Por Rafael Vitola Brodbeck
A REGULAMENTAÇÃO DA LITURGIA
Uma vez que vemos, em muitas paróquias, que certos elementos estranhos à liturgia nela são inseridos, e que nem todas as rubricas e orientações são convenientemente seguidas, cremos ser de grande valia para auxiliar a vida espiritual de todos nós, apresentar algumas sugestões para uma sadia renovação litúrgica.
As regras descritas no Missal não são desprovidas de significado. Cada ação litúrgica ordenada serve para apontar à essência da Santa Missa, o sacrifício e a união entre o céu e a terra. Suprimir, acrescentar ou mudar alguma coisa, a pretexto de adaptação, de necessidades pastorais ou evangelização mais eficaz, é ferir a unidade litúrgica do Rito Romano, e plantar uma semente má que não dará os frutos adequados ou, antes, dará muito poucos frutos excelentes. Por esse lapso, as vocações sacerdotais se perdem, a noção de que a Missa é um sacrifício é esquecida, e com isso, todas as funestas conseqüências saltam aos nossos olhos: sentimento de que o que vale é o que sentimos e não o que a Igreja ensina; irreverência para com a Sagrada Liturgia e com o Santíssimo Sacramento; comunhões sacrílegas por não se considerarem pecadores quando o são; falta de fé na presença real de Cristo na hóstia e no vinho consagrados; diminuição do laço de unidade com a Igreja de Roma; tibieza na vida espiritual; relativismo.
Resgatar o uso do Missal Romano, exatamente como ele prevê as ações litúrgicas, é injetar novo vigor à vida paroquial! É plantar a semente que dará os frutos descritos num capítulo anterior: aumento considerável de vocações, especialmente as sacerdotais; amor e obediência à doutrina da Igreja; submissão ao Santo Padre e ao Bispo Diocesano; respeito e veneração pelos sacerdotes, e, de maneira mais íntima, ao pároco; reverência pelas coisas santas e busca de uma santificação pessoal diária, fugindo das ocasiões de pecado e imitando nossos modelos canonizados e beatificados; impregnação do espírito bíblico; conhecimento do Catecismo; caridade para os necessitados; doação à igreja paroquial, pois nasce o sentimento de pertença a uma célula da Igreja de Cristo viva; impulso apostólico nos vários apostolados da paróquia, e surgimento de novos.
Acrescente-se ao que foi dito acima, em relação a mudanças feitas por conta do costume em nossa paróquia, as disposições do documento sobre a Sagrada Liturgia, do Vaticano II:
“§ 1. A regulamentação da Sagrada Liturgia é de competência exclusiva da autoridade da Igreja. Esta autoridade cabe à Santa Sé Apostólica e, segundo as normas do Direito, ao Bispo.
(…)
§ 2. Portanto, jamais algum outro, ainda que sacerdote, acrescente, tire ou mude por própria conta qualquer coisa à Liturgia.” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição “Sacrosanctum Concilium”, 22)
A regulamentação de que fala o Concílio foi feita a partir da publicação das Instruções Gerais do Missal Romano e da Constituição Apostólica Missale Romanum, que promulga e dá força de lei às rubricas contidas no livro litúrgico por excelência.
De outra feita, é imprescindível que os sinais prescritos pela Liturgia Romana sejam redescobertos e revalorizados, pois o ato exterior é reflexo do ato interior: “A adoração prestada pela Igreja a Deus deve ser (…) tanto interior quanto exterior.” (Sua Santidade Pio XII, Carta Encíclica “Mediator Dei”, 23)
O que é participar da Missa?
A SANTA MISSA
“Se os meros símbolos das realidades celestes exigiam uma tal purificação, necessário se tornava que as realidades mesmo fossem purificadas por sacrifícios ainda superiores.” (Hb 9,23)
Se a Antiga Aliança prescrevia certos ritos, ainda mais a Nova que é renovada em cada Missa validamente celebrada.
