– Por que a Teologia da Libertação é horrenda, medonha e inimiga de Deus e do homem?
Basicamente por negar a própria essência da Religião, que é a ação sobrenatural (acima das possibilidades da natureza humana) da graça de Deus na Redenção do homem. A Redenção é reduzida a uma melhoria social, conquistada pela luta natural, s Sacramentos são vistos como símbolos naturais de algo igualmente natural, e não como sinais visíveis e eficazes de uma realidade sobrenatural, etc.
Isto é tornado ainda mais grave pelo fato de ser usado um vocabulário católico para expressar idéias contrárias à Religião, usando de “libertação” para falar de reorganização social igualitária, “pecado” para falar de estruturas sociais de classe, “teologia” para falar de sociologia, “evangelização” para falar de agit-prop (“agitação e propaganda”, nome da seção de um partido comunista encarregada de difundir o marxismo), etc.
Assim esta heresia conseguiu em alguns lugares, aproveitando-se da imensa confusão que ocorreu depois do Concílio Vaticano II e usando um tal “espírito do Concílio” para opôr-se ao que o texto do Concílio mandava, conquistar dioceses importantes e, o que é ainda mais triste, em grande medida as congregações que até então eram as mais fiéis à Igreja: jesuítas, dominicanos e franciscanos.
Nas dioceses submetidas ao duro tacão da TL, a Fé Católica é perseguida dentro da Igreja, bons padres são ostracizados, as pastorais não podem ser religiosas (na Diocese de Vitória já fui advertido por rezar a Ave Maria no programa de alfabetização que havia montado nas favelas!!!), as seitas crescem como cogumelos e as vocções desaparecem.
Graças a Deus, porém, Sua Santidade o Papa João Paulo II, sob a maternal proteção da Santíssima Virgem Maria de Czestochowa, Destruidora do Comunismo, está conseguindo acabar com esta heresia na América Latina. Provavelmente meus netos irão estudar esta heresia como uma nota de pé de pagina nos livros de História da Igreja, algo como: “Teologia da Libertação: heresia materialista, espécie de ressurgência marxista do Sillon, que grassou por pouco tempo na América Latina. Cf.: Sillon, João Paulo II”. 🙂
Infelizmente ainda há alguns bispos que seguem esta linha, mas a imensa maioria já está chegando à idade de aposentar-se. Além disso, como esta heresia é na prática contrária ao sacerdócio, as vocações nas dioceses TL são pouquíssimas e assim que morrerem os últimos isso acaba. Há também alguns bispos TL mais novos, infelizmente (como D. Pedro Casaldáliga, que tem em sua homepage uma foto sua abraçando o perseguidor da Igreja Fidel Castro), mas são uma minoria e em geral não estão em posição de influenciar além das fronteiras de suas dioceses.
Note que não defendo de forma alguma o neoliberalismo, novo nome aliás de uma velha mentira, oriunda da mentalidade protestante, especialmente calvinista. A Revolta Protestante foi feita para isso, para permitir que uma classe recém-surgida (a burguesia) pudesse achacar e cometer o pecado de usura e achar que não ia para o Inferno por causa disso. O “neoliberalismo” é simplesmente o nome da moda da mesma velha mentira.
Solução? A Doutrina da Igreja, vista por seu lado social. Apoiar a propriedade privada e a pequena empresa, proporcionar condições dignas de trabalho ao empresário e ao assalariado, etc.
- Fonte: A Hora de São Jerônimo