Os católicos são obrigados a formar suas consciências de acordo com os ensinamentos da Igreja, independentemente deles serem ou não apresentados como infalíveis. Todo ensinamento da Igreja é autoritativo. Sobre essa matéria o Vaticano II disse:
"Quando ensinam em comunhão com o Romano Pontífice, os bispos devem ser considerados por todos como testemunhas da verdade divina e católica; e cada fiel deve aceitar o juízo que o seu bispo dá em nome de Cristo, nas coisas de fé e moral, e aderir a ele com religioso respeito.
Este assentimento religioso da vontade e da inteligência deve, de modo particular, prestar-se ao magistério autêntico do Romano Pontífice, ainda mesmo quando não fala 'ex-catedra', de maneira que se reconheça com reverência o seu magistério supremo e se adira sinceramente à doutrina que o Papa apresenta, quais transparecem principalmente quer da índole dos documentos, quer da freqüência em propor a mesma doutrina, quer da própria maneira de falar" (Lumen Gentium 25).