“A celebração do mistério pascal, conforme nos ensinou claramente o sacrossanto Concílio Vaticano II, constitui o cerne do culto religioso do cristão no seu desenvolvimento cotidiano, semanal e anual.” (Sua Santidade, Paulo VI; Carta Apostólica “Mysterium Pascale”)
· As Instruções Gerais do Missal Romano e as rubricas:
O incentivo ao estudo dessas normas daria muitos frutos. Aumentaria a piedade dos fiéis, o conhecimento da disciplina litúrgica da Santa Igreja, e tornaria, a todos os paroquianos, mais evidente o significado da Missa como sacrifício verdadeiro.
Para que ocorra esse estudo, é interessante que a Equipe de Liturgia, os movimentos e grupos encarregados das diversas missas da paróquia e os grupos de canto tenham uma cópia das IGMR e façam seu estudo em suas reuniões. Ao mesmo tempo, a realização de oficinas e seminários de liturgia, e a produção de textos-base para as catequeses de Batismo, Crisma e Primeira Comunhão, aumentariam a eficácia dessa sugestão.
· O canto litúrgico popular:
Existem, infelizmente, muitos cantos anti-litúrgicos nas nossas paróquias, músicas que não refletem a essência da Sacra Liturgia. Na maioria das vezes, são cantos muito bonitos, piedosos, que refletem uma espiritualidade profunda, mas não são adequados para os momentos nos quais são entoados.
Corrija-se esse lapso, dando-se os motivos, como catequese ao povo, e para melhor acentuar que a Missa não é uma simples reunião de oração.
· Outras modalidades de canto litúrgico:
Interessante seria cultivar outras duas formas de música sacra: o canto gregoriano e o canto polifônico erudito.
Ambos, e mais especialmente o gregoriano, por suas raízes históricas, nos remetem a Tradição e impregnam o ambiente de uma santa reverência.
Para o incentivo do canto gregoriano, funde-se uma Schola Cantorum. Quanto ao canto polifônico, organize-se um coral de música sacra polifônica, para entoar os clássicos de Mozart, Haydn, Bach, Schubert e outros compositores.
Incentive-se, no tempo oportuno, a celebração de Missas em que os dois grupos possam participar como ministros de canto.
· Os Ritos Iniciais:
Existem elementos desnecessários na procissão de entrada em algumas Missas de várias paróquias. E sua desnecessidade está no fato de não apontarem, direta nem indiretamente, para o sacrifício a ser oferecido. Dessa maneira, quebram o ritmo próprio da liturgia celebrada. Essa introdução de símbolos estranhos, tais como cartazes e outros sinais, acompanhados de explicações preparadas pela Equipe de Liturgia, não é prevista pelo Missal Romano, e justamente porque eles não direcionam nem refletem o essencial da Missa: o caráter sacrificial. Utilizemos somente aquilo que a Igreja, com sua grande e milenar sabedoria, aprovou através das rubricas do Missal. O que lá não está é porque não deveria mesmo estar!
Muitos deles são frutos de grande criatividade de ilustres paroquianos. E, por isso, devem ser valorizados, mas no seu devido momento. Todavia, a Missa não é uma reunião de preces sob a presidência do sacerdote, e sim um ato de culto perfeito, com um significado bem delimitado: sacrifício! Símbolos e elementos que serviriam muito bem em uma reunião de oração, em uma celebração da Palavra, em uma cruzada, missão, campanha evangelística, aula de catequese, não servem, necessariamente, para a Santa Missa.
Reconhecemos a boa vontade de se introduzir elementos para uma Missa mais rica e participativa. Por isso, recomendamos que os referidos símbolos, estranhos à tradição litúrgica, sejam utilizados nos eventos acima descritos e substituídos, nas nossas Missas, por uma procissão de entrada solene. Cruz processional à frente do sacerdote, turíbulo fazendo sua função, e exemplar do Missal Romano.
Além disso, o sinal-da-cruz, feito por todos os fiéis, não é cantado, nem substituído por outra fórmula, tampouco falado pelos leigos, mas conduzido pelo sacerdote.
