É a mais nova noticia que a imprensa do Brasil têm veiculado nestes últimos dias e que muitos liberais e ativistas antiaids e outras autoridades da saúde tem comemorado, toda a polemica foi levantada em vista do lançamento próximo de um livro do jornalista alemão Peter Seewald que reúne algumas entrevistas concedidas pelo Papa Bento XVI ao jornalista, o livro é intitulado “Luz do Mundo: O Papa, a Igreja e os Sinais do Tempo”, em tal Obra encontram-se supostas afirmações do Papa, que no sábado passado foram divulgadas pelo L’Osservatore Romano.
Nestas supostas afirmações o papa parece supor que o uso de preservativos pelas prostitutas pode ser aceito quando a intenção é reduzir o risco de infecção, pode ser, no entanto, um primeiro passo para abrir o caminho a uma sexualidade mais humana como apareceu registrado em varias manchetes de jornais pelo Brasil.
No entanto chama a minha atenção a sistematização e o mau uso da noticia pela imprensa nacional, que a fez suar como uma mudança na Igreja ou uma abertura ao tema: Sem nem se tratar de um documento eclesial ou declaração da Igreja.
A especulação da mídia segue aos anseios dos liberais e interesses de alguns grupos, tentam tributar-se de imparcialidade em outros assuntos, e ao tratar de assuntos enveredados de Religião a posição é bem conhecida dos bons católicos. O ludibriamento de fatos ao melhor de um texto como neste caso, que em sua argumentação, dar a margem a diversas compreensões e nem completo encontra-se.
Aliás já é conhecida a comumente opinião do papa sobre o assunto que como afirmou o porta voz da Santa Sé, Frederico Lombardi não muda em 2009, quando o Santo Padre visitava a África, após ter levantado polemica em alguns setores seculares, ao afirmar suas prerrogativas quanto ao uso de camisinha no combate da Aids. Como disse Lombardi na época o atual Papa segue com continuidade a linha de João Paulo II quanto ao assunto.
Como de costume a Imprensa destaca o que convém e faz de cavalo de batalha o que não possui notoriedade, na Verdade eles destacam se com unanimidade na oposição a moral da Igreja Católica.