz do mundo. No alvorecer de uma nova época, onde os costumes e a família estão tão desregrados, é fundamental mostrarmos nós o outro lado de um modo de ser sadio, pelo valor das orações, pelo bem estar comum, numa preparação para o Paraíso. Nós sabemos onde queremos chegar e como chegar.