· O Ato Penitencial e o Kyrie:
Todas as liturgias da Igreja, sejam elas em que rito forem, guardam o ato penitencial como algo importantíssimo no desenvolvimento da Santa Missa. Pedindo perdão por seus atos, os filhos da Igreja, se purificam para acompanhar o sacrifício e dele participar. Esse rito de penitência é composto pelo Confiteor (“Confesso a Deus todo-poderoso, e a vós irmãos e irmãs…”) e pelo Kyrie. Às vezes, pode-se omitir o Confiteor, mas nunca o Kyrie.
O Missal traz o canto ou a recitação do Kyrie, tradicional oração grega incorporada há muito na liturgia de Roma. Em vernáculo, utilizamos, “Senhor, tende piedade de nós” e “Cristo, tende piedade de nós”.
Algumas vezes, em diversas paróquias, é deixada de lado tão importante prece, substituindo-a por cantos piedosos e, algumas vezes, muito bonitos, mas que não executam bem o momento proposto pelas IGMR. São músicas que pedem perdão, confessam o pecado, mas param aí. Ora, mesmo que oremos o Confiteor, o Missal manda que, após a oração absolutória, recite-se ou cante-se o Kyrie. Logo, o mesmo se depreende quando da própria omissão daquele ato, substituído por um simples canto!
Pedir perdão é bonito e parte essencial do rito penitencial. Mas, há algo mais profundo: o clamar por misericórdia, por piedade. Na Cruz, Nosso Senhor nos garantiu o perdão dos pecados, porém não por um ato nosso. Antes de nosso pedido de perdão, está a misericórdia, a piedade de nosso Deus para conosco. Por isso, o clamor Kyrie Eleison, Christe Eleison, Kyrie Eleison, é tão necessário.
Recite-se o Ato Penitencial e, depois, o Kyrie, se não foi usado este no lugar daquele, como ensinam as rubricas.
· O Gloria in excelsis Deo:
Hino tradicional da Igreja Roma. Uma das partes mais antigas de nossa liturgia ainda conservada. Esquecido por muitos católicos, entretanto.
Entoar esse cântico, nos associa a liturgia à celeste, pelas próprias palavras que nele estão contidas. É um louvor à Santíssima Trindade, preparação para o ato de adoração mais sublime que se oferecerá no Cânon e, mais especificamente, na Consagração. O hino previsto no Missal NÃO pode ser substituído por qualquer outro canto!
Alguns acham que o momento do Glória é um momento de louvor somente. Ora, toda a Missa é louvor, e não apenas esse ato! Esse pensamento errôneo de que o Glória é a parte da Missa em que devemos louvar a Deus, simplesmente, é o que faz com que a grande maioria das músicas cantadas nesse momento sejam grandes atos de amor a Deus, mas não sejam liturgicamente corretas. Deve ser dada toda a glória a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. E, por obrigação, para lembrar os fiéis a antigüidade da Igreja Católica, e inspirar-lhe, por isso, temor, reverência e piedade por estarem cantando um hino tão antigo, podem ser criadas melodias adequadas para a letra tão bela já expressa no texto litúrgico.
· As Leituras:
Prepare-se leitores aprovados, com boa dicção e pronúncia, mas também com entonação apropriada, para não tornar monótona a leitura. Ao mesmo tempo, proceda-se com sabedoria ao escolher leitores que tenham domínio da Sagrada Escritura, para que, sabendo o que estão lendo e qual seu significado básico, possam dar as ênfases adequadas às perícopes e evitem a pronúncia errônea de termos desconhecidos aos que não estão familiarizados com a Bíblia.
Insista-se em que os leitores, ao subirem ao altar para executar sua função, façam a genuflexão completa, e não um simples arquear de joelhos. Mostre-se a importância do gesto.
Também os trajes dos leitores devem ser apropriados à dignidade de quem está na Casa de Deus. Existem roupas próprias para ir à praia, para ir a uma recepção, ao baile de gala. Na igreja deve vingar a mesma regra: bom senso. Quanto mais dos leitores, que devem dar o exemplo. Devem ser abolidos bonés, bermudas, calções, mini-saias, decotes exagerados.
· O Salmo Responsorial e o Aleluia:
O Salmo deve ser um salmo, e não um cântico piedoso qualquer. O do dia é mais apropriado. Se não houver música para o salmo do dia, crie-se. Se não houver quem crie, leia-se.
O Aleluia prescrito para a liturgia do dia deve ser respeitado. Cante-se as músicas tradicionais, quando os cantores forem grupos de canto popular, mas recite-se, após, as antífonas adequadas.
· O Evangelho:
Prescreve o Missal que o Evangelho deve ser dito pelo diácono ou, na sua falta, pelo sacerdote. Se todas as palavras da Sagrada Escritura são importantes, mais revestidas de um significado especial se tornam as histórias, atos e palavras de Nosso Senhor, descritos nos Evangelhos.
Por isso, a proclamação do mesmo deve ser feita, durante a Missa, por alguém intimamente associado ao ministério de Cristo Jesus, através do sacramento da Ordem.
Os chamados Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (MECE´s) são, como o próprio termo diz, “extraordinários”. Podem ler o Evangelho durante uma Celebração da Palavra, sem a presença de um sacerdote, mas não durante a Santa Missa. Seja um diácono, pois, a proclamar as santas palavras do Evangelho, ou, enquanto não temos um, o padre, por obediência ao prescrito pela Santa Igreja: “nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desempenhar a sua função, faça tudo e só aquilo que, pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete.” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição “Sacrosanctum Concilium”, 28) A leitura do Evangelho, em sua natureza, requer, como já dissemos, uma íntima associação ao ministério de Jesus, o que é conseguido pela ordenação e não por uma simples investidura em um apostolado leigo, mesmo que seja o de MECE. Ademais, as normas litúrgicas ditam que não deve ser o fiel a executar tal ação.
Interessante seria, retomar o piedoso costume de incensar o Evangeliário ou o Lecionário, antes da proclamação. Essa cerimônia seja feita pelo sacerdote, diácono ou acólito.
Também, se formos ouvir o Evangelho cantado, faça-se adequadamente, com as melodias contidas no Gradual Romano, e não conforme a vontade dos ministros. Não se deve inventar novas melodias!
· O Ofertório:
Se feita uma procissão de oferendas, que sejam apenas dos donativos à Igreja e aos pobres, e dos dons oferecidos para o sacrifício (hóstias não-consagradas e vinho), afim de melhor significar aos fiéis que o Ofertório é para o oferecimento do que será sacrificado. Evite-se ofertar outros símbolos – exceto em Missas revestidas de especial significado, como bodas, final da Campanha da Fraternidade, Campanha Missionária, Festa do Padroeiro da Paróquia, evento especial –, ou comentários do tipo “ofereçamos nossa vida, nosso trabalho”. É certo que isso deve oferecido a todo instante, mas a substância do Ofertório é a entrega do pão e do vinho para serem consagrados. Ressalte-se o essencial. Fuja-se do desvio acidental.
· O Prefácio e o Cânon:
Durante as palavras da Consagração, faça-se a adoração silenciosa ou insista-se em que o povo repita – em voz baixa –, devotadamente, as palavras de São Tomé: “Meu Senhor e meu Deus”, pelas quais, aliás, lucra-se indulgência.
Depois de consagrado o Santíssimo e Preciosíssimo Sangue do Senhor, seja proibida qualquer música, mesmo eucarística ou de adoração. O momento é de silêncio, mostrando a admiração pelo mistério da presença real de Cristo na Eucaristia, e também de santo temor pela morte vicária renovada no altar. Outrossim, o silêncio revela a expectativa pela Ressurreição, também renovada na Missa. “A seu tempo, seja também guardado o sagrado silêncio.” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição “Sacrosanctum Concilium”, 30)
O final do Cânon, Per Ipsum (“Por Cristo”) é o próprio oferecimento do sacrifício ao Pai, por Cristo, e na unidade do Espírito Santo. Ora, quem se sacrificou foi Jesus Cristo no Calvário, e a Missa nada mais é do que recordar esse sacrifício, tornando-o realmente presente. Quem tem poder para agir in nomine Christi? O sacerdote, e apenas o sacerdote. Instrua-se, pois, o povo para que não recite as palavras “Por Cristo etc”. Da mesma forma, os MECE´s não o façam, por serem leigos, nem auxiliem o presbítero na elevação das espécies eucarísticas. É uma função eminentemente sacerdotal. Citamos, novamente, as palavras do Concílio: “nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desempenhar a sua função, faça tudo e só aquilo que, pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete.” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição “Sacrosanctum Concilium”, 28)
O povo deve responder com um solene “amém”, significado sua adesão ao sacrifício oferecido pelo padre, enquanto sacerdote, e, mais especialmente, por Cristo, que, além de vítima propiciatória, é também nosso Sumo Sacerdote.
· O Pater Noster:
É desnecessária e estranha à liturgia, qualquer cantiga que convide os fiéis a “dar as mãos”, antes do Pai Nosso. Primeiro, porque não é prescrita pelo Missal, o que mostra que não aponta para o sacrifício. E segundo, por quase que constranger o povo a dar as mãos, coisa que não é prevista no Pai Nosso. Nossa união deve ser de coração, e não de mãos.
Omita-se tão horroroso cântico antes do Pai Nosso, e deixemos de nos dar as mãos, eis que o gesto próprio de fraternidade é o “beijo da paz.” O ato próprio de quem reza o Pai Nosso na Missa, para o leigo, não é de mãos dadas uns aos outros.
Sempre seja dada a exortação tradicional do celebrante, conforme o Missal.
· A Pax e o Agnus Dei:
A Oração pela Paz seja recitada pelo sacerdote, pois é isso que prescreve o Missal Romano. O sacerdote é quem tem autoridade para, reunido os anseios do povo, apresentar a Jesus, a súplica prevista para esse momento.
Seja valorizado o momento do abraço da paz, mas com decência e ordem. Nada que excite o coração seja feito, para não perdermos a tranqüilidade própria de quem está indo comungar em breve, entrando em contato íntimo com Nosso Senhor. Não há espaço para “cantos de paz”, pois o Missal não prescreve e também para não criar clima de euforia com palmas e danças que, em outros momentos benéficas, despertam sobremaneira o fiel da paz de espírito que lhe deve tomar conta. O ideal é que não haja música, pois isso não é previsto no Missal. Regra de ouro da liturgia: o que não é previsto deve ser evitado!
O Cordeiro de Deus seja dito ou cantando conforme sua versão correta, segundo a tradução da CNBB: “Cordeiro de Deus, que tirai O PECADO do mundo” – embora a tradução literal do latim seja “pecados do mundo”, peccata mundi.
· A Comunhão:
Espere-se o sacerdote e os MECE´s comungarem, para, depois, iniciar-se o comentário e o canto chamado Communio.
Cuide-se que as letras sejam eucarísticas, pois muitas igrejas mantém cantos bonitos mas que não refletem o que está sendo feito.
· A Post Communio:
Seja recitada, pelo sacerdote, a antífona de comunhão do dia. Após, um silêncio reverente e um canto de ação e graças, melodioso e que não agite os corações, pois devemos desfrutar do doce momento da comunhão e perceber o mais possível dos frutos da Eucaristia.
Antes dos avisos, seja feita a Oração Após a Comunhão.
Os avisos devem ser breves, objetivos.
· A Bênção e o Ite Missa Est:
Utilize-se a bênção própria da Missa ou uma das alternativas solenes, e não a bênção da saúde ou outra qualquer, que não é contemplada pelo Missal. A Missa tem uma bênção especial sua, do momento em que se está vivendo. Introduzir um sacramental na Liturgia da Missa é acrescentar-lhe um elemento estranho. Ainda mais que a Eucaristia e a Missa, em si, são fontes de cura, não necessitando de uma bênção adicional de saúde.